Chanceler italiano destaca plena sintonia com Milei após reunião
BUENOS AIRES, 8 OUT (ANSA) - A Argentina, com o governo de Javier Milei, fez uma escolha de direção em matéria política e econômica que a coloca em "plena sintonia" com a Itália.
A declaração foi dada à ANSA nesta terça-feira (8) pelo vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, em breve entrevista concedida durante o voo de Buenos Aires a São Paulo, onde fez um balanço da missão de sistema recentemente concluída na Argentina e confirmou a próxima visita da premiê Giorgia Meloni à capital do país.
"O encontro com Milei foi positivo, reiteramos o desejo de colaboração entre a Itália e a Argentina e, em breve, a primeira-ministra também fará uma visita", disse Tajani.
O vice-premiê também destacou a recepção "muito calorosa" de Milei, especificando que, na conversa mantida nesta manhã na Casa Rosada, os dois abordaram "especialmente questões econômicas" e, em particular, "a colaboração entre as indústrias italiana e argentina".
"A sua atitude em relação à Itália é muito positiva e acredito que deve agora desempenhar um papel cada vez mais importante na América Latina", acrescentou o ministro das Relações Exteriores.
Segundo Tajani, "assim como voltamos a ser protagonistas nos Balcãs, devemos voltar a ser também aqui, e acredito que a relação com a Argentina, reafirmada pelo encontro com Milei, é fundamental".
O chefe da diplomacia italiana acredita também que as escolhas feitas pelo governo Milei tanto em termos de política externa, com um claro alinhamento com o Ocidente, como de política econômica, colocaram os dois países em "perfeita harmonia".
"A liberdade econômica é fundamental, a política que o novo governo argentino está a adotar é uma política liberal e estamos em perfeita sintonia deste ponto de vista", disse o ministro.
"Também do ponto de vista político, a Argentina fez uma escolha de lado e a relação com o G7 também é de grande importância. O convite para a cúpula de Borgo Egnazia significou isso, que a Argentina hoje é um dos países com os quais o G7 compara e discute", concluiu. (ANSA).
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