Falha em tubulação trava movimentação de gás em instalações da Eneva em Sergipe
SÃO PAULO (Reuters) -A Eneva informou nesta terça-feira que a movimentação de gás natural em suas instalações em Sergipe foi impossibilitada temporariamente por uma falha na tubulação que conecta a plataforma de regaseificação FSRU ao gasoduto marítimo.
Segundo a companhia, o problema afeta o fornecimento de gás à usina termelétrica (UTE) Porto de Sergipe I e à malha de transporte de gás natural. No caso da térmica, a Eneva afirmou que tomará medidas para garantir a oferta por meio de outro gasoduto.
A Eneva afirmou ainda que está avaliando a extensão e duração do evento, que será resolvido de forma definitiva com a substituição do Riser (tubulação de conexão) pela unidade disponível em seu estoque.
Mas a realização do trabalho "depende de contratação de prestadores de serviços especializados, não sendo possível estimar nesse momento o prazo para resolução do evento".
"Ações mitigadoras para garantir a operação da UTE Porto de Sergipe I e o cumprimento de todos os contratos e compromissos de fornecimento de gás estão sendo tomadas, utilizando-se, inclusive, da conexão ao gasoduto da TAG", acrescentou.
Com 1,6 gigawatt (MW) de capacidade, a termelétrica de Sergipe, movida a gás natural liquefeito (GNL) importado, começou a ser despachada neste mês pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em meio à seca severa que vem afetando o potencial de geração da usinas hidrelétricas do país.
O acionamento flexível da termelétrica da Eneva e de outras duas, Santa Cruz e Linhares, até dezembro, com o objetivo de atender os horários de pico da demanda por energia, foi aprovado no mês passado pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), como parte das ações preventivas do governo para maximizar os recursos do sistema elétrico nacional.
(Por Letícia Fucuchima; edição de Roberto Samora)
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