Quaest: Lula teria 32% se eleição fosse hoje; Marçal e Tarcísio ficam em 2º
Pesquisa Quaest divulgada neste domingo (13) mostra que, se as eleições presidenciais de 2026 fossem hoje, o presidente Lula teria 32% dos votos. O ex-coach Pablo Marçal (PRTB) e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) aparecem em empate técnico na segunda posição.
O que aconteceu
Lula estaria na liderança da disputa presidencial na disputa contra Tarcísio e Marçal. O levantamento mostra o presidente com 32% das intenções de voto. Marçal (18%) e Tarcísio (15%) estão empatados tecnicamente dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Veja o resultado da pesquisa
- Lula (PT): 32%
- Pablo Marçal (PRTB): 18%
- Tarcísio de Freitas (Republicanos): 15%
- Indecisos: 18%
- Branco / nulo / não vai votar: 18%
Entre eleitores de Bolsonaro, liderança é disputada entre o governador e o ex-coach. Nesse caso, a parte da população que votou em Bolsonaro em 2022 se divide em fatias quase iguais numericamente: 33% declararam voto em Marçal e 32% em Tarcísio. Lula ficou com 4% das intenções de votos de bolsonaristas. Já entre seus próprios eleitores, Lula tem 71%.
Intenções de voto entre eleitores de Bolsonaro
- Pablo Marçal (PRTB): 33%
- Tarcísio de Freitas (Republicanos): 32%
- Lula (PT): 4%
- Indecisos: 14%
- Branco / nulo / não vai votar: 18%
Intenções de voto entre eleitores de Lula
- Lula (PT): 71%
- Pablo Marçal (PRTB): 6%
- Tarcísio de Freitas (Republicanos): 5%
- Indecisos: 11%
- Branco / nulo / não vai votar: 8%
Nos recortes por região, Lula empata tecnicamente com Marçal no Sul e lidera nas demais regiões. Segundo o levantamento da Quaest, o presidente tem 25% das intenções de voto dos sulistas. O ex-coach, por sua vez, ficou com 23%, e Tarcísio, 13%. Lula aparece à frente no Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste/Norte —para a pesquisa, a Quaest juntou as duas últimas regiões.
Mais pobres acham que Lula não deveria ser candidato à reeleição. Na fatia do eleitorado de renda familiar até dois salários mínimos (R$ 2.824), 56% dizem que o presidente não deve entrar na disputa para eventual quarto mandato —em julho, esse percentual era de 40%. Os que dizem que ele deve tentar são 44% —há três meses, 57% haviam dado essa opinião.
A Quaest ouviu 2.000 pessoas para a pesquisa. As entrevistas foram realizadas entre 25 e 29 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o índice de confiança, de 95%.