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Galípolo: real mais desvalorizado e atividade aquecida exigem prudência

Gabriel Galípolo em sabatina no Senado - WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
Gabriel Galípolo em sabatina no Senado Imagem: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

Bernardo Caram;

08/10/2024 11h48

O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse nesta terça-feira (8) que o atual cenário com surpresas positivas na atividade, desancoragem das expectativas de inflação e câmbio mais desvalorizado demandam prudência na atuação da autoridade monetária.

Em sabatina na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado, que avalia a indicação de Galípolo para a presidência do BC a partir de 2025, ele afirmou que o trabalho da autarquia é buscar a meta de inflação definida pelo governo eleito e que isso deve ser feito colocando a taxa básica de juros em patamar restritivo por tempo necessário para alcançar o objetivo.

"Ainda tem uma desancoragem que nos incomoda e que, em conjunção com as diversas variáveis, expectativas desancoradas, mercado de trabalho mais apertado, condições que parecem mais adversas, um câmbio que parece permanecer em um patamar mais desvalorizado do que um tempo atrás e uma economia que vem surpreendendo, crescendo acima das projeções originais, é recomendada essa maior prudência do ponto de vista da política monetária", disse.

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