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Chefe das Forças Quds do Irã não foi contatado desde ataques em Beirute, dizem duas autoridades

Fumaça e chamas sobem nos subúrbios ao sul de Beirute, no Líbano, após um ataque, em meio às hostilidades em curso entre o Hezbollah e as forças israelenses - REUTERS/Amr Abdallah Dalsh
Fumaça e chamas sobem nos subúrbios ao sul de Beirute, no Líbano, após um ataque, em meio às hostilidades em curso entre o Hezbollah e as forças israelenses Imagem: REUTERS/Amr Abdallah Dalsh

06/10/2024 16h32

O comandante das Forças Quds do Irã, Esmail Qaani, que viajou para o Líbano após o assassinato do líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, em um ataque aéreo israelense no mês passado, não foi contatado desde os ataques em Beirute no fim da semana passada, disseram duas autoridades de alto escalão da segurança iraniana à Reuters.

Uma das autoridades disse que Qaani estava em Dahiyeh, região ao sul de Beirute, durante um ataque que teria como alvo um membro de alta patente do Hezbollah, Hashem Safieddine, mas a autoridade disse que ele não estava indo se encontrar com Safieddine.

A fonte disse que o Irã e o Hezbollah não conseguiram entrar em contato com Qaani desde então.

Israel tem atingido vários alvos em Dahiyeh enquanto empreende uma campanha contra o grupo libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã.

A segunda autoridade também disse que Qaani viajou para o Líbano após o assassinato de Nasrallah e que as autoridades iranianas não conseguiram contatá-lo desde o ataque contra Safieddine, que era bastante cotado para ser o próximo chefe do Hezbollah.

O Hezbollah não fez nenhum comentário sobre Safieddine até o momento.

Questionado sobre relatos de que Qaani pode ter sido morto em um ataque israelense em Beirute, o porta-voz militar israelense tenente-coronel Nadav Shoshani disse que os resultados dos ataques ainda estão sendo avaliados.

Ele disse que Israel havia conduzido um ataque no fim da semana passada contra a sede de inteligência do Hezbollah em Beirute.

"Quando tivermos resultados mais específicos desse ataque, nós os compartilharemos. Há muitas perguntas sobre quem estava lá e quem não estava", disse ele em um briefing a repórteres.

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