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'O melhor de todos nós': publicitários lamentam morte de Olivetto

do UOL

Renato Pezzotti

Colaboração para o UOL, em Piracicaba (SP)

13/10/2024 22h44Atualizada em 13/10/2024 23h16

O publicitário Washington Olivetto morreu hoje (13), aos 73 anos. Ele estava internado no hospital Copa Star, no Rio, após complicações em uma cirurgia no pulmão.

Criador de comerciais memoráveis, como o primeiro sutiã de Valisère e cachorrinho da Cofap, Olivetto era um dos maiores nomes da propaganda brasileiro e um dos publicitários mais premiados de todos os tempos.

Dezenas de profissionais do mercado publicitário publicaram homenagens a Olivetto nas redes sociais. Confira algumas das frases:

O maior publicitário de todos os tempos. Um talento raro, uma pessoa culta, divertida, sofisticada e popular, um amigo elegante e legal, um corintiano fanático, um cidadão do mundo. Foi muito além da publicidade, virou um artista pop, formador de opinião, sem nunca perder a leveza e o humor.
Luiz Lara, fundador da Lew'Lara\TBWA, em publicação no Linkedin

Morreu o maior de nós. O João Gilberto da propaganda. Ele mudou tudo. Foi o golden boy da propaganda. Estamos todos arrasados.
Nizan Guanaes, em entrevista ao canal Globonews

É uma perda irreparável. Na verdade, quando a gente fala em publicidade, fica muito pequeno perto do que quer dizer o Washington para cultura popular brasileira. Ele foi tema de músicas, tema de escola de samba, tem uma infinidade de livros lançados. Um nome reconhecido mundialmente. Washington mudou a história de marcas, de personalidades e de incontáveis publicitários, assim como eu.
Hugo Rodrigues, presidente do conselho da WMcCann, em nota

Olivetto está por trás das campanhas que me fizeram acreditar que a publicidade poderia ser cultura, décadas antes das agências começarem a falar sobre isso. Ele estará, para sempre, presente através do trabalho de todo brasileiro que ousar sonhar em construir um nome internacional.
PJ Pereira, fundador da Pereira O'Dell, em publicação no Linkedin

Dia triste para toda a publicidade. Nenhuma dúvida de que ele foi o melhor de todos nós. Levou a publicidade brasileira para outro nível. Talentoso, inteligente, responsável e elegante. Competir com ele era muito difícil, mas sempre jogou limpo. Washington era Professor Emérito da ESPM e um amigo muito querido.
Dalton Pastore, presidente da ESPM, em comunicado

Com a notícia de sua morte, o mundo da publicidade perde um de seus maiores mestres. E eu perco uma referência absoluta. Sua genialidade transcendeu fronteiras. Olivetto não apenas fez campanhas inesquecíveis, mas marcou gerações com seu talento singular.
Stefano Zunino, country manager do WPP no Brasil, no Linkedin

Washington foi um gênio que representou uma geração brilhante da propaganda. Um cara especial e do bem. Tem gente que deveria ser proibida que morrer.
Roberto Medina, fundador do Rock in Rio, no Linkedin

Washington teve carreira decisiva para levar o nome da publicidade brasileira ao exterior e à memória de todos os brasileiros. Ele sabia como lidar com a emoção e uni-la a marcas, para mover as pessoas e engajá-las em boas causas e na direção de resultados de impacto para empresas e para a sociedade.
ABAP (Associação Brasileira das Agências de Publicidade), em comunicado

Durante 13 anos, a DPZ contou com o talento único de Washington Olivetto. Um legado fundamental para que a agência se fortalecesse como um dos espaços mais frutíferos para a criatividade brasileira. Depois, ele seguiu seu caminho. E seguiu fazendo história. Nós nunca deixamos de admirá-lo e de reconhecê-lo como um de nossos maiores ícones.
DPZ, agência onde Olivetto ganhou seu 1º Leão de Ouro em Cannes, em comunicado

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