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'Cessar-fogo é agora, amanhã pode ser tarde', diz chefe da UE sobre Gaza

4.abr.2023 - O Alto Representante da União Europeia para Relações Exteriores e Política de Segurança, Josep Borrell  - 4.abr.2023 - Olivier Matthys/Pool via Reuters
4.abr.2023 - O Alto Representante da União Europeia para Relações Exteriores e Política de Segurança, Josep Borrell Imagem: 4.abr.2023 - Olivier Matthys/Pool via Reuters

07/10/2024 13h11Atualizada em 07/10/2024 14h02

No aniversário de um ano da guerra entre Hamas e Israel, o alto representante para Política Externa da União Europeia (UE), Josep Borrell, afirmou nesta segunda-feira (7) que o conflito no Oriente Médio só tem piorado e que o momento de um cessar-fogo é agora.

"Um ano depois do terrível ataque contra Israel, a situação só piora. Os habitantes da região estão mais inseguros do que nunca e estão presos em um ciclo interminável de violência, ódio e vingança", disse Borrell em nota.

O alto representante da UE também reforçou a exigência "de um cessar-fogo imediato na região", de modo a "liberar todos os reféns e neutralizar esta situação extremamente grave" na Faixa de Gaza, que "tem tido repercussões no mundo todo".

"A UE continuará a trabalhar incansavelmente para preparar o caminho para a democracia em várias frentes", acrescentou Borrell, que citou novas eleições presidenciais no Líbano, o envio do exército libanês para o sul do país, um mandato mais forte para a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil) e a organização de uma conferência humanitária urgente como exemplos de ações que podem contribuir para o fim da guerra no Oriente Médio.

"O momento do cessar-fogo é agora, exatamente um ano após os ataques terroristas. Amanhã pode ser muito tarde", alertou.

Há um ano, o Hamas atacou Israel, deixando 1,2 mil mortos e fazendo mais de 250 reféns. O governo de Benjamin Netanyahu tem revidado a ofensiva com a justificativa de liquidar membros do grupo fundamentalista árabe, mas o saldo de mortos na Faixa de Gaza pelas forças israelenses ultrapassa 40 mil.

Além disso, há duas semanas, as forças israelenses atacaram o Líbano a fim de matar membros do grupo xiita Hezbollah, e quase 2 mil morreram até o momento, número que tende a aumentar.

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