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Justiça manda Nunes e Flávio Bolsonaro apagarem posts com ofensas a Boulos

Ricardo Nunes e Guilherme Boulos disputam o segundo turno em São Paulo - Gabriel Silva/AtoPress/Estadão Conteúdo e Mariana Pekin/UOL
Ricardo Nunes e Guilherme Boulos disputam o segundo turno em São Paulo Imagem: Gabriel Silva/AtoPress/Estadão Conteúdo e Mariana Pekin/UOL
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Do UOL, em São Paulo

11/10/2024 20h52

A Justiça Eleitoral determinou que o prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), e o senador Flávio Bolsonaro (PL) removam quatro publicações no Instagram com ofensas ao candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL).

O que aconteceu

As publicações chamavam Boulos de "invasor", "extremista" e "fantoche de Lula". Nunes já cumpriu a ordem judicial, mas o senador do PL, ainda não.

"Olha aí o Boulos de verdade!", publicou Nunes. "O sujeito continua tendo orgulho dos anos de invasões e badernas que promoveu por aí? Definitivamente, alguém assim não pode comandar a nossa cidade". A publicação já havia sido removida da página no Instagram de Ricardo Nunes às 20h desta sexta-feira (11).

A publicação que terá de ser removida por Flávio diz que "Boulos vence nos presídios de São Paulo". "Boulos é o candidato preferido daqueles que não respeitam as leis e as instituições que garantem a segurança da nossa sociedade", diz o senador. Ele também chamou o candidato do PSOL de "fantoche de Lula" e "extremista". A publicação continua no Instagram de Flávio.

As afirmações de que o autor é um fantoche de Lula, que representa o caos, o desrespeito à ordem e à autoridade, têm o objetivo de macular a honra e a imagem do candidato Guilherme Boulos perante o eleitorado, extrapolando o direito à liberdade de expressão
Claudia Barrichello, juíza do TRE-SP

O TRE-SP também negou um pedido do atual prefeito para que o psolista retirasse do ar conteúdo que questiona a nomeação de um ex-cunhado do líder do PCC, Marcola. Uma das estratégias de campanha de Boulos é ligar a imagem de Nunes à facção criminosa, usando a nomeação de Eduardo Olivatto, chefe de gabinete em uma secretaria de Nunes e ex-cunhado de Marcola. Nunes pode recorrer da decisão.

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