Rossi diz que assessores indicam necessidade de oferta pública
SÃO PAULO (Reuters) - A Rossi Residencial afirmou na noite de segunda-feira que assessores jurídicos da companhia concluíram ser necessária a realização de uma oferta pública de aquisição (OPA) por atingimento de limite de posição acionária estabelecido no estatuto da empresa.
Segundo fato relevante da Rossi, os acionistas Silvio Tini de Araújo e Lagro do Brasil Participações atuaram em bloco e atingiram participação na empresa acima de 25% do capital social.
Os assessores da empresa ainda concluíram que houve "regularidade" nos atos do conselho fiscal da companhia que convocou uma assembleia geral de acionistas para 23 de outubro sobre a OPA.
"A companhia também comunica que o conselheiro João Paulo Franco Rossi Cuppoloni informou a contratação de parecer do ex-diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e professor Pablo Renteria, confirmando necessidade de realização da OPA estatutária e da possibilidade de suspensão dos direitos dos referidos acionistas", afirmou a Rossi no fato relevante.
A nota técnica dos assessores da Rossi afirma que Lagro do Brasil e Tini de Araújo atingiram em abril 25,13% de participação na empresa.
A Rossi afirmou ainda que o pedido de OPA protocolado junto à CVM segue em análise. No pedido, a empresa pede que a autarquia determine a realização da OPA pela Lagro e por Tini.
(Por Alberto Alerigi Jr.)