Distúrbios em frente à embaixada dos EUA em Bogotá em manifestação pró-palestinos
Membros do esquadrão policial anti-distúrbios da Colômbia entraram em confronto na segunda-feira (7) com manifestantes pró-palestinos que tentaram forçar a entrada na embaixada dos Estados Unidos em Bogotá, no dia do primeiro aniversário do ataque do Hamas a Israel, observou um repórter da AFP.
Centenas de pessoas compareceram à sede diplomática no centro-oeste da capital para protestar contra o apoio dos Estados Unidos a Israel, em guerra contra o grupo islamista palestino Hamas desde 7 de outubro do ano passado.
Os manifestantes derrubaram as cercas que separavam a calçada da propriedade da embaixada e o esquadrão policial os afastou com escudos, observou o repórter.
Os homens uniformizados entraram em confronto com os manifestantes. Alguns responderam atirando pedras ou agredindo-os com bandeiras.
A polícia municipal não respondeu a um pedido de informações sobre esses acontecimentos.
O ataque do Hamas em outubro de 2023 deixou 1.206 mortos em Israel, a maioria deles civis, segundo uma contagem da AFP baseada em números oficiais israelenses, que inclui os sequestrados que morreram em cativeiro.
A ofensiva israelense em resposta a estes atos matou mais de 41.900 palestinos na Faixa de Gaza, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas.
Na Colômbia, esta guerra afeta fibras sensíveis da diplomacia. O presidente de esquerda, Gustavo Petro, é a favor da causa palestina e rompeu relações com Israel em maio. Ele inclusive chama o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de "genocida".
O governo israelense considera as posições de Petro "antissemitas".
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