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Falso laudo de Marçal é 'motivo de prisão', diz Tabata

do UOL

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05/10/2024 10h32

A candidata a prefeita de São Paulo Tabata Amaral (PSB) defende a prisão do candidato Pablo Marçal (PRTB) pela divulgação do falso laudo que acusa o adversário Guilherme Boulos (PSOL) de ter usado cocaína.

O que aconteceu

Tabata Amaral escolheu a rua 25 de março para começar o seu último dia de campanha. E, apesar de querer falar de outros assuntos, o falso laudo de Marçal foi o principal assunto do início da manhã. "Não dá pra ignorar isso. Eu venho alertando há meses quem é Pablo Marçal. Pablo Marçal é um homem condenado com histórico muito pesado e que só sabe criar mentira, só sabe atacar para que tudo seja em torno dele", disse Tabata no início da sua agenda no último dia de campanha, neste sábado (5).

A candidata defende a prisão de Marçal. "Isso é muito grave, gente. Isso é motivo de prisão. E eu falo disso, apesar de ter sido um ataque contra o adversário, porque eu fui a primeira que teve coragem, dignidade de atacar Pablo, de mostrar quem ele era. Esse homem é um perigo e representa o que há de pior. Não é na política não, é na sociedade", completou Tabata.

Marçal só quer atenção, alertou a candidata. A candidata do PSB afirmou ainda que "tudo o que Marçal quer é que a gente passe as próximas quarenta horas falando sobre ele". "Ele não merece isso. São Paulo não merece isso. A gente está aqui desde cedinho conversando com as pessoas. Vendo a empolgação na rua."

Tabata comentou que as pessoas nas ruas não conversam com ela não sobre outros candidatos, mas falam de problemas reais da sociedade. "Vieram me falar do número de pessoas em situação de rua, vieram me falar da necessidade de emprego digno, vieram me falar da segurança das mulheres, vieram me falar da qualidade da educação."

O ministro do Empreendedorismo Márcio França, que é do mesmo partido da candidata, acompanhou a caminhada e também falou sobre o laudo forjado. "Se você olha as redes sociais, vê que todo mundo embarca na loucura dele. Mas não acho isso relevante do ponto de vista eleitoral", comentou o ministro, que chegou a comparar Marçal ao vilão Coringa, um "anti-herói que para muitos é tratado como bonzinho".

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