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Ao ser reeleito, Paes diz que está na hora de acabar com a polarização

Eduardo Paes votou no Gávea Golf Club, zona sul no RJ - Paulo Carneiro/Ato Press/Folhapress
Eduardo Paes votou no Gávea Golf Club, zona sul no RJ Imagem: Paulo Carneiro/Ato Press/Folhapress
do UOL

Do UOL, no Rio de Janeiro

06/10/2024 19h47

Logo após Eduardo Paes (PSD) ser reeleito neste domingo (6) prefeito do Rio de Janeiro, o segundo maior colégio eleitoral do país, ele disse que eleição da cidade é o que se deseja para o Brasil: "Dá para se juntar, se unir".

"Aqui tem gente de direita, esquerda, com visão conservadora, progressista, essa é uma mensagem pro Brasil, que mandamos aqui", disse. "Está na hora de acabar com a polarização." O atual prefeito diz que "vai cuidar dos cariocas" e que será o "melhor de todos os mandatos".

Esta será a quarta vez que ele governará a cidade —feito inédito na história da capital fluminense.

O que aconteceu

Paes, 54, será prefeito do Rio pela quarta vez. Com 98% das seções totalizadas, Paes está reeleito, com 60,43%. Ele já administrou o município de 2009 a 2012; 2013 a 2016, e depois, de 2021 a 2024. Na nova gestão, terá como vice o então deputado estadual e ex-secretário da Casa Civil do município Eduardo Cavaliere (PSD).

Nove candidatos disputaram o cargo. Paes deixou para trás o candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Alexandre Ramagem (PL), seu principal adversário nestas eleições. Também concorreram Tarcísio Motta (PSOL); Carol Sponza (Novo); Cyro Garcia (PSTU); Marcelo Queiroz (PP); Rodrigo Amorim (União); Juliete Pantoja (UP) e Henrique Simonard (PCO).

Líder nas pesquisas. Paes liderou todas as pesquisas de intenção de voto realizadas durante o período eleitoral no Rio. As sondagens mostraram o candidato do PSD sempre à frente de Ramagem e com larga vantagem sobre os demais candidatos.

Principais adversários com apoio de Lula e Bolsonaro. Paes e Ramagem, os dois principais candidatos das eleições no Rio, contaram, respectivamente, com os apoios do presidente Lula (PT) e de Bolsonaro. Em ambos os casos, isso ocorreu de forma discreta.

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