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'Não podemos deixar o povo decidir desinformado', diz Lula após votar

do UOL

Do UOL, em São Paulo

06/10/2024 09h35

O presidente Lula votou na manhã deste domingo (6) em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Antes das 8h, eleitores já faziam fila para votar na Escola Estadual Dr. João Firmino Correia de Araújo. Após o voto, ele afirmou que o dia de eleição é um momento para escolher "quem tem biografia e cuida da cidade". E também criticou o "surgimento de candidatos que só falam mentiras e fake news".

O que aconteceu

Lula chegou ao local às 9h07 e votou cerca de 10 minutos depois. Da escola em São Bernardo, o presidente seguiu para o aeroporto internacional de Guarulhos, para recepcionar os brasileiros que estão chegando do Líbano. A primeira-dama Janja também deve ir ao aeroporto para receber os brasileiros repatriados. Ela vota na escola Rainha da Paz, em Pinheiros.

Lula defendeu a democracia e o combate às fake news. "Para o bem ou para o mal, é sempre o povo que vai escolher. E se ele tiver boas informações ele sempre vai escolher para o bem. O que a gente não pode é permitir que o povo vote desinformado", disse o presidente.

Lula pediu que as pessoas usem o seu direito de votar, independentemente da ideologia política. "Nem sempre vence o candidato que queremos, mas o mais importante é que na democracia as pessoas tenham o direito de votarem em quem quiserem".

Lula participou do último ato da campanha de Guilherme Boulos (PSOL) na avenida Paulista, em São Paulo, no sábado (5). Ele e o candidato a prefeito condenaram a divulgação de um laudo falso publicado pelo adversário do psolista, Pablo Marçal (PRTB). O documento tentava ligar Boulos ao consumo de drogas.

Mais cedo, ministro também atacou as fake news, citando o falso laudo divulgado por Marçal (PRTB). Alexandre Padilha, da pasta das Relações Institucionais, afirmou na manhã deste domingo que a eleição significa "a vitória da verdade sobre a mentira". O ministro disse também que no ano que vem deputados e senadores devem se debruçar sobre a legislação eleitoral para evitar a disseminação de informações falsas. "Acredito que vá ser um tema prioritário para que a verdade prevaleça e não as perversões", afirmou.

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