Funcionários do IBGE fazem greve de 24 horas contra decisões da administração
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Funcionários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizam nesta terça-feira uma paralisação de 24 horas contra decisões tomadas pela atual administração do instituto, de acordo com o sindicato dos funcionários do IBGE.
A principal insatisfação, segundo o sindicato, é contra a criação do IBGE+, uma fundação pública de direito privado que está sendo chamada de "IBGE paralelo", cuja constituição foi aprovada pelo Ministério do Planejamento e Orçamento.
O sindicato alega que as informações coletadas pelo IBGE+ poderiam ser vendidas ao setor privado. De acordo com o IBGE, o objetivo da fundação é proporcionar opções e alternativas orçamentárias adicionais à atualização, inovação e avanço tecnológico do instituto.
Os funcionários do instituto também são contra a proposta de mudança de endereço da sede da entidade, do centro do Rio de Janeiro para o Horto, na zona sul, além de alterações no esquema de trabalho remoto dos empregados.
"A principal pauta é a criação da fundação de direito privado. No conjunto de ações, a direção do IBGE age sem nenhuma razoabilidade e nenhum diálogo com a categoria", disse à Reuters o diretor do sindicato dos funcionários, Bruno Perez.
Em nota, o IBGE afirmou que não foi avisado oficialmente sobre a greve.
"Cabe ao IBGE zelar pela lei e o papel democrático das relações de trabalho, para a conclusão, a contento, do plano de trabalho referente ao exercício de 2024", disse o instituto em nota.
(Por Rodrigo Viga Gaier)
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