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Sindicato cobra Petrobras após engenheira ser morta por rolo compressor

Rafaela Martins de Araújo foi atropelada pelo rolo compressor enquanto trabalhava - Reprodução
Rafaela Martins de Araújo foi atropelada pelo rolo compressor enquanto trabalhava Imagem: Reprodução
do UOL

Colaboração para o UOL, em São Paulo

08/10/2024 18h27

O Sindipetro-NF (Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense) cobrou medidas da Petrobras após a morte de uma engenheira atropelada por um rolo compressor em uma obra da estatal, em Macaé (RJ), na segunda-feira (7).

O que aconteceu

Sindipetro-NF disse atuar para que a estatal petrolífera "faça uma análise séria" sobre a morte de Rafaela Martins Araújo, 27. "Já solicitamos à Petrobras uma investigação rigorosa sobre esse caso", destacou o órgão em nota nas redes sociais.

Sindicato instaurou comissão interna para acompanhar as investigações sobre o ocorrido. "Alguns problemas já foram levantados, mas vai ser necessário criar uma comissão de análise de acidente para que a gente consiga identificar com mais clareza quais foram os motivos que levaram a esse acidente fatal", destacou o coordenador geral do Sindipetro-NF, Sérgio Borges Cordeiro.

Rafaela foi atropelada pelo rolo compressor após o equipamento supostamente ficar sem freio. A vítima era funcionária da MJ2 Construções, empresa terceirizada que presta serviços à estatal petrolífera e, no momento do atropelamento, atuava no Terminal da Petrobras localizado no bairro Cabiúnas, em Macaé.

Falta de sinalização

Equipamento era levado para abastecimento no momento em que perdeu o controle. Conforme Sérgio Borges Cordeiro, a engenheira fazia trajeto para ir trabalhar quando foi surpreendida pelo maquinário desgovernado. Ainda de acordo com o coordenador do sindicato, o local da ocorrência não tem sinalização para indicar separação de acesso de pedestres e máquinas.

Rolo compressor chegou a derrubar uma árvore que tinha no local. Rafaela foi socorrida e levada para uma UPA no bairro Lagomar, mas não resistiu e morreu. O condutor do maquinário ficou abalado após a morte da engenheira e precisou ser hospitalizado.

Caso é investigado pela 123ª DP (Macaé). De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, a suspeita inicial é de que houve uma "falha mecânica" que ocasionou a tragédia. Testemunhas já foram ouvidas e a investigação quer determinar "se houve alguma negligência ou imperícia" que resultou no acidente.

Petrobras afirmou estar "profundamente consternada". A petrolífera destacou que "irá formar uma comissão para investigar as causas do triste ocorrido". "A família da vítima está recebendo assistência da Petrobras e da empresa MJ2", completou a Petrobras.

O UOL não conseguiu contato com a MJ2 para pedir posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.

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