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Restos mortais de alpinista encontrados no Everest podem resolver mistério de um século

12/10/2024 09h47

Os restos mortais de um homem que pode ser um alpinista britânico que desapareceu há cem anos enquanto tentava escalar o Monte Everest foram encontrados nas encostas do pico mais alto do mundo, anunciou a National Geographic. Se confirmada, a descoberta do corpo de Andrew Irvine poderia esclarecer um dos maiores mistérios da história do alpinismo moderno. Irvine e George Mallory foram vistos pela última vez em 8 de junho de 1924, a poucas centenas de metros do cume, antes de desaparecerem.

Os restos mortais de um homem que pode ser um alpinista britânico que desapareceu há cem anos enquanto tentava escalar o Monte Everest foram encontrados nas encostas do pico mais alto do mundo, anunciou a National Geographic. Se confirmada, a descoberta do corpo de Andrew Irvine poderia esclarecer um dos maiores mistérios da história do alpinismo moderno. Irvine e George Mallory foram vistos pela última vez em 8 de junho de 1924, a poucas centenas de metros do cume, antes de desaparecerem.

Desde que as primeiras expedições foram lançadas na década de 1920, mais de 300 alpinistas morreram tentando escalar esse que é conhecido por ser o pico mais alto do mundo.

Andrew Irvine e seu compatriota George Mallory estavam a poucas centenas de metros do cume do Everest, antes de desaparecerem.

O corpo do segundo foi encontrado em 1999 em uma altitude de mais de 8.300 m por uma expedição norte-americana. No mês passado, uma nova equipe financiada pela revista americana National Geographic encontrou um sapato contendo os restos de um pé humano sob a face norte do Everest, preso na geleira central de Rongbuk. Dentro dele, a equipe descobriu uma meia vermelha com a etiqueta "A.C. IRVINE" costurada, informou a revista.

Os membros da família do alpinista britânico se ofereceram para compartilhar amostras de DNA para confirmar a identidade dos restos mortais encontrados no Everest.

O Everest, também conhecido como "teto do mundo" (8.848 m), foi conquistado oficialmente pela primeira vez em 29 de maio de 1953 pelo neozelandês Sir Edmund Hillary e pelo nepalês Sherpa Tensing Norkay.

Descoberta pode mudar os rumos da história do alpinismo

Mas alguns membros da comunidade de montanhismo ainda estão convencidos de que eles foram derrotados em 1924 por George Mallory, um dos mais famosos alpinistas do período entre guerras, e Andrew Irvine, que morreu na descida do cume.

De acordo com eles, os dois homens estavam equipados com uma ou mais câmeras que poderiam conter evidências de sua façanha.

Já em 1933, uma expedição encontrou uma máscara de oxigênio e um picador de gelo pertencentes a Andrew Irvine. Mas a busca por uma câmera que pertencia ao grupo nunca foi bem-sucedida.

O fotógrafo e cineasta Jimmy Chin, membro da equipe da National Geographic que descobriu a bota de Andrew Irvine, esperava que a descoberta "diminuísse a área de busca".

Desde que as primeiras expedições foram lançadas na década de 1920, mais de 300 alpinistas morreram tentando escalar o Everest.

Todos os anos, o aquecimento global que afeta o Himalaia revela aos alpinistas que se sucedem nas encostas do Everest os corpos de alpinistas mortos durante a tentativa de conquistar o pico mais alto do mundo, que antes ficavam presos no gelo.

Alguns têm apelidos como "Sapatos Verdes" ou "Bela Adormecida", e seus equipamentos coloridos agora são usados como ponto de referência para os alpinistas durante a longa subida.

(Com AFP)

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