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Empresário é morto por policial à paisana em boate de SC; agente é preso

Thiago Kich de Melo foi morto por policial à paisana em boate de Florianópolis - Reprodução/Redes sociais
Thiago Kich de Melo foi morto por policial à paisana em boate de Florianópolis Imagem: Reprodução/Redes sociais
do UOL

Colaboração para o UOL, em São Paulo

09/10/2024 14h51

Um empresário foi morto por um policial militar à paisana na entrada de uma boate na Avenida Mauro Ramos, no centro de Florianópolis, na terça-feira (8).

O que aconteceu

Thiago Kich de Melo, 28, foi morto por um disparo efetuado pelo policial. O agente, que não teve o nome divulgado, estava de folga no momento do ocorrido, conforme informações repassadas pela própria Polícia Militar de Santa Catarina.

Empresário foi morto após uma discussão com seguranças da boate supostamente motivada pelo valor da comanda. No momento da confusão, o policial interveio e efetuou um disparo, que acertou Thiago. A vítima morreu no local.

Policial comunicou o ocorrido ao seu superior e se apresentou voluntariamente, segundo a PM. O agente prestou depoimento na Polícia Civil e está à disposição da Justiça no 4º Batalhão da Polícia Militar, onde ele é lotado, e aguarda para passar por audiência de custódia.

Caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Polícia Civil de Santa Catarina. A PC informou que o policial militar trabalhava na boate onde o empresário foi morto — o que é proibido por portaria da PM do estado.

Corregedoria da Polícia Militar de Santa Catarina instaurou inquérito para apurar o ocorrido. O órgão quer determinar as circunstâncias em que o homicídio aconteceu e "identificar a possível incidência de crimes militares conexos". A corporação não quis se manifestar sobre o homem prestar serviços para a na boate.

Como o agente não teve a identidade divulgada, não foi possível localizar sua defesa para pedir posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.

O corpo de Thiago Kich de Melo foi velado e sepultado nesta quarta-feira (9) no bairro Itacorubi. Ele morava com a mãe e não tinha filhos. Thiago era proprietário de uma empresa de lavagem automotiva e não possuía antecedentes criminais.

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