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Leia a íntegra do debate da TV Globo com os candidatos à Prefeitura de SP

do UOL

Colaboração para o UOL, em São Paulo*

04/10/2024 01h36Atualizada em 04/10/2024 03h07

Os candidatos à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB), participaram nesta quinta-feira (3) do debate organizado pela TV Globo, o último antes do primeiro turno no domingo (6).

Veja a íntegra do debate, que durou pouco mais de duas horas e foi mediado pelo jornalista e apresentador César Tralli.

[César Tralli]: São dez horas e cinco minutos, uma boa noite pra você! Muito obrigado aqui pela sua companhia!

Bem-vindos aos estúdios da Globo em São Paulo para o último debate do primeiro turno entre os candidatos à Prefeitura da capital paulista.

Oportunidade para você, eleitora e eleitor, avaliar as propostas de cada um deles antes de votar no domingo. Este debate também está sendo transmitido, ao vivo, no G1, na Globo News e no Globoplay.

Tenho o prazer de receber aqui no estúdio Pablo Marçal do PRTB, Tabata Amaral do PSB, Ricardo Nunes do MDB, Guilherme Boulos do PSOL e José Luís Datena do PSDB. Candidatos, boa noite. Muito obrigado aqui pela presença dos senhores. Agradeço muito mesmo a presença dos 5 candidatos.

Os candidatos vão fazer perguntas entre si, ao longo de 4 blocos, então eu trago agora aqui pra você a nossa dinâmica. No primeiro e no terceiro bloco, os temas são livres. No segundo e no quarto bloco, eu vou sortear os temas que estão aqui nessa urna. Ao longo do debate, então, a ordem em que os candidatos farão as perguntas ela foi decidida em sorteio, segunda-feira, na presença de representantes dos partidos. O candidato ou candidata que se sentir moralmente ofendido ou ofendida pode pedir direito de resposta. A produção do debate e eu vamos analisar o pedido e anunciar a decisão assim que possível. Se o pedido for considerado procedente, o candidato ofendido vai ter um minuto para se defender. Ainda conforme as regras assinadas, os senhores não podem deixar suas posições nem exibir para as câmeras documentos, panfletos ou textos, nem mostrar, nem usar tablet e celular.

As regras também estabelecem que este seja um debate respeitoso. Quando um candidato se referir diretamente ao outro, deve tratá-lo sempre pelo nome, sem qualquer insulto. O candidato que não cumprir as regras e desrespeitar os concorrentes e, portanto, desrespeitar o público, você, vai receber uma advertência. Na primeira advertência, perderá um minuto das considerações finais. Em caso de segunda advertência, ficará sem as considerações finais. E na terceira, será excluído do debate.

Nós esperamos que isso não seja necessário, numa democracia, o que todos esperam e desejam é que o debate público ocorra em torno de ideias, de propostas para a cidade de São Paulo. Portanto, o encontro civilizado em respeito a você, eleitora e eleitor, que está, neste momento, acompanhando a gente aqui. Vamos então começar o debate?

Lembrando pra você também que em cada bloco todos perguntam e todos respondem. Portanto, quem pergunta tem que escolher um candidato que ainda não tenha respondido no bloco. Esse candidato vai ter 40 segundos para fazer a pergunta e quem responde vai ter um minuto e quarenta segundos. Em seguida, o candidato que perguntou terá um minuto e quinze para a réplica e o que respondeu, um minuto para a tréplica. Lembro então que nesse primeiro bloco o tema é livre e, pelo nosso sorteio prévio, feito na segunda-feira, o candidato Ricardo Nunes, do MDB é quem abre, portanto, o nosso debate. Candidato, peço ao senhor, por favor, que escolha para quem o senhor vai perguntar. O senhor tem 40 segundos e o relógio começa a contar agora.

[Ricardo Nunes]: Escolho o candidato José Datena. Boa noite. Queria agradecer a Deus a oportunidade de estar aqui, agradecer a vocês que estão nos assistindo. Datena, eu fiz um trabalho bastante importante de uma economia liberal aqui na prefeitura. Não criei nenhuma taxa, reduzi impostos, inclusive, eliminei taxa. E essa redução de impostos foi muito importante porque atraimos muitas empresas para a cidade de São Paulo gerando emprego e renda. Dentre os impostos que eu reduzi, por exemplo, o streaming, Netflix que você usa, eu reduzi esse imposto. O imposto do aplicativo para chamar serviços da uber, 99, qual é a sua posição sobre essa redução de impostos, Datena?

[Datena]: Primeiro, Ricardo, é uma pena que, na realidade, na reforma tributária, para igualar todos os estados de São Paulo você cometeu um grave erro de não, de forma definitiva lutar mais por São Paulo. A redução do ISS era importantíssima que São Paulo levasse guma vantagem porque é a cidade que mais produz para todo o Brasil. Isso foi uma penalização de uma forma geral em termos de impostos. A arrecadação de impostos em São Paulo ela é absurda. Só desse curso 56 bilhões é uma coisa impressionante. Ah, mas a possibilidade da Prefeitura reduzir impostos é restrita, é, mas dá para fazer. A minha proposta é trocar imposto por emprego. Quem construir, quem contratar mão de obra local para construir e gerar, construir hospitais, construir escolas e gerar emprego vai ter uma redução de IPTU mesmo. Taxa de fiscalização de empresa, que é um absurdo, você pode cortar pelo menos pela metade a um custo de 140 milhões. Dá para fazer, dá para fazer. Penalizar menos quem tem que investir. Eu sou completamente contra essa história de que o estado deve ficar contra a economia, deve auxiliar a economia porque o rico tem obrigação e vai fazer, durante a minha gestão, que o pobre tenha uma vida mais digna. Eu não quero o rico menos rico eu quero o pobre com uma vida digna isso é o capital quem gera.

[César Tralli]: Candidato o senhor tem 1 minuto e 15 para a sua réplica.

[Ricardo Nunes]: Olha como foi importante essa ação que a gente fez da economia liberal. A redução de impostos possibilitou a vinda de muitas empresas para cá. Como eu falei pra vocês, por exemplo, quando a gente pega o nosso celular e usa o aplicativo para chamar um táxi, um uber, um ifood, o ISS era 5%, eu baixei para 2. Toda a atividade de audiovisual, de franquia, franchising, tudo era 5 nós reduzimos para, 2. A TFA, taxa de fiscalização eu eliminei com ela não criei nenhuma taxa, não criei nenhuma taxa. E a gente poder, parou o tempo lá, pode continuar.

[César Tralli]: Pode continuar, por favor.

[Ricardo Nunes]: Eu estou sem tempo, Ah tenha tá, perdão, para que possamos fomentar a economia é de fundamental importância a atração de empresas, qual foi o resultado? Só de 2021, início da nossa gestão até junho desse ano, 57 mil empresas que estavam em outros estados e municípios vieram para São Paulo. Nos trouxe uma Aerr cada ação de 1 bilhão, 540 milhões, abriram novas 458 mil empresas. E é desse jeito, reduzindo impostos, fazendo com que as empresas possam vir para cá, evoluir, gerar emprego e renda é que a gente deve governar e está dando certo. Mesmo assim, aumentamos a arrecadação reduzindo impostos.

[Datena]: Olha a questão específica de territórios de emprego, não é? Explicando facilmente, ao invés de você entrar com OSs, com organizações sociais e grandes conglomerados de saúde por que não o hospital construir uma unidade do Einstein, construir uma unidade do sírio libanês, construir uma unidade do estar, do São Luís, na periferia? Claro, instalações mais modestas mas com equipamentos que o rico utiliza nos hospitais nos grandes pontos da cidade de São Paulo, nos bairros de gente rica. Médicos com a mesma qualidade e capacitação. Ao redor disso você pode criar comércio popular, escolas técnicas e ter uma saúde à altura de uma população que, por exemplo, na Jacu-Pêssego, ali na Zona Leste, tem quase que a população do Rio de Janeiro e é completamente desassistida. Dá para fazer? Dá e nós vamos fazer!

[César Tralli]: Pelo nosso sorteio prévio quem faz a pergunta agora é a candidata Tábata Amaral. Candidata, por favor, para quem a senhora gostaria de dirigir a sua pergunta? A senhora tem 40 segundos e o tempo está correndo.

[Tabata Amaral]: Candidato Nunes. Quando você assumiu a Prefeitura São Paulo tinha 30 mil pessoas na rua, agora, são mais de 80 mil pessoas. Na cidade mais rica do país. São Paulo foi a capital que mais caiu em alfabetização. Na saúde, as filas explodiram. Tem mais de 400 mil pessoas aguardando por um exame. São Paulo viu aumentar homicídio e batemos recorde de estupro e feminicídio. Então, eu lhe pergunto: Por que é que isso está acontecendo? Você está satisfeito? Você não acha que são resultados muito medíocres, muito ruins para a cidade mais rica do nosso Brasil?

[Ricardo Nunes]: Deputada, deputada, é... muito fácil ficar só criticando, seis anos de mandato a gente viu poucos ismo da sua ajuda aqui para a nossa cidade, inclusive, fazer uma observação, você falou de segurança. Segurança teve um projeto na Câmara dos Deputados para aumentar a pena de criminosos, a senhora, deputada, não votou. A gente esperava representando o Estado de São Paulo é que votasse porque é preciso aumentar a pena de criminosos, aí a gente combate não é só no discurso. Com relação às pessoas em situação de rua, eu fiz, olha só, gente, 10 vilas reencontro. Aluguei 4 mil vagas de hotéis. Dá um dado geral: Nós tínhamos 16 mil vagas para abrigos, sabe quantas tem hoje? 29 mil e 400 vagas. Eu trabalhei duro, chegando cedo na Prefeitura. Saindo tarde. Com uma grande equipe, cuidando das pessoas.

O Smart Sampa, que vai ter 20 mil câmeras, já tem 15 mil instaladas, vai ser uma revolução na questão da segurança pública nessa parceria que eu tenho com o Governador Tarcísio. É com ações concretas, não adianta ficar só criticando é preciso fazer como por exemplo eu fiz lá no bairro que você mora a UPA do Dorotéia, o alargamento da estrada do Alvarenga é com trabalho, gente. Vir aqui falar, criticar, criticar mas vamos falar do que fez, eu fiz, estou fazendo e vou continuar fazendo. Comentei agora, antes, como eu consegui elevar as finanças da cidade. Reduzindo impostos, atraindo empresas, aumentamos orçamento mesmo reduzindo-se impostos. E nessa arrecadação, retornar para a sociedade e fazendo aquilo que é preciso: Trabalho concreto. Não ficar só criticando.

[Tabata Amaral]: Eu poderia falar dos muitos projetos que tive a alegria de apresentar, relatar, como é o pé-de-meia, como são os absorventes nas escolas, como é um projeto importantíssimo que está hoje no Senado para mulher que foi vítima de violência doméstica ter o seu agressor usando tornozeleira eletrônica.

Mas, eu queria perguntar pra você que está nos acompanhando: Você conhece essa São Paulo que o Nunes está descrevendo? Você eleitor, eleitora está satisfeito? Porque eu não estou. Ele não responde e ainda diz que está a oitava maravilha, mas se Deus me desse a oportunidade, se o povo me der essa oportunidade da gente ter mudança aqui em São Paulo, saibam que eu vou trabalhar manhã, tarde e noite, 12, 18 horas por dia, por você que está nos acompanhando. Para São Paulo ter a melhor escola pública do Brasil, para sua criança ter o dia todo de atividade. É robótica, é inglês é uma dança, é um teatro, é um basquete, para a saúde voltar a funcionar.

Vou ter coragem para combater essa corrupção que a gente tem nas filas. E dá para fazer muito mais, gente! Dá para a gente ter monitoramento por câmera, reforçar o policiamento onde está inseguro, ter acolhimento para quem está doente. Mas eu preciso que vocês me respondam: A gente merece ou não merece mais? Porque eu acho que assim. E esse Prefeito é pequeno demais.

[Ricardo Nunes]: Olha, deputada, acho que não precisa de ofender, nós estamos aqui no debate, há poucos dias na eleição para trocar ideias, falar o que fez, o que está fazendo poderia ter falado por que não votou no projeto de aumento de pena dos criminosos. Eu tenho certeza que todo mundo que está nos assistindo concorda comigo que é preciso ter mais rigor com relação a isso. Na questão das filas de saúde. Nós tínhamos uma fila enorme, eu estou reduzindo a fila, tem muita coisa para fazer? Gente eu sei que tem. E é por isso que eu ajustei a saúde financeira da cidade, fiz no ano passado 6 milhões e 500 mil exames, estamos com vários exames já com a fila zerada. Outros, caminhando para reduzir e pode ter certeza, com o ajuste financeiro que eu fiz na cidade com as ações que a gente desenvolveu, a gente vai continuar trabalhando duro, firme, não só ficar criticando não, é trabalhar para poder diminuir a fila da saúde. Olha só, eu inaugurei 19 UPAs e essas UPAs, unidade de pronto atendimento, inclusive com laboratórios, vou inaugurar mais duas esse ano, é assim trabalhando com seriedade que a gente vai para frente.

[César Tralli]: Sua vez candidato Guilherme Boulos, por favor para quem o senhor gostaria de fazer a pergunta o senhor tem 40 segundos.

[Guilherme Boulos]: Boa noite Tralli, boa noite a quem está nos assistindo a minha pergunta é para Tabata. Mas antes eu quero falar com você que está em casa eu estava ouvindo aqui o Ricardo Nunes falar acho que você estava ouvindo também, não é possível, você acha que a saúde em São Paulo está desse jeito que ele está falando? Está boa, mil maravilhas? Você que vai para um hospital e demora 8, 9 horas para ser atendido? Você acha que está tudo bem? As pessoas vão para uma UBS, às vezes nem dipirona tem. Falta tudo. Um ano esperando na fila. Eu sou filho de pais médicos há 40 anos no SUS, acompanho isso há muito tempo. Por isso Tabata eu queria te perguntar: Onde você acha que a gestão Nunes errou?

[Tabata Amaral]: Se a gente olha hoje para a saúde e acho que é muito importante que a população entenda hoje isso. Tem mais recurso, são quase 20 bilhões de reais e ainda assim, foi uma gestão tão medíocre, tão inoperante que as filas explodiram, gente! Não é razoável! As pessoas ficarem esperando meses para fazer um exame. Eu estava no Tucuruvi faz 3 dias, e uma senhora, que está diagnosticada com câncer, me relatou que ela vai esperar até janeiro para fazer uma tomografia. Isso é desumano!

Essa é uma conta estúpida! Se a gente investe em exame, se a gente investe em prevenção, promoção da saúde, é melhor para a pessoa, é respeitoso, mas é melhor para o financiamento do SUS. Qual que é a minha proposta? A primeira coisa é ninguém vai esperar mais de um mês para marcar um exame. Eu vou ter coragem de enfrentar esse fura-fila. Porque a gente está cansado de ouvir que quem tem amigo na Prefeitura sempre tem uma denúncia dessa, consegue passar na sua frente. Então, é usar dados, tecnologia para organizar melhor essas filas e, com coragem e independência, combater a corrupção.

Eu quero que você que está nos acompanhando saiba: Na minha gestão, você vai saber qual é a sua posição na fila. E todo mundo vai poder saber qual é o tempo de espera para cada especialidade, para cada UBS, porque assim a gente enxerga o buraco. Onde é que está faltando UPA? Onde é que eu tenho que contratar mais médico? Então a primeira coisa é organizar essa fila para dizer pra você qual é a sua posição.

E aí, diferentemente do que acontece hoje, é a gente garantir que ninguém vai esperar mais de um mês para fazer o exame. Quem esperar eu me comprometo, se a Prefeitura falhar, a gente vai contratar essa vaga no privado.

[Guilherme Boulos]: Gente, eu juntei um time muito qualificado para revolucionar a saúde em São Paulo. Eu juntei e chamei a Marta Suplicy, a prefeita dos CEUs, do bilhete único para ser a minha vice, a Marta é a minha vice. Tenho o apoio do Presidente Lula que já disse, conversei com ele hoje, que vai me apoiar para fazer o poupa tempo da saúde. Como é que vai funcionar? A gente vai zerar a fila de exame e consulta na cidade de São Paulo. Pode confiar e me cobrar depois. Vocês vão se lembrar disso. Vão ser 16 unidades onde vai ter lá centro diagnóstico, então vai ter ressonância, tomografia, endoscopia, um exame simples que aumentou muito a fila. E vai ter médicos especialistas, que a consulta também está demorando muito, às vezes um ano, uma mulher para passar num ginecologista, por isso nós vamos fazer o hospital municipal da saúde da mulher também. Esses poupa tempos da saúde vão ser onde a fila é maior, você vai ser atendido lá na hora. Com hora marcada.
Por exemplo: Vai ter poupa tempo da saúde no Grajaú e em Parelheiros. Vai ter poupa tempo da saúde no capão, porque hoje tem o hospital no Campo Limpo e no Mboi e no capão não tem. Vai ter em perus, vai ter no Itaim Paulista para que você possa ser atendido com a dignidade que merece.

[Tabata Amaral]: Um dos maiores problemas que a gente tem em São Paulo e no Brasil não é falta de recurso público é falta de coragem e trabalho duro para enfrentar a corrupção e garantir que o dinheiro está indo para onde mais precisa. E tem uma área que pra mim está gritando aqui em São Paulo que é a área da saúde mental a gente está vendo, pessoal, adoecimento de toda a população são policiais que se suicidam, hoje tem mais policial que morre por suicídio do que em confronto, são mães com depressão, jovens com ansiedade. E se a gente olha uma cidade tão grande como a nossa, 12 milhões de habitantes, apenas 1,300 psicólogos.

Esse é um compromisso que eu tenho com vocês, a gente vai olhar para a questão da saúde física e também da saúde mental. Todo posto vai ter uma equipe de saúde mental. Toda a escola vai ter um psicólogo. E a gente vai ter vaga para quem está doente, inclusive, para quem está na rua. Trago esse compromisso com vocês porque criei a primeira bancada da saúde mental no congresso e eu sei que nossa população está adoecendo aqui e não está dando conta hoje.

[César Tralli]: Candidato José Luís Datena é a vez do senhor perguntar o candidato que ainda não perguntou e respondeu nesse bloco é o candidato Pablo Marçal então eu peço ao senhor que, por favor, pelas regras, dirija a pergunta ao candidato Marçal, o senhor tem 40 segundos e o tempo está correndo.

[Datena]: É interessante a gente ficar ouvindo essa conversa política. É muito legal, parece que tudo vai ser resolvido aqui. E, de vez em quando, acho que é melhor simplificar e fazer um papo reto com você. Sabe? É... o Marçal, uma pergunta muito simples, porque parece simples mas não é: Como é que você pretende, por exemplo, resolver o problema de roubo de celular que, na maioria das vezes ou muitas vezes vira latrocínio, morte e a pessoa não é penalizada da forma que deve ser penalizada e isso é coisa de crime organizado.

[Pablo Marçal]: Boa noite a todos, Boa noite candidatos, ao Tralli e em memória do Cid Moreira eu... lamentei pela grande perda aí do Brasil hoje. Eu ouvi a Bíblia inteira pela voz do Cid Moreira agradeço por tudo o que você fez pela televisão brasileira. Sobre roubos e furtos de celulares, obrigado aí pela pergunta, Datena. Tem como você tratar a segurança pública com a causa e tratar no efeito. No efeito é com tecnologia, estourando os lugares onde esses celulares estão sendo recepcionados, rastreando isso através de aplicativo e bloqueando essas máquinas, na causa gerando emprego. Nós vamos gerar 2 milhões de empregos nas periferias de São Paulo e o maior direito social que existe no mundo é o emprego.

Com o empregabilidade, tendo oferta de emprego já diminui a criminalidade. O que está acontecendo hoje? As pessoas, elas percebem que não são vigiadas, por isso a gente, no nosso plano de governo tem um anticrime a gente vai fazer, através de câmeras inteligentes, a análise preventiva não para encarcerar mas para mostrar que tem vigilância nessa cidade. Nós vamos reforçar a operação delegada, trazendo também para as polícias civil e militar, hoje é só a militar, vamos aumentar esse contingente. E uma coisa que todo mundo vai saber a partir de primeiro de janeiro, votando no 28, agora no final de semana, fazendo M, faz o Maí, no próximo ano vai ter um jejum de crime, o primeiro mês do próximo ano, bandido vai ter que praticar essas coisas em outra cidade ou então vai ter que arrumar um emprego aqui eu acredito de verdade que chegou um tempo onde a gente vai experimentar a última geração do crime. Com educação, com educação focada a nossa cidade vai mudar.

[Datena]: Olha, meus amigos e minhas amigas eu sei que você tem o direito de ir e vir isso é um direito constitucional, mas, por favor, não use o celular na rua, a não ser em caso de extrema necessidade, senão você vai ser roubado. Está certa a colocação que o combate tem que ser direto à recepção, ao receptador. Esse é o grande criminoso, a história do ovo ou da galinha. Tem um projeto piloto em santos, que se a polícia chegar numa loja que vende celular e tiver um celular sem nota, o cara vai responder por receptação e ter a sua loja fechada. Por que não imitar isso aqui na Prefeitura de São Paulo?

Outro detalhe, grandes shows, aglomeração, a polícia comunitária, a Polícia Civil em eub rito à conseguiu reduzir 50% o roubo de celular por quê? Drones não é? Percebendo o cara que está lá roubando e policiais civis, principalmente, infiltrados, não é?

Isso é fundamental porque o roubo de celular que parece um crime menor, não é. Ele é terrível, tem que ser combatido como o roubo de carro, como o roubo de moto, porque leva vidas todos os dias.

[Pablo Marçal]: Tem um roubo que é bem pior do que esse que é o roubo do dinheiro público, eu estou num jogo desigual aqui nesse debate porque eu não apareci nenhuma vez na televisão, nenhuma vez no rádio e as pessoas que estão aqui, exceto eu gastaram mais de 100 milhões de reais em dinheiro público para fazer campanha e propaganda enganosa, inclusive. O que a gente precisa, de verdade, é de usar uma mudança de mentalidade da nossa sociedade senão a gente sempre vai ficar se curvando para políticos, eles usam o nosso dinheiro, conseguem contratar marqueteiros multi milionários, entram na nossa cabeça e a gente sempre escolhe o menos pior. Eu me coloquei à disposição, se você puder entrar aí no meu instagram, derrubaram até as minhas contas do instagram, estou com a conta reserva, Pablo Marçal, agora está sendo postada uma proposta Paraná a segurança pública. Eu quero te pedir, nesse final de semana vai estar fazendo 28 graus em São Paulo, não sei se é coincidência, o número que você vai colocar naquela urna eu quero que você me encare ali e aperte 28 e confirma.

[César Tralli]: Candidato Pablo Marçal é a vez do senhor perguntar o senhor é o quinto a perguntar pelo nosso sorteio prévio e, necessariamente, o senhor tem que fazer a pergunta para o candidato Guilherme Boulos. 40 segundos o tempo está correndo, por favor.

[Pablo Marçal]: É uma grande oportunidade que a cidade de São Paulo tem de ter alguém que gere emprego, que é empreendedor raiz. Alguém que estudou em escola pública, eu estou me apresentando aqui porque você não me viu na propaganda eleitoral. Filho de faxineira, filho do funcionário público. Venci na vida. E eu quero te servir, eu quero que a política, a partir da minha entrada seja ato de falante ria não de gente querendo usar da política para crescer na vida. A pergunta para o Guilherme é: Guilherme o que vai ter de disruptivo, como você vai abrir empresas, como você vai baixar imposto? O que tem de inovação no seu, no seu governo? O que São Paulo vai brilhar em relação ao mundo, caso você consiga liderar São Paulo?

[Guilherme Boulos]: Olha, gente, o trabalho que nós vamos fazer a partir de primeiro de janeiro do ano que vem vai levar emprego para a periferia da cidade. Você que mora na zona leste, e atravessa a cidade toda, pega a Radial lotada lá em São Mateus, pega Radial, Aricanduva, a Marechal Tito, no Itaim Paulista, toda lotada ou você do extremo da zona sul, que demora duas horas no ônibus lotado, a gente vai gerar emprego perto da sua casa, estimulando, inclusive, com redução de IPTU para as empresas que forem gerar empregos na periferia.

Esse é um compromisso que eu faço com vocês.

Agora, eu queria dialogar com você que está vendo hoje, e às vezes vê candidatos com uma postura aqui que tiveram posturas diferentes é... com gente que, às vezes, perdeu a crença na política, que acha que é tudo igual, que não vai mudar. Eu te entendo, te entendo porque, de fato, tem gente que usa a política para ganhar dinheiro. Porque, de fato, tem gente que só aparece de 4 em 4 anos fingindo que se importa com você. Essa é a nossa diferença, eu estou na luta e não é de hoje, não é só em tempo de eleição. Eu já participei de 4 eleições, sou deputado e moro na mesma casa lá no Campo Limpo. Pra mim a política é um instrumento da gente melhorar a vida das pessoas, é para isso que eu luto, por justiça social. Agora, sozinho eu não consigo. Por isso eu preciso do seu apoio, da sua confiança no domingo que vem, votando no 50, para que a gente consiga fazer uma mudança de verdade na cidade de São Paulo.

[Pablo Marçal]: Eu sou o único candidato aqui que não deve favor pra ninguém, não estou devendo a Prefeitura para ninguém e... e eu acredito de verdade que a gente pode vencer no primeiro turno. É um governo do povo. Começamos com 5%, estamos liderando na pesquisa ver tá que acertou do governo do estado.

Estamos 15 pontos aí na frente do terceiro colocado, para você ter uma ideia, na futura estamos em primeiro, nas treco euns estamos em primeiro tem 30 dias e no data povo é assustador. Todo mundo fazendo isso aqui, fazendo o M. Eu quero te falar que esse não é um sonho de vida meu ser Prefeito, mas é uma missão que Deus colocou no meu coração. Eu sou um cidadão que estou indignado com esse estilo de política. Então eu não quero pegar tudo o que eu construi e ir embora desse país, eu quero que esse país dá certo. Eu tenho certeza que São Paulo dando certo o Brasil inteiro vai dar certo. Eu te peço. Peço humildemente que você avalie, não só as propostas, mas o que cada um carrega e a potência que cada um pode desenvolver para construir essa cidade para um outro patamar, levar a gente para um patamar de desenvolvimento tecnológico, onde vai ter tanta oferta de emprego que vai ter que vim gente para cá para ocupar esses empregos. No domingo, é 28. Tamo junto!

[Guilherme Boulos]: Olha, gente, é... você que está assistindo esse debate numa quinta-feira à noite, a 3 dias de uma eleição, precisa saber o que vai estar em jogo no próximo domingo. Você vai poder decidir se você quer São Paulo do jeito que ela está hoje, e aí vem a propaganda do Ricardo Nunes, diz que está tudo lindo, maravilhoso, que não tem fila na saúde, que o ônibus não é lotado. Mas você vive a cidade real.

Ou então se você quer uma mudança pra valer. Essa mudança é comigo e com a Marta. A mudança pra fazer São Paulo avançar, para olhar para as periferias. A Marta que fez os CEUs, todo mundo sabe a revolução que os CEUs representou na periferia. Hoje ela está comigo.

E aí você precisa fazer a comparação. E o melhor, olhe no olho de cada um que tiver aqui quando tiver falando. Olhe no olho do Nunes, você vê verdade nele? Olha no olho do Marçal? Você vê alguma coisa que não seja vaidade ali? Por isso, vote 50 no domingo!

[César Tralli]: Muito bem. Todos os candidatos perguntaram. Todos os candidatos responderam. Nós vamos fechando aqui o nosso primeiro bloco então. Vamos fazer um intervalo bem rápido e, na volta, os candidatos farão perguntas com temas determinados que eu vou sortear aqui na hora no estúdio. Tá bom? Não perca esse debate é pra você, eleitora e eleitor! É a Globo, nas eleições 2024!

[César Tralli]: São 10h36, estamos de volta ao vivo aqui com você dos estúdios da Globo em São Paulo, com o último debate entre os candidatos à Prefeitura da capital paulista antes do primeiro turno, neste domingo. E neste bloco agora as perguntas serão feitas com temas determinados por sorteio.

Vou então sortear um tema aqui. Nós temos 15 temas na urna. E o tema sorteado é: Mobilidade. Pelo sorteio que nós fizemos na presença das campanhas na segunda-feira, quem abre este bloco é a candidata Tabata Amaral. Candidata, para quem a senhora gostaria de dirigir a pergunta, neste tema mobilidade, 40 segundos, e o relógio está contando.

[Tabata Amaral]: Candidato Pablo. A gente tem uma coisa em São Paulo que sufoca a gente, que nos angustia muito, que é o trânsito que aumenta. Mas, quem está no transporte público a situação é muito pior. A gente tem hoje as pessoas passando, em média, 2 horas e 40, na verdade, um pouquinho mais. E quando a gente pensa quem está em perus, quem está em março que ela a gente sabe que pode ser muito maior do deslocamento.

Até agora, eu vi muito pouco do candidato Pablo de proposta real, concreta. Eu vi ele falando de um bondinho de um teleférico, então eu acho que vale a oportunidade: Qual é a sua proposta concreta, real, para dar velocidade ao transporte público aqui em São Paulo?

[Pablo Marçal]: Terminar os corredores que foram prometidos no plano de governo do Covas. Fazer os 10 bolsões de entrada das 10 rodovias da cidade de São Paulo, Castelo Branco, Anhanguera Fernão Dias, Dutra, todas as entradas, Raposo Tavares, para quê? Para que as pessoas, mais de 1.500 carros que entram todos os dias na cidade ajude a não poluir ficando nesses bolsões interligando ao sistema de transporte.

A solução mais inteligente de mobilidade da cidade é o cinturão de empresas ou rodo empresas vai ser 120 quilômetros de "empresarização" nas periferias para fazer 2 milhões de novos empregos. Para você ter uma noção, a cidade de São Paulo tem mais de 2 milhões de CNPJs é como se fosse um emprego para cada empresa, só que vai ser criada onde? Nas periferias.

Tendo na periferia, você vai diminuir esse deslocamento. Imagina você que mora na periferia não precisando de ficar uma hora e meia duas horas aí. Nós vamos fazer o giro de quadra a legislação brasileira hoje permite você virar à direita com sinal fechado como funciona nos Estados Unidos, vamos começar a testando no centro da cidade. E, depois, levando para os outros 95 distritos aí da cidade de São Paulo. Colocar via expressa nas marginais, controlada com câmeras inteligentes, duas ou mais pessoas para trafegar um pouco mais rápido. E essas soluções, de todas, do transporte, você tem que entender que (...) a gente vai usar rio também. Nós é... iremos fazer com que esses corredores e as zonas azuis também dos motociclistas sejam ampliadas. Tudo por quê? Hoje, você que mora na periferia, sabendo que o emprego está perto da sua casa, você vai ter paz e tempo com a sua família. Vote 28.

[Tabata Amaral]: Candidato, eu tenho propostas concretas para a gente ter mais emprego na periferia. Mas, quem está hoje no ônibus lotado, que aperta com a porta na cara que demora a passar que está quebrando não quer uma solução para daqui 5, 10, 20 anos. Eu sou filha de um cobrador de ônibus. Meu pai foi cobrador 15 anos atrás, por 8 anos. E tem uma coisa que sempre me surpreende, a linha que meu pai fazia, que é 507 J, lá do Selma até o centro de São Paulo ela está exatamente igual, veio a tecnologia, a cidade cresceu, veio a pandemia e as linhas de ônibus não foram alteradas.

A minha primeira proposta que é imediata e é concreta é usar a tecnologia para a gente ser mais eficiente. Garantir ião redesenho das linhas para contemplar quem está nos extremos da cidade, olhar para o trajeto que a mulher faz, que vai para a creche, que vai para a igreja e o trabalhador, a trabalhadora chegar mais rápido. E tem mais investimento. Entregar os corredores de ônibus que o Nunes prometeu e não entregou, o da Radial Leste, da Miguel Yunes nesse, semáforo inteligente para o ônibus passar com o sinal verde se abrindo ter a pessoa poder saber que hora vai passar o ônibus. São várias intervenções que já foram testadas e que, de fato, funcionam pra você poder chegar no horário e com mais velocidade.

[Pablo Marçal]: A questão que eu falei do giro de quadra, que ainda nenhuma cidade nenhuma capital do Brasil fez, mas já está na legislação autorizando. Não tem investimento em infraestrutura, vai fazer como funciona hoje nos Estados Unidos, lá tem 50 estados, e em todos os estados tem isso, você chega, se puder virar ali na hora você trata o sinal vermelho como pare mas sempre à direito, à direito sempre livre.

Então, você, isso aumenta de 16 a 20% a velocidade dentro da cidade, a mobilidade. Uma outra coisa é terminar de investir nesses próximos 4 anos, colocar os semáforos inteligentes. Isso tem aumentado em 16% a mobilidade da cidade. O semáforo inteligente é aquele que tem o controle amarelo e a questão dos teleféricos para abençoar você que mora em comunidade a gente tem mais de mil favelas, comunidades e jardins e parques na cidade, esse teleférico é pra vocês, não é uma resposta para a cidade inteira, para que vocês não vivem, não sofram de verdade como vocês estão sofrendo. No domingo é 28.

[César Tralli]: Vou sortear mais um tema aqui. Os temas sorteados não voltam para a urna, né, importante lembrar.

E o tema é: IPTU. Quem faz a pergunta agora é o candidato Datena. Candidato, por favor para quem o senhor gostaria de dirigir a pergunta e o senhor tem 40 segundos.

[Datena]: Bom, eu quero dirigir a pergunta ao Guilherme Boulos. É... Boulos, muito se fala em redução de imposto, muito se fala em tornar o imposto uma oportunidade de alguém oferecer emprego,, o capital oferecer emprego a quem é pobre e nós vamos governar, eu vou governar para pobre. Esse é o grande detalhe, mas o rico tem que ajudar. Você diz que pretende voltar atrás com a reforma previdenciária, como é que você vai fazer isso sem aumentar imposto? Como é possível fazer isso?

[Guilherme Boulos]: Obrigado, Datena, pela pergunta. Olha, quero assumir esse compromisso olhando no seu olho, eleito Prefeito de São Paulo, não terá nenhum aumento de imposto na cidade. Sabe por que, Datena? Porque hoje o problema da Prefeitura não é falta de dinheiro, dinheiro tem, nós estamos com o maior orçamento da história da cidade, o que falta é um Prefeito com vontade, coragem para fazer as coisas que têm que ser feitas. E eu vou fazer!

Então, não tenha dúvida disso. Esse compromisso está assumido. Agora, eu queria aproveitar, eu estava ouvindo o diálogo anterior sobre mobilidade. Eu quero assumir um compromisso com você que é da zona sul, quem é do Grajaú, eu vou fazer a ponte Graúna gaivotas. Essa ponte vai desafogar a Belmira Marin e você vai ganhar meia hora no seu trajeto todo dia de manhã indo para o trabalho e, depois, voltando para casa. Quem é da região da Mboi mirim, lá do fundão, capela, Vera cruz, horizonte azul, quem é dessa região do Ângela, eu vou fazer o que eles prometeram e não fizeram, que é duplicar a estrada do Mboi mirim de ponta a ponta e garantir o corredor. E fazer isso com todas as regiões da cidade. Tinha corredor prometido na Aricanduva, tinha corredor prometido na Radial e na... na Celso Garcia, não fizeram.

Eu vou tirar do papel e vou fazer. Dinheiro tem, Datena, o orçamento esse ano é de 112 bilhões. E reafirmo o compromisso, fiz aqui e vai custar 728 milhões por ano, servidor público de São Paulo, eu vou revogar o confisco de 14% das suas aposentadorias que é uma crueldade hoje na cidade de São Paulo.

[Datena]: Bom, eu falei primeiro e ao invés de cobrar impostos, devolver isso para a sociedade que ofereça emprego para as pessoas e citei o território de emprego das periferias que é perfeitamente viável, é perfeitamente aceitável e vai melhorar a vida de muita gente e resolver parte da questão da saúde. Por que não fazer isso no centro também, com prédios que estão abandonados, que ninguém sabe de quem é esse prédio? Ninguém sabe para onde foi o dono desse preceito. Por que não fazer o sistema de Retrofit ué se puder fazer o Retrofit ué senão derruba tudo, compra e faz ali é... comércio, porque é... é um grande, é fundamental o comércio do centro tem que ser reativado. E as moradias têm que ser mais dignas.

Resolvendo o problema da "Cracolândia", o comércio volta a funcionar no centro, vai ter segurança no centro e, obviamente, que as pessoas vão poder morar com tranquilidade no centro, pessoas que compraram suas casas há mais de 20, 30 anos e que não conseguem morar por causa da terrível situação em que se encontra a "Cracolândia". Reduzir imposto para facilitar a sua vida. Isto não é conversa furada, não!

É papo reto com você mesmo!

[Guilherme Boulos]: Bom, Datena, você trouxe a questão da moradia. Esse é um tema que eu conheço porque atuei 20 anos no movimento de luta por moradia, o que me orgulha muito e ajudei mais de 15 mil famílias a conseguir suas casas. Eu vou criar, a partir do ano que vem, o programa periferia viva. Como é que vai funcionar, gente? Você que mora numa favela, numa comunidade, e, muitas vezes, não tem o reboco da sua casa

[Interrupção do áudio]

[Guilherme Boulos]: A criança fica com bronquite, nós vamos fazer um programa completo que vai ter o apoio para a reforma e melhoria nas suas casas, eu vou dar como Prefeito. Em segundo lugar, as obras de urbanização para poder resolver o problema lá do córrego que passa, do escada ao, não é? De abertura de uma rua para o bairro ficar melhor. Em terceiro a regularização fundiária. A gente vai regularizar mais de 250 mil imóveis pra você ter a sua escritura, um papel passado para deixar para os seus filhos. Isso é dignidade!

[César Tralli]: Vou sortear mais um tema agora aqui. Tema sorteado é: Moradia. Na dinâmica do bloco agora quem faz a pergunta é o candidato Ricardo Nunes. Candidato lembrando que o senhor pode dirigir a pergunta à candidata Tábata ou ao candidato Datena. Os dois ainda não responderam, assim como o senhor. Então, o senhor tem 40 segundos e peço que o senhor diga a quem o senhor fará a pergunta.

[Ricardo Nunes]: Pergunta à deputada Tabata. Tabata, a questão de moradia, evidentemente é um, uma situação muito importante para uma cidade que tem 400 mil unidades como deficit. Eu fiz o Pode Entrar. [O programa] Pode entrar é uma inovação muito importante de moradia e eu vou entregar até o final desse ano entre construídos, em contratos e em construção 72 mil unidades habitacionais. O pode entrar era uma inovação.

É uma inovação porque ele adquire direto do setor privado e eu queria entender se você concorda com esse projeto, se você é favorável e qual seria a tua ideia de projeto habitacional para a cidade de São Paulo?

[Tabata Amaral]: Eu acho que é justo a gente reconhecer que o pode entrar foi criado na gestão do Bruno covas pelo Orlando faria, que hoje eu tenho a alegria de ter no meu time. Então, obviamente, gente, que as boas ideias da esquerda e da direita, eu não tenho preconceito não, elas vão ser continuadas. Vou dar sim continuidade ao pode entrar. Vou dar sim continuidade à faixa azul, que é tão importante para os motociclistas de nossa cidade.

Mas, queria trazer uma ideia que eu considero ainda mais inovadora que está no nosso plano de governo que é o pré via é a prefeitura como fiada ora. Sá aqueles imóveis que estão hoje praticamente abandonados, desocupados? Só na região central tem 60 mil unidades que estão desocupadas. A prefeitura mapeia esses imóveis, vai ter uma plataforma tipo o quinto andar e a gente vai dar acesso a pessoas que hoje são de renda mais baixa. A prefeitura entra como fiada ora e paga de 10% a 90% do aluguel. Aí vocês podem perguntar: Mas, Tabata, por que apostar no aluguel social nesse desconto do aluguel e não no residencial? Porque, gente, é cada vez mais difícil achar terreno perto da região mais central, a gente sabe que é um processo longo, as filas são confusas, infelizmente, tem muita corrupção.

O Prefia é muito mais imediato e muito mais barato e muito mais honesto, e por que a prefeitura como fiadora, uma coisa que eu vivi ,a gente que vem de baixa prenda que não tem imóvel no nosso nome, a gente tem muita dificuldade para conseguir um fiador ou uma fiador que coloque no imóvel ali como seguro. Então, é a gente dar esse empurrãozinho para quem está ascendendo socialmente, paga uma parte do aluguel e pode morar de forma muito mais digna.

[Ricardo Nunes]: Muito bom, eu fico feliz do Pode Entrar ter o reconhecimento da deputada Tábata, do Pode Entrar, que está revolucionando a política pública habitacional sem invasão, fazer um projeto que agiliza, ganha tempo, está diminuindo a burocracia, está entregando tantas casas a pras pessoas, 72 mil unidades, a maior, entre aqueles que foram entregues, estão em obra e estão contratados.

Eu quero aproveitar aqui para poder falar algumas coisas importantes que foi dito, eu estava anotando, e acabou a minha tinta aqui de tanta anotação que eu fiz. Alguém falou aqui do BRT Radial Leste, já está licitado e contratado com o início de obras. BRT Aricanduva já está em processo de licitação está com edital na rua, hospitais, Bruno e eu fizemos 10 hospitais, a questão do semáforo inteligente que a Tábata falou o Marçal falou eu já estou fazendo.

Quando o Pablo falou que tem o semáforo e tem uma... uma risca amarela em volta é os que eu estou instalando. Que tem uma câmera antes, aonde esse semáforo, ele tem inteligência artificial, quando tem muito carro, ele abre e com o tempo pouco carro ele fecha, já está em funcionamento e a gente precisa continuar com todas essas ideias que eles estão propondo eu estou feliz porque eles estão propondo ideia daquilo que eu já estou fazendo.

[Tabata Amaral]: Pessoal, eu vou ser muito sincera aqui com vocês que estão nos acompanhando, vocês estão satisfeitos ou não? Vocês vivem nessa cidade cor de rosa que o Nunes está trazendo ou não? Eu sou uma filha orgulhosa de São Paulo. Filha de uma baiana e um paraibano com orgulho, filha de uma diarista e um cobrador de ônibus, sou doida e apaixonada por São Paulo. Mas é porque eu amo tanto São Paulo que eu tenho clareza, gente, de que não está bom, não está suficiente!

Muita gente fala: Ah, mas Nunes não tem um grande legado. Ele deixou uma marca, e a gente não pode esquecer, vários prefeitos tentaram enfrentar a "cracolândia", não conseguiram, mas, o Nunes ele foi além, ele recebeu uma "cracolândia", está entregando 72 cracolândias.

Como pode São Paulo andar tanto para trás, gente? Explosão de pessoas na rua. É criança, é idoso, é família inteira. A gente bater recorde de estupro. Recorde de feminicídio. Aumenta o latrocínio, a gente cada vez mais inseguro. Eu sei que pode piorar e eu estou aqui para evitar isso. Mas, desse jeito não dá não.

[César Tralli]: Vamos aqui a mais um sorteio de tema. O tema sorteado é: educação. Quem faz a pergunta é o candidato Pablo Marçal, candidato, lembro ao senhor que quem ainda não respondeu são os candidatos Datena e Ricardo Nunes.

Para quem o senhor gostaria de dirigir a pergunta? O senhor tem 40 segundos, por favor.

[Pablo Marçal]: Ricardo. Uma das principais marcas de um governo é como ele trata a educação. Infelizmente, não sei se o Ricardo estava investindo energia em outros lugares, mas a educação de São Paulo regrediu de forma absurda. Hoje a gente tem um índice de alfabetização de 38% das crianças.

Essas crianças, né, com esse atual prefeito, nós perdemos as primeiras posições e agora, a gente não está nem entre as primeiras, passou de 20 posições. Nós somos um povo que investe 25 bilhões de reais na educação. O Ricardo: O que é que você errou? Quem não deu atenção? Seja humilde em mostrar o que errou, o que tem que consertar.

[Ricardo Nunes]: Olha, só para fazer uma correção, a provinha São Paulo, que é a prova que a gente faz aqui na nossa cidade, deu um índice de alfabetização de 87%. Esse é o nosso índice. O que vem do Ministério da Educação, eles mesmo dizem, precisa ter essa transparência, precisa falar a verdade, não é correto fazer uma comparação porque mudaram a metodologia, a questão do Ideb se você pegar nos anos finais a média entre todas as cidades do Brasil foi de 4,6. A cidade de São Paulo ficou com 4.8. Por exemplo, nós estamos muito melhores do que a cidade, administrada pelo PSB, ou da cidade administrada pelo PSOL, então só para poder colocar aqui.

Agora, o que é que é importante? Nós conseguimos grandes avanços, Pablo. Hoje a gente tem vaga de creche para todas as crianças, com 5 refeições, feita por nutricionista, todas as nossas criancinhas têm a nossa vaga de creche. Nós distribuímos 506 mil tablets com conteúdo pedagógico para os nossos alunos. Eu fiz um aumento de 44% no piso dos professores da rede municipal de educação. Para uma inflação de 20%.

Gente, tem muita coisa para fazer? É lógico! E é por isso que, no próximo mandato, eu vou ampliar ainda mais o período integral. Eram 102 escolas em 2016, hoje temos 444 e agora, para o próximo mandato eu vou ter todos os alunos da pré-escola até o ensino fundamental, desculpe até a alfabetização em período integral, e fazendo o segundo ano do fundamental a prova de avaliação e também colocar que as escolas que conseguirem atingir os índices de alfabetização elas sejam premiadas. Essa é a grande inovação que a gente vai fazer agora, uma vez que ajustamos e estamos com a base pronta para continuar avançando. Mas eu reconheço que tem coisa pra fazer e por isso que eu estou colocando as propostas.

[Pablo Marçal]: Nós vamos fazer 5 coisas que serão inovação na educação da cidade de São Paulo. Seu filho vai ter educação financeira, para você entender o que é isso, na Europa 70% das pessoas investem, nos Estados Unidos, 50% investem, no Brasil, 2,8%. Seu filho vai aprender desde pequeno o que é educação financeira. Vamos ensinar também empreendedorismo.

Por quê? Porque empreendedorismo liberta se a gente vai abrir 2 milhões de novos empregos eu te pergunto: Quem não quer ter o seu próprio negócio? Seu filho vai aprender isso na escola. Tecnologias do futuro. Profissões do futuro.

Nós precisamos ensinar inteligência emocional para diminuir essa criminalidade. Esse tanto de homicídio, esse tanto de feminicídio, isso precisa de ter essa matéria dentro da escola. Nós vamos fazer algo que é inovação, transformar a escola municipal de São Paulo numa escola olímpica.

E aqui eu te peço: Por favor, no final de semana, vamos, vamos tirar esse governo do Doria, vamos tirar esse governo do Kassab, vamos tirar esse governo de Michel Temer, vamos tirar esse governo de Rodrigo Garcia, vamos tirar esse governo de Milton leite, não queremos mais esse governo, eles vão ficar por 12 anos aí? Nós precisamos de trocar as pessoas como é Eça de Queiroz dizia, políticos e fraldas devem ser trocados pelo mesmo motivo. Eu peço por favor, digito te o 28 na urna, vamos revolucionar a educação.

[Ricardo Nunes]: Olha, quando a gente está aqui num debate, nós estamos falando de proposta, eu queria só lembrar aqui, com todo o respeito, é importante colocar que o candidato Pablo Marçal em 2019 foi na África numa vila que faria 300 casas, recolheu lá de doações 4 milhões e meio, investiu 1 milhão e meio, isso é o que está nas matérias, que está colocado pela imprensa. Só fez 26 casas. Se não conseguiu fazer, gente, lá na África, até pode ter tido a boa intenção de fazer, né, não estou tirando esse mérito. Para ser muito justo e muito correto. Mas, se não conseguiu fazer 300 casas com as doações que recebeu, lá na África, como é que vai colocar algo de concreto aqui na nossa cidade? É para uma reflexão. Agora o que a gente precisa é ter, não tem atalho gente, não tem atalho é um caminho reto e correto. É trabalho. Chegar cedo, trazer resultado, isso que eu estou falando pra vocês. Avançamos, tem muita coisa pra fazer e vamos continuar fazendo. Melhorar a nossa educação investindo sempre mas sempre com muita seriedade e verdade.

[César Tralli]: Sortear mais um tema agora. O tema sorteado é: cultura e lazer. Quem vai fazer a pergunta é o candidato Guilherme Boulos e candidato, o único candidato que ainda não respondeu é o candidato Datena. Então, o senhor, por favor, precisa dirigir a pergunta a ele. São 40 segundos.

[Guilherme Boulos]: Está certo, Tralli. Olha, cultura salva. Eu conheço muitos casos de jovens da periferia que, indo para a cultura, para o hip hop, para a batalha de rima, para várias expressões culturais, para o samba nos coletivos de cultura é... recuperaram o caminho de vida. Então, eu assumi o compromisso de levar o orçamento da cultura a 3%. Tanto a cultura do centro como a cultura da periferia. E vou apoiar também o esporte para os jovens com programa ponto do esporte. Por isso, Datena eu queria saber de você: Qual é a sua proposta para a cultura na cidade de São Paulo?

[Datena]: Primeiro, é que é descentralizar o processo cultura, são 57 bibliotecas em São Paulo, você quase não vê biblioteca nas periferias das periferias. O que eu mais aprendi, dessa campanha política, foi sair pelas ruas e observar o que o povo sofre. Porque tem periferia e tem periferia da periferia em São Paulo que o povo nem sabe o que é cultura. Quanto a projetos para periferia, você não só deve levar educação, fazer pólos audiovisuais, talvez criando startups, como Nova York fez, se tornando um grande polo audiovisual, porque na periferia nós temos gente tão inteligente como em qualquer parte da cidade. Essa gente precisa ser resgatada no esporte, precisa ser resgatada na inteligência, precisa ser resgatada da pobreza enorme, da canalha divisão de renda que nós temos nessa cidade e no Brasil. São Paulo é um resumo do Brasil.

As crianças da periferia não têm a mesma oportunidade que as crianças de todos os outros pontos de São Paulo têm. E as da periferia da periferia são desconhecidas completamente e invisíveis completamente pela prefeitura. Os braços largos de uma prefeitura que é a mais rica do Brasil precisa descentralizar a cultura que é conhecimento, que é esporte, que é lazer para a periferia e para as periferias das periferias. Tem como fazer? Claro, eu já falei, e não vou repetir aqui: Trocando imposto por emprego e fazendo com que isso chegue até a periferia.

[Guilherme Boulos]: Você tem razão, Datena, tem vários bairros da periferia de São Paulo que não têm uma casa de cultura, que não têm um teatro. A descentralização é fundamental. Um outro caminho, que eu vou adotar, vai ser a educação integral. Vê só! Eu ouvi outro dia de uma mãe que me disse o seguinte: O Boulos, o momento do dia que mais me aperta o coração é quando dá meio-dia, eu estou no serviço, sei que meu filho está saindo da escola e eu só vou sair às 5 da tarde, não tenho quem pagar para poder ficar com ele. A educação integral, a criança vai ficar o dia todo na escola.

Isso tem tudo a ver com cultura porque um período vai ser a escola normal, a grade curricular, o outro período, vai ser aula de violão, aula de música, aula de teatro, também aulas de esporte, de ginástica. A gente vai levar para a escola uma junção de cultura com esporte. Fazer isso valorizando os professores, com merenda de qualidade e digo um compromisso pra vocês: Eu vou botar psicólogo em todas as escolas de São Paulo para ajudar e apoiar as crianças. E quero terminar também dizendo uma coisa, porque nessa reta final da campanha tem muita mentira e botaram a mentira de que a gente não ia valorizar a rede conveniada. Eu vou valorizar a rede parceira assim como a rede direta São Paulo.

[Datena]: Olha eu me lembro, e lembro com muito carinho, um dia eu fui até a comunidade de Heliópolis, para provar aquilo que eu disse antes, é, para fazer uma reportagem. E fui até repelido por alguns representantes de traficantes que achavam que, pelo meu programa policial, eu estava fazendo uma matéria contra tráfico de drogas, não é? Aí fui rodeado por motos e... e, obviamente, que fui perguntando o que eu estava fazendo lá. Inclusive a polícia me ligou. Estava fazendo lá uma matéria que eu fiz antes com o meta que tinha escolhido um menino de Heliópolis para fazer parte da orquestra do Zub ué meta e aquilo foi um orgulho tão grande, inclusive para quem me rodeava e queria me expulsar de lá e meter bala em mim que, imediatamente, levantaram é... do local que estavam e permitiram que eu desse a chance de conhecer a periferia de São Paulo.

[César Tralli]: Terminamos aqui então o nosso segundo bloco. Gente volta já com os candidatos fazendo perguntas entre si e com o tema livre.

Este debate é pra você! O intervalo é bem rápido. É a Globo nas eleições 2024!

[César Tralli]: Estamos de volta! 11hmais 6 minutos, voltamos portanto com o último debate entre os candidatos que disputam o comando da Prefeitura de São Paulo pelos próximos 4 anos. Neste nosso bloco, os temas voltam a ser livres. E, pelo sorteio prévio que nós fizemos, quem abre o bloco é a candidata Tabata Amaral. Candidata, por favor peço que a senhora escolha um candidato para fazer a pergunta. Tema livre. 40 segundos.

[Tabata Amaral]: Candidato Boulos. No último debate, eu trouxe alguns questionamentos sobre várias mudanças de posicionamento que você vem tendo. Você não me respondeu. Você tem todo o direito a pensar o que você quiser, mas, o eleitor tem o direito de saber quem você é de verdade. No que é que você acredita. Então eu trago novamente: Você, antes sempre foi contra as creches parceiras. Agora, diz que é a favor. Mas o PSOL ainda é contra. Você era contra a GCM ter armamento, agora é a favor mas o PSOL é contra. Concessões a mesma coisa era contra e agora é a favor quem é que vai prevalecer é o Boulos dos marqueteiros ou é o Boulos do PSOL?

[Guilherme Boulos]: Tabata é... lamento que você traga questões tão importantes nesse tom. Veja, vamos esclarecer cada uma delas, sem problema nenhum. Primeiro, em relação a creches conveniadas, eu defendo que a rede parceira tenha inclusive as mesmas condições da rede direta. Você que é trabalhadora, seja professora ou do grupo de apoio da rede parceira nós vamos trabalhar para melhorar as suas condições de trabalho e buscar igualar a jornada e o salário com a rede direta.

Segundo, em relação à GCM eu nunca defendi GCM sem armamento, isso não é verdade, defendo que a GCM tenha o armamento e faça o seu trabalho vou dobrar o efetivo da GCM em São Paulo, a GCM de São Paulo hoje é maior do que do Rio de Janeiro, que tem metade da população de São Paulo. Nós vamos dobrar, o que eu não defendo é um tipo de policiamento que trate diferente quem mora na periferia e quem mora nos Jardins, como já declarou defender o vice do Ricardo Nunes, o Coronel Mello, isso eu não aceito. Quem mora na periferia tem que ser tratado com o mesmo respeito do que quem mora nos Jardins. Essas são as posições que eu tenho, Tabata. Eu tenho coerência com a minha história.

Aliás, sofro tanta mentira e sou tão acusado, justamente por não abrir mão das minhas posições. Por ter lado, por ter posicionamento. Isso vale para mim política não é vale-tudo, não é atacar a qualquer custo, pra mim política tem que ter um propósito. E o meu propósito é governar São Paulo para poder melhorar a vida das pessoas, fazer uma cidade mais humana e que combata as desigualdades sociais.

[Tabata Amaral]: Mais uma vez não tem nenhum problema achar A ou B. O que não dá é na véspera da eleição sair revendo tudo o que você pensa por uma questão eleitoral. E acho que vale também trazer aqui o quanto está todo mundo muito fofinho, apertando o olhinho, se comportando nesse debate. Graças ao bom Deus! Mas é a primeira vez que acontece, não se esqueçam como se portaram nos últimos.

E aí, queria trazer um tema que o Boulos trouxe que é o da coerência.

E eu acho que é inclusive por isso que eu estou crescendo na pesquisa, cresci hoje de novo no Datafolha, e sou a única candidata, se Deus quiser, estarei no segundo turno, e a única que não perde para nenhum dos omisso adversários. Porque as pessoas podem até discordar de um posicionamento ou do outro mas elas sabem quem eu sou de verdade, elas sabem que eu não vou mudar nem por pressão nem por cancelamento nem por uma eleição.

E aí aproveitando para me apresentar defendo sim uma escola pública de qualidade. Defendo sim um combate à desigualdade. Defendo sim a pauta ambiental. Mas, vou defender e defendo com a mesma veemência os empreendedores, o controle das contas públicas, o combate ao crime, o combate à corrupção. Tem boas ideias na esquerda e na direita e pra governar tem que conversar com todo mundo.

[Guilherme Boulos]: De fato, quem quer governar São Paulo tem que ter a capacidade de diálogo com todos e é o que eu vou ter com o presidente Lula que me apóia e também vou chamar o Governador Tarcísio que não me apóia assim como o Lula e o Tarcísio são adversários e diagnostico dialogam entre si. É assim que tem que fazer. Sem abrir mão das posições. Por exemplo o tema das concessões que a Tabata citou eu sou contra a concessão que o Ricardo Nunes fez dos cemitérios. Você que precisou, infelizmente, enterrar um ente querido ou conhece alguém, está muito mais caro, mais difícil, criaram uma indústria da morte. Isso é um escândalo! Eu vou revogar isso. Não aceito! Porque a prefeitura tem que cuidar das pessoas e não criar dificuldade para as pessoas. E o que está em jogo no próximo domingo, gente, é um risco para a cidade, um risco da cidade caminhar para o retrocesso, para o atraso, com dois bolsonaristas, o Ricardo Nunes e o Pablo Marçal e nós somos a candidatura que tem condição real de enfrentar e derrotar esse risco.

[César Tralli]: Candidato Ricardo Nunes pediu o direito de resposta, candidato, o pedido foi negado. Próximo candidato a fazer pergunta, candidato Datena, por favor, para quem o senhor gostaria de dirigir o seu questionamento, 40 segundos e o tempo está correndo.

[Datena]: Para o Ricardo. Já que você não teve o tempo de resposta, Ricardo, eu acho gozado também, tem cara que apresenta propostas aqui que eu denunciei no meu programa na rádio Bandeirantes sobre essa questão dos cemitérios que eu era contra. Antigamente você pagava 800 reais para enterrar um ente querido, hoje você paga mais de 4 paus. Fora caixão e coisas quetais. Então, essa é uma ótima oportunidade, já que lhe foi negado o direito de resposta, pra você esclarecer a população. Agora, eu acho estranho que as pessoas usam coisa que a gente denuncia no debate.

[Ricardo Nunes]: Ok. Obrigado Datena pela pergunta. Gente, legal aqui a Tabata comentou, o nível está melhor, eu fico super feliz. A gente poder ter um debate aqui das ideias e poder ter essa oportunidade, né, para estar respeitoso a todos vocês e pra vocês poderem, ir domingo na urna lá escolher o seu candidato, votar no 15.

Essa questão das concessões, eu fiz um governo liberal. Falei aqui que reduzi impostos, eliminei taxas, concessões e PPPs. E isso é algo fundamental, porque, por exemplo, o candidato Guilherme Boulos é contrário. A concessão do serviço funerário, olha eu vou falar aqui pra vocês, eu preciso falar do coração, nós temos que falar aqui com vocês muita verdade olhando no olho, em respeito a você que está nos assistindo: Era terrível aquele serviço funerário uma corrupção danada. Os cemitérios abandonados, agências funerárias todas abandonadas.

Com a concessão, com as regras estabelecidas, vai ficar muito melhor.

Lógico, tem pouco tempo, tem um prazo pra poder melhorar. O que está no contrato? Isso é contrato, está escrito lá o seguinte: Que o preço de 2019 é congelado dos planos A, B, c , D, E, se você pegar aqueles planos é o preço congelado tem ainda 25% de desconto para o velório social. E quem está no CADE único os pobres não pagam nada, é o que está lá gente! Se alguma empresa descumprir, está no contrato multa. Então o objetivo é da gente poder ter uma cidade mais dinâmica. Usar melhor o recurso público. Fazer as ações necessárias, como por exemplo a gente fez concessão do Anhembi, o Anhembi, nós temos hoje o maior centro de convenções da América Latina. Olha o parque Ibirapuera, esse modelo de concessões e PPPs é o modelo que dá certo que a gente está fazendo e quer continuar para isso vote 15.

[Datena]: Olha, eu vou contar uma coisa pra você olhando nos seus olhos, viu, Ricardo, diretamente, como eu sempre fiz: Eu não sou contra a concessão, desde que a concessão seja feita para o bem do povo. Agora, o próprio aumento do, do sepultamento na cidade, de todo o rito do sepultamento é quase impossível. Como é que o cara vai pagar 4.300 ganhando o que ganha ou não ganha, desempregado na cidade? E como é que esse consórcio vai ganhar 257 milhões? E levou de graça ainda, 12 milhões em caixões que era da fábrica da Prefeitura, que de repente, entrou dessa concessão. Esses caras só ganharam. Só ganharam.

Eu não acredito, realmente, que você é... seja bandido, criminoso, nada disso, mas você tem que se informar melhor com a sua equipe, eu tenho certeza que fará isso, se for reeleito Prefeito de São Paulo, para, de repente, ficar numa situação como essa e responder coisas que não são verdadeiras. Porque te passaram uma grande mentira! Esses caras pegaram a concessão da morte estão negociando com a vida e com a morte. O brasileiro não é respeitado nem em vida, quanto mais na morte.

[Ricardo Nunes]: Olha, Datena, tem isso está em contrato, foi feito a licitação, aprovado por todos os órgãos. Lembrando, o Datena, que todas as minhas contas foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do município. Que você sabe o quanto é rigoroso. E aprovado na Câmara Municipal. Pela primeira vez, com o voto de louvor. Olha, vocês estão percebendo com tantos temas, como ser Prefeito é algo que requer experiência, requer dedicação. Não dá para você ter Prefeito alguém que não tem experiência, porque essa cidade é maior do que muitos países. Mas deixa eu aproveitar Datena aqui muito rapidinho e falar que vocês falaram do corredor Celso Garcia que vão fazer, gente eu estou fazendo pode ir lá na Celso Garcia está em obras, o Boulos falou que vai fazer a ponte Graúna gaivotas pelo amor de Deus isso eu estou com o projeto aprovado está faltando saí a lai para sair a licitação que vai sair a semana que vem na outra no máximo vai ligar o garagemou no Graúna até o gaivotas aqui do lado do Sesc. Puxa vida gente o gaivotas do garagem ua e o Grajaú do Sesc, essas coisas que estão propondo eu estou fazendo é é muito importante que você saiba disso.

[César Tralli]: Candidato Pablo Marçal.

[Pablo Marçal]: Quais são as pessoas que pode escolher?

[César Tralli]: Candidato Datena, o senhor já fez a sua... a sua tréplica. [Risos] eu vou agora dirigir... candidato Pablo Marçal, o senhor agora pode fazer a pergunta. O tema é livre, quem ainda não respondeu: Candidata Tábata, ou o candidato Datena. O senhor tem 40 segundos e o tempo está correndo, por favor.

[Pablo Marçal]: Datena. Você que está assistindo agora, você tem que saber que aqui todos os candidatos são de esquerda exceto eu que sou de direita. Um é de extrema esquerda, marqueteiro está fazendo ele parecer que é de centro, que é o Guilherme. O Datena que eu estou fazendo a pergunta é de centro-esquerda pelo partido. O atual Prefeito é de centro-esquerda e a Tabata de esquerda. Quero perguntar pra você: Você acredita que o extremismo de extrema esquerda pode governar São Paulo? Você acha que mesmo com esse desenho, a Tábata trouxe muito bem, né? Que a extrema esquerda está querendo chegar no centro para agradar, você acha que é possível alguém de extrema esquerda?

[Datena]: Mas, de jeito nenhum. Mas, de jeito nenhum. Extrema esquerda, o que está nos extremos, o Pablo Marçal, é horrível. Não é? A há gente boa na esquerda e gente boa na direita, eu não sou contra a... a esquerda que o Lula defende, não sou contra a direita que o Bolsonaro defende, mas o que está nos extremos só tem coisa ruim. Eu vou repetir: O comunismo de extrema esquerda do Stalin, do trotes qui, do Lenin, o Stalin matou 70 milhões de pessoas, o Mao Tsé-Tung matou de fome mais de 120 milhões de pessoas. Isso é extrema esquerda e é comunismo. Por outro lado, na extrema-direita, eu continuo insistindo, fascismo do rito leir, Mussolini, coisas quetais, matou numa Segunda Guerra mundial 6 milhões de judeus e 50 milhões de pessoas. O que está no extremo não é bom!

O que está no extremo não é legal! O que está no centro só vai ser bom se o centro não continuar mantendo reféns Prefeitos, Governadores, Presidentes da república, trocando é... por cargo e por emenda, dinheiro e emenda. Mas, o que tem na extrema é muito ruim. Tanto faz, na extrema-direita, no fascismo como da extrema esquerda. E isso, de fato não preciso nem me alongar. Eu não tenho nada contra cara de esquerda mas que jogue o jogo democrático, que tenha boas ideias. O cara de direita, que tenha boas ideias. Eu não tenho nada contra esse tipo de gente, mas quem usa violência da extrema esquerda e extrema-direita isso é muito condenável.

[Pablo Marçal]: Datena trouxe com clareza que é uma das coisas que mais mataram na terra é essa questão de extremismo. E aqui, nessa bancada, nós temos um candidato que é extremista que é o Boulos. O Guilherme, nada como um dia após o outro, né, vou relembrar aqui as palavras da Tabata, parabéns, aí pelo confronto, e mostrar que todas as posições estão sendo mudadas para ver se convence você.
Mas, eu quero perguntar pra você que é corintiano, pensa comigo: Um corintiano contratando um palmeirense para ir para a torcida organizada. Foi o que o Boulos fez tirando a Marta que era secretária do Ricardo Nunes. Ela era secretária de governo até o começo do ano e você que está aí iludido, votando no Ricardo Nunes você não sabe, todo o seu secretariado praticamente é de esquerda, ele que é pró... é o secretariado não é ofensa pessoal é pró aborto, o Boulos, ele destruiu o hino nacional esse ano, né, fazendo ele com linguagem neutra falando desse cesso filho lhes desse solo é mãe gentil ou seja o extremismo não pode governar São Paulo. São Paulo é um cidade conservadora eu sou cristão e inclusive as orações de todos que estão orando aí por mim está sendo uma barra pesada mas eu vou suportar isso por você, vota no 28 aí no final de semana.

[Datena]: Bom eu tenho um restinho agora mas eu não precisava nem do restinho para confirmar aquilo que eu falei. É a minha posição. Eu sou um cara que eu não fujo de questão nenhuma, eu sou extremamente pela constituição. Eu moro na rua tal, nº tal, portanto sou brasileiro. Constituição é povo, a gente tem que governar para o povo. Aproveitar boas ideias, desde que não sejam ideias extremistas e fazer dessas ideias um país melhor. E acho que a oportunidade dessa eleição de São Paulo prevê imediatamente uma discussão para a reforma política do país. Nós não podemos mais ter Presidente da República, Governadores, Prefeitos reféns de câmaras, reféns de congresso. Tem que acabar de uma forma definitiva essa história de toma lá dá cá. Nós temos que ter um país de extrema democracia e extrema liberdade e essas eleições vão servir para isso. Mostrar que precisamos tomar um outro caminho.

[César Tralli]: Candidato Ricardo Nunes a vez do senhor perguntar. O senhor pode dirigir a sua pergunta para a candidata Tábata Amaral ou para o candidato Pablo Marçal. O senhor tem 40 segundos, por favor.

[Ricardo Nunes]: Pode ser para a deputada Tabata. Deputada, um dos temas que não foi abordado aqui e eu queria aproveitar a gente poder falar com as pessoas sobre a questão do meio ambiente. É algo fundamental na questão das mudanças climáticas, o quanto tem sido importante as ações de ampliação de parques, as ações com relação às áreas de cobertura vegetal, as áreas de drenagem, micro drenagem. E a gente conseguiu avançar bastante, inclusive, temos hoje o índice de alagamentos na cidade muito menor e nós temos o tempo de retorno das áreas que ainda alagam menor. Assim o que é que você pensa sobre as questões das mudanças climáticas com relação às questões de meio ambiente aqui para a nossa cidade? Acho que é importante as pessoas saberem.

[Tabata Amaral]: Eu sempre acho muito importante devolver a pergunta para quem está nos acompanhando. Você que mora no jardim Rosana, tem ali um córrego em que se colocou mais de 8 milhões de reais da Prefeitura e fizeram a canalização de apenas metade do córrego. Você concorda? Você que está na favela do Vietnã, que sabe que a obra que fizeram foi tão mal feita que na chuva seguinte alagou mais. Você que está no morro dos macacos, que no último carnaval do ano passado, sofreu demais com a enchente, você, vocês todos, todos nós que vivemos São Paulo com o pior ar do mundo por uma semana, você realmente acha que a gente está avançando?

E eu trago isso, gente, porque pra mim não é teoria, eu, enquanto deputada, tive a alegria de aprovar um projeto que eu escrevi para toda a cidade ter um plano de mudanças climáticas. Mas, eu não fiquei atuando só em Brasília não. Tive que atuar na justiça para o Prefeito Ricardo Nunes começar a fazer uma coisa que ele não quis fazer, que é apresentar um plano de redução de riscos. O que eu farei como prefeita, antes mesmo de assumir porque eu sei que em janeiro tem chuva e a gente sofre demais quando a chuva chega, é olhar para os 800 pontos críticos da cidade, que são os que estão em maior risco, e já desenhar uma solução.

A Prefeitura tem planejamento apenas para 100 dos 800. Eu vou chegar, se Deus quiser e vocês votarem dia 1 de janeiro, com os 800 pontos encaminhados. Seja acesso imediato a uma moradia digna seja uma intervenção mas eu vou além, a gente precisa fazer um investimento de longo prazo. É área alagável, é jardim de chuva, é parque, é praça, por quê? Diminui a temperatura, melhora a qualidade do ar e o solo absorve mais essa água.

[Ricardo Nunes]: É. Bastante crítica, né? Vamos lá, sabe quantos parques tem aqui? 9. Considerando quantos eu vou entregar no próximo mandato mais 10. Área de cobertura vegetal a gente tinha uma área de 48%, temos 54 persa de área de cobertura vegetal na cidade, olha que interessante, jardins de chuva a gente passou de 300, o que é jardim de chuva? Aquela área que está com concreto a gente tira o concreto faz um buraco, põe brita faz um jardim em cima mais de 300, vamos fazer mais 300 no próximo mandato. Eu tenho muito orgulho, eu fui escolhido pelo papa que escolheram Prefeitos de cidades do mundo que tiveram boas ações com o meio ambiente, São Paulo foi escolhido a gente tem muito orgulho de chegar lá com vários Prefeitos e poder contar das nossas experiências positivas. A cidade de São Paulo tem uma secretaria municipal de mudanças climáticas trata esse tema com seriedade que é muito importante não podemos deixar esse assunto de lado e a gente tem hoje, diferente do que a deputada falou temos sim o plano e temos inclusive o Plano Diretor de drenagem que não tínhamos e hoje tem agora as obras estão avançando 7,6 bilhões só em drenagem, micro drenagem, canalização de córrego, contenção de costas e por isso que nesse ano ninguém morreu nas chuvas porque desabou a casa de encosta.

[César Tralli]: Candidato Guilherme Boulos, a vez do senhor fazer a pergunta o único que ainda não respondeu no bloco é o candidato Pablo Marçal.

[César Tralli]: Ah, candidata Tabata, perdão a sua tréplica.

[Tabata Amaral]: Obrigada.

[César Tralli]: Um minuto de tréplica.

[Tabata Amaral]: Posso, se puder retomar o que eu acho mais doido você vai na Faria Lima e tem lá uma placa: Área sujeita a alagamento e a gente sabe que as regiões periféricas sofrem muito mais. Eu cresci em uma ocupação em cidade Adhemar, graças a Deus, hoje isso não acontece mas uma das primeiras memórias que eu tenho é da chuva vindo e a minha casa alagando. Gente o desespero é a gente perdendo vida as pessoas perdendo tudo o que têm. Então, precisamos é para ontem, não dá para esperar janeiro. Ter o encaminhamento para cada área que está em risco.

É a gente olhar sim para espaços verdes na cidade, que vão lidar melhor com essas mudanças tão malucas que a gente está vendo. Mas, por que é que a Prefeitura até hoje não fez a eletrificação da frota de ônibus? Porque é que o Ricardo Nunes fez tão pouca ciclofaixa e ciclo via? Sabe são coisas tão óbvias de você entender que não é mais privilégio, não é mais escolha tem que fazer já. E então, precisando de novas ideias e energia para fazer acontecer.

[César Tralli]: Agora sim, candidato Guilherme Boulos, por favor, a sua pergunta para o candidato Pablo Marçal. O único que ainda não respondeu. Lembrando para o senhor que o tema é livre e o senhor tem 40 segundos.

[Guilherme Boulos]: Obrigado, Tralli. Olha, eu estou achando muito esquisito esse perfil que o Marçal adotou hoje, ele tumultuou a eleição inteira, agrediu, mentiu agora ele quer posar de bonzinho. Não é? O lobo em pele de cordeiro. Aliás, o Marçal acusar alguém de extremista é igual a Suzane Richthofen acusar alguém de assassinato. É impressionante. Agora, Marçal eu vou te fazer uma pergunta: Você indicou, semana passada, dois secretários do Doria, dizendo que vai chamar ele caso você ganhasse a eleição. O seu chefe de campanha era o braço direito do Doria. Você disse que é contra o sistema, pela mudança, por que você indicou o time do Doria para governar junto com você?

[Pablo Marçal]: Muito bom você direcionar a pergunta pra mim mesmo que obrigado você não tem coragem de mandar a pergunta pra mim. Então vamos lá. Por acaso ele é filho do Doria, o Doria pariu ele? As pessoas que eu aceitei no meu governo são pessoas que romperam com o Doria justamente porque o Doria é do governo do Ricardo Nunes. Interessante ver essa mudança sua, o Guilherme, você é um cara que vota sempre em aumentar impostos, você é um cara, assim como a Tabata falou em outros debates, que está prometendo coisas que não tem como nem cumprir e ela fez uma leitura muito boa em relação a você. Você é um candidato mais rico aqui é o socialista de iPhone que recebeu, do Lula, 30 milhões de reais de fundo eleitoral, Lula, você não quer acabar com a fome do Brasil e está transferindo 30 milhões para ele?

Valdemar Costa Neto quem é de direita votou nos Deputados federais do PL, o maior doador da campanha de Ricardo Nunes é o Valdemar Costa neto, aquele do mensalão. Esses candidatos aqui, eles estão usando o seu dinheiro público, agora, cobram o comportamento meu, sendo que eles me destruíram, sabe qual foi a avaliação por baixo de quanto que eles gastaram só para atacar o meu nome no rádio e na televisão e n internet? 50 milhões de reais. Você sabe o que é 50 milhões de reais? Eles não sabem porque eles nunca geraram esse tipo de riqueza. Nunca geraram um emprego numa geriram uma empresa, já deram emprego para eles, um tem o perfil de vereador, o outro já é Deputado, a outra é deputada já tem o Datena está chegando no fim da Carreira dele com todo o respeito. Avalia a possibilidade de viver o novo nessa cidade. Quer tirar onda aqui no debate quer falar que eu tenho o olhar de vaidoso, estava indo tudo tão bem quer fazer gracinha Boulos se quiser fazer gracinha me chama e vota no 28.

[Guilherme Boulos]: Ah, agora o lobo está aparecendo por trás da pele de cordeiro! Estava demorando, mas apareceu!
Mas, vocês viram que ele não respondeu a pergunta. Não é? Ele juntou o time do Doria com ele. Aliás, esse é um ponto que aproxima muito o Ricardo Nuno Nunes do Marçal, ele tem razão o Ricardo Nunes é cria do Doria, o Doria que colocou ele lá. O Marçal, agora, chamou o time do Doria. Você... que é de São Paulo, você sabe, você se lembra o que foi o governo do Doria, foi uma enganação, um dos piores Prefeitos que São Paulo teve. E essa turma. Que se vende como diferente mas está ali. É o mesmo time, do mesmo grupinho de zap. Agora, Marçal, uma outra coisa que eu queria te perguntar, eu acho que ficou muito claro nessa eleição o seu desprezo pelas mulheres. A maneira como você trata as mulheres, o que você já falou das mulheres, o seu desrespeito pelas mulheres. Eu vi outro dia um vídeo seu dizendo que as mulheres teriam crânio menor que o dos homens e que teria que quebrar para ficar igual. Uma coisa assim horrorosa, assustadora. É... eu queria saber por que é que você odeia tanto as mulheres e o que você diria para as mulheres paulistanas desses absurdos que você já disse.

[Pablo Marçal]: Que isso é um papinho de esquerdo pata maluco igual você que fala isso. Eu sou casado com uma mulher, a Ana Carolina inclusive está aqui no debate. Você virar pra mim e falar que eu não gosto de mulher quem não gosta de mulher é alguém que tem Boletim de Ocorrência aqui por agressão por violência doméstica. Você quer colocar isso na minha conta? Diferente do que esse cordeirinho está mostrando aqui, esse aqui sempre foi eu eu não tenho marqueteiro, não tenho dinheiro público, não estou te enganando igual eles estão enganando vocês com dinheiro público. Inclusive foi fazer alguns aqui devolver dinheiro para os cofres públicos por propaganda enganosa, vão responder por representação criminal, tudo o que eles falaram.

Aqui é um cidadão indignado pedindo socorro e te falando assim: O Brasil tem jeito, São Paulo tem jeito, não caia nessa flias de Guilherme Boulos. Guilherme é depredo dor de patrimônio público, apoiador de rachadinha, que é art. 312 do Código Penal. Ele sim já foi preso, ele está envolvido no tanto de coisa você vai cair nessa conversinha, essa ladainha de esquerdo apatia nessa cidade? Nós somos conservadores e eu peço o voto do 28.

[César Tralli]: Candidato Pablo Marçal o senhor pediu um direito de resposta, negado. Candidato Guilherme Boulos, pedido pedido de resposta também negado. Vamos agora aqui encerrando mais essa rodada dos candidatos que concorrem à Prefeitura de São Paulo. Daqui a pouco, então, nós voltamos para o nosso último bloco do debate entre os candidatos e com temas sorteados por mim, ao vivo. Continue aqui conosco. Este debate é pra você! É a Globo nas eleições 2024!

[César Tralli]: 11h36 É um prazer enorme ter aqui a sua companhia estamos de volta ao vivo com o debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo. Neste último bloco, as perguntas serão feitas mais uma vez com temas determinados. Ou seja, eu vou sortear o tema que está na nossa urna aqui. Vamos então pegar mais um dos temas. O tema é: Concessões para a iniciativa privada. Quem abre este bloco é o candidato Guilherme Boulos. Candidato, por favor, para quem o senhor dirige a pergunta e o senhor tem 40 segundos.

[Guilherme Boulos]: Eu vou perguntar para o Ricardo Nunes. O Ricardo Nunes, eu já falei aqui da concessão de cemitério você se enrolou todo não conseguiu explicar porque o serviço que já era ruim de fato piorou muito. Mas, o problema da sua gestão, que essa concessão revelou é um problema de falta de transparência. Foram 5 bilhões de reais em obras sem licitação, que favoreceu amigos seus. Você tem uma gama de denúncias contra você por falta de transparência. Eu queria que você explicasse coisas que, inclusive, estão sendo investigadas hoje pela Polícia Civil e pela Polícia Federal.

[Ricardo Nunes]: Olha, o Deputado Guilherme, primeiro quem tem a digital, a caneta em apoio a qualquer tipo de corrupção é você, quando foi lá o Relator do caso do Janones da rachadinha, você pôs a sua digital lá. Eu não tenho nenhuma investigação contra mim, não tenho nenhum indiciamento contra mim, não tenho nenhuma condenação, diferente de você. Não queira enganar as pessoas, como você fica aqui, já tem um monte de coisa que você fica mentindo, falando. A Tabata trouxe aqui, você falou que é a favor da desmilitarização tem vídeo agora você quer mudar. Você é a favor da liberação de drogas, agora quer mudar. Você era contra as entidades que cuidam das creches agora está mudando, cara é feio isso, né? Porque, os vídeos estão aí, a rede social está aí. As pessoas veem que você está querendo mudar e enganar as pessoas.
Do serviço funerário eu fui claro, quem é pobre que está no CADE único não paga nada.

Quem vai fazer o social 25% de desconto, não tem nada para esconder. Tem que ter clareza e verdade. As pessoas vão domingo nas urnas elas querem que as pessoas tenham clareza e verdade. Eu sou a favor das concessões, das PPPs, como eu disse aqui: Parque Ibirapuera os terminais, gente eu fiz a PPP dos terminais só não fiz ainda do lote Leste, entra o terminal que eu fiz a reforma, que eu fiz PPP, é um terminal que tem todo o selo de acessibilidade, são terminais que têm o banheiro limpo, arrumado, que... digno para você utilizar. E é o que a gente vai fazer. Continuar tendo essa gestão de melhorar o uso do recurso público. Agora não fica mudando, Guilherme as coisas, explica aí o negócio do Janones? Como você vai explicar isso para as pessoas que você quer mudar toda hora?

[Guilherme Boulos]: Olha o Ricardo Nunes mente e não fica vermelho é uma coisa impressionante mas você vive na cidade real. Tem coisa aqui do que ele está falando que nem precisa desmentir. Sobre o Janones eu já expliquei mais de uma vez, rachadinha pra mim é crime. Independente de ser do Janones, do Flávio Bolsonaro, seu amigo, de quem quer que seja. E ponto. Porque a justiça julgue e que se for culpado que pague. Agora, Ricardo Nunes falou um monte de mentira de liberação de droga, de todo o tipo de absurdo, inclusive ele já foi condenado na justiça em relação a essa teve que tirar a postagem. Mas eu queria dizer uma coisa muito importante pra você, gente, é sério: Hoje saiu uma reportagem no UOL, eu queria que você explicasse Ricardo para quem está assistindo que é muito grave, que o chefe de gabinete da secretaria de obras do Ricardo Nunes é cunhado do Marcola do PCC.

Do maior líder do facção criminosa que nós temos atuando aqui em São Paulo e no Brasil. E que ele é responsável pelo dinheiro das obras emergenciais sem licitação, 5 bilhões de reais que passaram pela mão do cunhado do Marcola. Ricardo Nunes, explique para as pessoas sem mentir e sem desviar dessa vez sem falar de outros temas: Por que que você entregou o dinheiro da Prefeitura para o cunho ardo do Marcola?

[Ricardo Nunes]: Estava indo tão bem não é gente e vai agora para esse nível aí. O rapaz que você está falando da matéria ele é funcionário de carreira da Prefeitura de São Paulo. Entrou no concurso em 1988. Era gestão da Erundina. É de carreira. A irmã era casada com o... com como é o nome do cara aí? O... cara aí da criminalidade, e morreu há 20 anos. Cara, você vem com essa conversinha, acha que as pessoas que estão aqui, você que está me assistindo, vai cair nessa conversa fiada do Boulos? Acha que a gente vai cair? Comigo, todo mundo sabe eu presidi a CPI da sonegação tributária, pedi indiciamento de mais de 99 diretores de bancos, não tem nada de errado, eu tenho tolerância zero com qualquer corrupção. E ele é chefe de gabinete, não mexe com nada dessa questão de licitação. Para de querer enganar as pessoas o Guilherme! Pessoal, fica de olho nessas mentiras aí não cai nisso não, viu?

[César Tralli]: Candidato Ricardo Nunes o senhor pediu direito de resposta, o pedido foi negado. Eu vou sortear o próximo tema aqui. E o tema é: Roubo de celular. Quem faz a pergunta é o candidato Datena. Candidato para quem o senhor gostaria de dirigir a pergunta. O senhor tem 40 segundos, por favor.

[Datena]: Tabata Amaral. Eu só queria lembrar ao Marçal que eu estou encerrando 50 anos de carreira com 2 prêmios Herzog de jornalismo e, na realidade, em todas as emissoras que eu trabalhei, eu sempre fui ou a maior audiência ou uma delas, inclusive, dessa casa aqui. E, com a minha carreira, eu sustentei a minha família. Tabata, a gente é contra o crime organizado, ficou bem claro isso. Roubo de celular faz parte do crime organizado. Que entra cada vez mais na política. Pela porta da frente, pelo voto ou alguém deixa entrar. Essa preocupação é nossa, como é que você pensa resolver isso?

[Tabata Amaral]: Datena, pergunta muito importante. Primeiro, sobre a entrada do crime organizado na política municipal, esse é um tema que nos assusta muito, porque a gente tem independência e coragem para apontar o dedo na ferida. Tem uma matéria que mostrou que só nesse anos o PCC , a maior organização criminosa desse país está colocando 8 bilhões de reais para financiar campanhas eleitorais. Muito cuidado com quem vocês veem, falando que não tem financiamento público, mas a gente também não sabe de onde está vindo o dinheiro. Sobre a questão do roubo de celular, é uma indústria. E a gente tem que ter coragem de olhar para toda essa cadeia. Qual que é o primeiro passo? É rastrear o celular. Trabalhar com Tim, vivo, claro para a gente saber onde é que está. A gente intima a pessoa manda SMS se ela não devolve a gente vai atrás. Essa é a primeira página, pega o celular e devolve para a pessoa. Mas tem uma segunda página que é ainda mais importante, que é perguntar para a pessoa onde é que o aparelho foi comprado. Tem muita gente que não faz na maldade, mas, contribui para esse sistema.

Vai lá no boxe, vai na loja do Shopping e compra o celular sem nota fiscal, assim gente a gente prende não só quem está na rua roubando mas grandes empresários do crime de clarinho que estão lucrando com isso. Resumo da ópera: É rastrear mapear onde está sendo vendido, mapear esse esquema que inclusive circula muito dinheiro e ter coragem de fechar o boxe, fechar essa loja e sufocar o sistema. Muita gente está descrente porque a gente tem em Prefeitura medíocre e fala: Tábata mas só aumenta, não tem como. Tem como sim! O Piauí seguiu essa estratégia que eu acabei de dizer e reduziu pela metade o roubo de celular em Teresina.

[Datena]: O que a Tabata falou sobre o roubo de celular é simplesmente aquilo que já há algum tempo eu pretendo colocar na GCM que é reforçar o sistema de inteligência sem tomar conta do sistema de inteligência que é de atribuição da Polícia Civil. Mas, delegados da Polícia Civil já me disseram, e garantiram que seria muito legal que a inteligência da GCM trabalhasse junto com a Polícia Civil porque o GCM está mais próximo do povo, usando ó está a quadrilha, sabe onde está o receptador isso vai ajudar demais, fortalecer a inteligência. Não adianta você duplicar, triplicar, quadruplicar a quadra se você não efetivar cada ponto dessa duplicação. Fugiu? Quem fuzil, quem vai lidar com fuzil tem que ter treinamento e combater bandido de PCC e de crime organizado. Quem vai lidar com inteligência vai ter que ter preparo para lidar com inteligência e, auxiliar a nossa polícia. Agora a GCM como Polícia Militar e como a Polícia Civil tem o direito e o dever de impedir, diretamente, o roubo de celular que, muitas vezes, vira morte, eu já falei aqui.

[Tabata Amaral]: Datena você foi muito certeiro quando falou da inteligência, não adianta nada aumentar o número de policiais de guarda se esses guardas não estão sendo colocados nas regiões mais perigosas. E eu queria falar da insegurança das mulheres. Bateu o recorde de estupro aqui em São Paulo. Bateu o recorde de feminicídio, todo mundo deve ter visto aquele vídeo de um maníaco que estava na Mooca tentando arrastar as mulheres para o carro. Luz do dia, na frente de uma escola, tinha uma câmera funcionando e não chegou ninguém.

Qual que é a minha proposta? Gente ter monitoramento 24 horas para a gente enxergar o que acontece e garantir que o policial, que o guarda está justamente naquele local mais perigoso, mais inseguro. E isso é ciência, gente. Todo mundo que trabalha com segurança sabe: O crime sempre acontece no mesmo lugar. É o roubo de celular na paulista, é o estupro, infelizmente, esse crime horroroso que acontece na esquina. Então a gente tem que usar a inteligência, usar a tecnologia e reforçar o policiamento justamente nessas áreas.

[César Tralli]: Obrigado candidata. Vou sortear mais um tema aqui. E o tema é: Segurança. Quem faz a pergunta agora é o candidato Pablo Marçal. Candidato, o senhor ainda não respondeu, e também não responderam os candidatos Boulos e Datena. Para qual dos dois o senhor quer dirigir a pergunta e o senhor tem 40 segundos, por favor.

[Pablo Marçal]: Guilherme Boulos. Nessa grande empreitada ele, aqui no intervalo ele respondeu que é um sonho dele, né, ir para o segundo turno com o Pablo Marçal. Deixa eu te falar, Guilherme não vai ter segundo turno em São Paulo, eu faço esse apelo pra vocês que estão assistindo, não estou devendo a Prefeitura para ninguém, diferente do Guilherme, que deve para um monte de gente que financiou a campanha dele.

Assim como o Ricardo Nunes que tem 12 partidos, para lotear 120 bilhões de reais. Eu quero saber o seguinte: Numa invasão de propriedade privada, você vai ficar do lado do MST ou você vai ficar do lado da GCM como você vai fazer para lidar com esse conflito de interesse? Chefe da segurança.

[Guilherme Boulos]: Olha o nível do Pablo Marçal, não é gente? É... eu tenho o maior orgulho de ter atuado no movimento sem-teto que, aliás, nunca invadiu a casa de ninguém. Que fique claro! Porque o movimento fez foi pegar imóveis que estavam ilegais, abandonados, com mais dívida de imposto que o valor do próprio imóvel e transformar em moradia. Deu casa para mais de 15 mil famílias. Vai lá na Radial e, em São Mateus, na Bento Guelfi, vai lá no planetário do Parque do Carmo em Itaquera, 2.600 apartamentos sendo construídos. Eu não fiz esquema enganando as pessoas como você fez lá na África, Marçal. A gente garantiu casa para as pessoas. É isso que importa. Agora, o tema é segurança, e segurança passa pelo combate ao crime organizado, como eu não tive o direito de resposta, faço questão de dizer aqui.

Primeiro, defender a honra da Luiza Erundina, grande prefeita, esse servidor que ele diz, de fato é servidor de carreira, mas, se tornou chefe e passou a assinar na gestão do Ricardo Nunes. Se você não acredita que o cunhado do chefe do crime organizado está comandando um esquema na gestão do Ricardo Nunes vai agora no Google e digita: Ricardo Nunes PCC cunhado. Você vai ver as matérias. Não é coisa só de briga política de adversário. Sobre segurança, como Marçal não tem, não conhece a cidade, não é daqui é lá de Goiás, nós vamos dobrar o efetivo da guarda civil metropolitana. Garantir ronda escolar na porta das escolas, no horário de entrada e saída e, depois, durante o turno fazer a ronda no entorno, nos bairros para deixar você mais seguro.

[Pablo Marçal]: Você imagina alguém falar de segurança pública que quer descriminalizar a polícia, descriminalizar drogas, alguém que deve conhecer melhor a cidade de São Paulo na questão de biqueiras, que eu não conheço nenhuma, ele deve conhecer várias. A questão é a seguinte: Se você quer uma cidade segura como você vai votar num cara do PSOL, no Brasil nas 27 capitais só tem uma pessoa do PSOL que está com 70% de reprovação, você, logo você, inteligente, de São Paulo, vai dar oportunidade para Guilherme? Guilherme que flerta, ele faz flerte com o crime o tempo inteiro?

Um cara que absurdamente, está aqui pedindo o direito de resposta, não está ofendendo,ele está preocupado com o quê? Não realize o sonho do Guilherme de ir para o segundo turno não vai ter segundo turno em São Paulo. Por favor! Povo de São Paulo! Me perdoe se alguma coisa eu fiz nessa campanha, não tinha como fazer diferente, senão nem chegaria aqui. Me perdoa se eu te magoei com alguma palavra, meu coração é sincero. Nós vamos construir casas, você vai ter cheque moradia para reformar a sua casa, tem casas aí pegando fogo, você não vai morar em casa de lata. Eu vou dar a minha vida nisso aí. Eu quero te pedir: Por favor! Vota no 28, e tira esse sonho do Guilherme. O Guilherme não pode ser Prefeito de São Paulo e acabou! 28!

[César Tralli]: Sua tréplica candidato.

[Guilherme Boulos]: O direito de resposta.

[César Tralli]: O pedido foi negado eu peço que o senhor faça a sua tréplica. Um minuto.

[Guilherme Boulos]: Olha, quem acompanhou os outros debates e acompanha e... e viu a campanha toda viu qual é o jogo do Marçal. Ele mente de maneira descarada. Hoje, mais uma vez, tentou me associar aqui ao uso de drogas. Falando de biqueira. Já tinha feito isso outras vezes, usando o homônimo uma pessoa que tinha o nome parecido com o meu. Tentou fazer isso no debate passando usando uma passagem que eu tive na minha adolescência de depressão e querendo associar isso aí ao uso de drogas. É falta de limites. Esse cara não tem moral, não tem ética. Por isso, age dessa forma. E agora tenta se colocar: Ai me perdoe-me desculpe! É assim que age. É um lobo em pele de cordeiro. Mas, para a gente encerrar, de uma vez por todas esse tipo de acusação, porque é baixo, porque ataca a família. Eu sou pai de duas filhas e não aceito ter a honra atacada desse jeito. Está aqui. Fiz o exame toxicológico, vai subir agora na minha rede social, faça o seu Marçal!
Faça o psicotécnico também.

[César Tralli]: Candidato, o senhor não pode exibir nenhum panfleto, nenhum papel, nada, segundo as regras determinadas pelo debate, assinadas pelas campanhas, inclusive a do senhor. O candidato Pablo Marçal pediu um direito de resposta candidato. O pedido foi negado. Candidato Ricardo Nunes também pediu direito de resposta e o pedido também foi negado. Eu vou sortear agora o próximo tema.

[César Tralli]: O tema é: Trabalho. E quem vai fazer a pergunta é a candidata Tabata Amaral. Candidata quem ainda não respondeu são os candidatos: Datena e o candidato Pablo Marçal. A senhora tem 40 segundos para quem a senhora vai perguntar?

[Tabata Amaral]: Datena, um dos temas que mais apareceu para mim nos últimos meses foi o quanto que vários setores da economia aqui em São Paulo não estão conseguindo encontrar gente qualificada para contratar. E o Google tem um levantamento muito interessante, eles mostraram que até o ano que vem, o Brasil vai ter 500 mil vagas de tecnologia sem preencher. Para a gente ver o absurdo, pessoal, a gente tem aqui 1/3 dos jovens que estão desempregados, que não trabalham e não estudam e, ao mesmo tempo, os melhores empregos, aqueles que mais pagam sem preencher porque não tem gente qualificada. Então eu queria te perguntar Datena: Qual é a sua proposta para essa geração de emprego, especialmente para essa juventude.

[Datena]: Como diria meu irmão, meu amigo, meu querido amigo Raimundo Fagner: Quem não tem trabalho não tem esperança. Quanto aos jovens, não são tão jovens só não, tem jovens aí de 25 a 35 anos de idade que não têm uma escola técnica. O trabalho depende de qualificação, hoje em dia com o mundo cada vez mais dividido, e mais competitivo, você depende de qualificar esses jovens. São quase 1 milhão de jovens em São Paulo que não têm direito ao trabalho porque não têm qualificação. Mas, o trabalho não para por aí. O trabalho, você sai pelas ruas de São Paulo, e a maioria desses 80 mil moradores de rua pedem pelo amor de Deus por uma frente de trabalho, por uma frente social da Prefeitura que chegue até eles e lhes dê a oportunidade de poder comer no fim do dia. Porque um milhão e trezentas pessoas não sabem se vão comer porque não têm trabalho. E 800 mil pessoas têm certeza que não vão comer porque não têm trabalho.

Como é que pode numa cidade de 12 milhões de habitantes você ter tanta gente desempregada? As frentes de emprego que eu pretendo criar e que já disse, trocando imposto por emprego nas periferias da cidade com essas moradias mistas, é, essa é uma das soluções. O que não pode é uma cidade com 12 milhões de habitantes, ter tanta gente na rua, esfarrapada, sem emprego, sem esperança, sem dignidade, atravessando as ruas esperando a morte chegar. Tudo porque não têm trabalho.

[Tabata Amaral]: A minha proposta é o Jovem Tech. O que é isso? É a prefeitura fazer o óbvio, gente, mapear essas vagas que remunerem bem, mas que estão em aberto. Como que vai funcionar? A prefeitura vai bancar o curso, é um curso de dois anos na área de tecnologia, que vai ser feito sob demanda, de acordo com o que essas grandes empresas estão precisando. Então, a prefeitura banca o curso, a empresa entra com a vaga, obviamente, porque também a gente não aguenta mais pessoas com diploma que não têm experiência e não conseguem ingressar no mercado de trabalho e a gente vai voltar esse projeto, que é o jovem Tech, justamente para o jovem que se formou na escola pública mas que hoje não consegue acessar bons empregos. E só um comentário, porque deve ser muito assustador ver essa baixaria que a gente está vendo, então, queria esclarecer pra vocês, eu sou a única candidata que vence do Marçal, que vence do Nunes e esse cara não vai estar no segundo turno. E até para a gente ver o nível de mentira, porque ele está há semanas atacando cada um de nós, trazendo mentiras, mas aí para a gente ver como a mentira vai até na pequena coisa. Esse homem está há 3 semanas com esse gesso cenográfico a gente sabe que não tem nada ali, mas ele continua encenando. Então quem mente do pequeno ao grande não merece nossos ouvidos.

[César Tralli]: Candidato Datena, um minuto para a sua tréplica.

[Datena]: Olha, eu vou repetir que a Prefeitura de São Paulo, viu, Ricardo, tem todas as oportunidades dentro de tudo aquilo que você prometeu fazer jardins, como a Prefeitura da França quer fazer no Champs-Elysees nós podemos fazer jardins para tornar a cidade mais permeável, colocar calçadas que não foram construídas até agora de um milhão e meio de metros quadrados prometidos só a metade foi entregue. Mas, nós podemos dar emprego para essas pessoas que andam sem esperança, olhando ao ar, o relento, vazias sem nenhuma possibilidade de ter esse emprego, por que você não dá esse emprego a essas pessoas para primeiro tirar essas pessoas da rua e da vida miserável que levam? Tem que ter trabalho! Não pode essa situação vergonhosa de São Paulo, 80 mil pessoas na rua e, principalmente, sem esperança porque não têm trabalho.

[César Tralli]: Candidato Pablo Marçal, o senhor pediu um direito de resposta, o pedido foi negado. Eu vou fazer o sorteio aqui do próximo tema, que é o último, portanto, desse bloco. E o tema é: Mudanças climáticas. Quem faz a pergunta é o candidato Ricardo Nunes e o senhor tem que perguntar para o candidato Pablo Marçal, o único que ainda não respondeu neste bloco. Por favor, 40 segundos.

[Ricardo Nunes]: Ok. Candidato Pablo Marçal, eu já até citei sobre esse tema aqui nesse debate, que é um tema que preocupa a todo mundo. Nós temos, hoje, inovações tecnológicas para fazer frente a essas questões das mudanças climáticas com relação às queimadas, por exemplo no parque Anhanguera nós colocamos câmeras que detectam ondas de calor e arrumamos a brigada de incêndio e essas câmeras já pegaram vários início de incêndio e foi lá a nossa brigada e conseguiu eliminar aquele incêndio para aquilo não pulverizar. Também a questão que eu disse aqui dos jardins da chuva, ampliação de parques. Qual é a sua proposta, sobre um tema tão fundamental que está abalando o mundo e, evidentemente, não deixaria São Paulo de fora.

[Pablo Marçal]: Saneamento básico. Acho que não está sendo cumprido a universalização do saneamento básico. A Sabesp agora, no comando aí do Tarcísio, Tarcísio um abraço pra você a gente vai governar junto em 2025. Hoje a cidade de São Paulo, ela é, tem quase 50% aí do contrato da Sabesp e, se de fato a Sabesp não conseguir resolver a limpeza desses mananciais e ajudar nessa questão do saneamento, a gente vai criar uma própria empresa da Prefeitura de São Paulo. Hoje a gente tem centenas de rios e mananciais que estão contaminados.

Esses políticos incompetentes estão tentando limpar esse Tietê desde 1990 e já gastou mais de 5 bilhões de reais e nada. E aí está o detalhe, a coisa mais inteligente em relação à poluição da cidade são as propostas do 28 aonde a gente vai reduzir essa questão de carros que entram nessa região metropolitana, esses 38 cidades em volta da cidade de São Paulo.

Os 2 milhões de empregos que esse cinturão empresarial que vai ser o amortecedor de fluxo dessas pessoas tentarem entrar no centro expandido de São Paulo. O que a gente vai fazer é junto com o governo do estado, é a questão de eletrificação da frota através de isenção de IPVA. É uma luta minha com o Tarcísio e a Alesp a gente vai conseguir isso.

O que a gente precisa também os teleféricos nas comunidades, é 5 vezes mais barato do que rasgar o chão para fazer metrô é silencioso e é ecológico. Limpar esses rios a gente também colocar esse transporte sobre as águas. E o que a gente precisa é educação. Educar a cidade para reciclar lixo, hoje nem 5% do lixo é reciclado e lixo é dinheiro. Gente tem bilhões em lixo e nada. O que é que você, nesses 3 anos e meio não conseguiu fazer em relação a isso?

[Ricardo Nunes]: A pergunta é minha pra você mas tudo bem. Olha, a gente fez bastante coisas, muitos avanços. Nós começamos a fazer a substituição dos nossos ônibus por ônibus elétricos. Já tem mais de 2 bilhões de reais assim que a indústria vá fornecendo os ônibus a gente já vai substituindo. E olha que tema importante, gente: 64% da emissão de dióxido de carbono do CO2 que é emitido aqui na cidade de São Paulo a gente tem proveniente dos veículos, 7 milhões de carros, 1 milhão e 300 mil motos. E, por isso, a importância de trocar os ônibus, até porque metade de tudo isso é emitido por veículos a diesel.

A gente já vai trocando agora, está no contrato os caminhões de lixo a diesel vai ser substituído. Os ônibus, automaticamente sendo substituídos. E ampliação dos parques. Esse tema ele é fundamental. Não podemos deixar ele de lado de jeito nenhum. Isso não tem partido não tem nada. Agora, é importante tratar inclusive dessa questão dos nossos mananciais, por isso que nós reativamos e eu e Tarcísio a operação... para proteger os mananciais, principalmente na represa Billings e Guarapiranga e da cantareira que vai ser muito melhor daqui para frente e essa é a nossa proposta objetivamente. Cuidar dos nossos mananciais—

[Interrupção do áudio]

[Pablo Marçal]: Sem dinheiro público, sem coligação política, sem TV, sem fundão eleitoral de mais de 100 milhões de reais que todos gastaram aqui, cheguei com a campanha aqui e quero te pedir algo. Tem que mudar! Eu quero saber se você está prosperando. Se você não estiver prosperando nenhum dos planos de governo aqui está falando sempre sobre a sua processos (...) está falando sobre o suporte mínimo, tem a jornada da prosperidade, eu quero ver todos vocês dessa cidade você que está nos assistindo vai prosperar nesse governo, Prefeitura de São Paulo povo próspero, meu coração queima, arde algo novo de ver você prosperar para que o estado não seja a sua babá, você não viva de migalhas eu quero que você olhe nos meus olhos e entenda eu quero te ver prosperar.

Ricardo Nunes está no fim da carreira dele, ele está despencando nas... nas pesquisas. Ele que em nenhum debate respondeu porque é que a esposa registrou o boletim de ocorrência por conta de violência doméstica, não respondeu a investigação das creches da máfia que está pela Polícia Federal. Vote 28 para tirar o Ricardo!

[César Tralli]: Nós vamos encerrando aqui mais uma rodada de perguntas e respostas com tema sorteado. Vamos então agora para as considerações finais. A ordem também foi determinada em sorteio, feito na presença de representantes das campanhas dos candidatos aqui presentes. O primeiro a se despedir do eleitor é o candidato Datena, do PSDB. Candidato, o senhor tem 2 minutos para suas considerações finais.

[Datena]: Meus amigos e minhas amigas—

[Interrupção do áudio].

Vocês me...[conhecem e estou há] 30 anos defendendo você de São Paulo, você do Brasil, nos mesmos problemas que eu vejo repetirem aqui e há candidatos de carreira aqui. São os mesmos problemas de sempre, por que é que eles não foram resolvidos até hoje? Por que é que as promessas são sempre as mesmas? São os problemas que eu combati a vida inteira. E pedem para falar o meu número, meu número é 45, se você quiser votar em mim porque eu não vou sequestrar o seu voto, o meu número é 45. Mas, eu já ouvi 45 milhões de vezes essas pessoas que são políticas profissionais, dizerem que vão resolver a sua vida. E todo o debate os temas são os mesmos. A sua vida nunca foi resolvida. É a segurança, é a falta de moradia, é área de risco, enchente, educação, mortes todo dia. Por que é que esses políticos que tiveram tanto tempo para resolver esses problemas trazem de novo os mesmos temas para serem debatidos em debates tão importantes para a democracia?

Acho estranho isso! Porque faz 30 anos que eu sinto a sua dor na pele. Perguntando as mesmas coisas, falando as mesmas coisas, reclamando das mesmas coisas, estando ao seu lado todo o tempo há tanto tempo e chorando com você, sorrindo com você, brigando por você, defendendo você de todo o tipo de injustiça que a cidade mais rica do Brasil sofre. Que o Brasil mais sofre. Eu não preciso ficar pedindo o seu voto, você vota em mim se você quiser. Mas, saiba que durante essa minha longa carreira eu estive sempre ao seu lado e você, mais do que nunca, sabe que não só ao seu lado mas ao lado da sua família muitos que já foram.

[César Tralli]: Muito obrigado candidato. Agora é a vez do candidato Guilherme Boulos do PSOL. Candidato o senhor tem 2 minutos para se despedir do eleitor e da eleitora.

[Guilherme Boulos]: Obrigado, Tralli. Agradeço a TV Globo pela organização do debate. Obrigado a você que está assistindo até agora aí na sua casa. Olha, domingo, a gente tem uma escolha muito importante pra fazer e que vai impactar os próximos 4 anos. E nós estamos numa situação grave, porque São Paulo está enfrentando um risco com Ricardo Nunes e o Pablo Marçal. O risco do crime organizado tomar conta dessa cidade. Você imagina as milícias dominando São Paulo? Esse é o risco. E não para por aí. Os dois são apoiados pelo Bolsonaro, aquele cara que, na pandemia, teve uma gestão tão trágica, que debochou da sua dor, da dor das pessoas.

Pois é, São Paulo ajudou a tirar o Bolsonaro da Presidência, não vamos deixar ele tomar a prefeitura dessa cidade. Do outro lado, temos eu e a Marta Suplicy como vice, que vamos trabalhar junto com o presidente Lula para mudar a sua vida de verdade. Para a cidade toda, para quem está nas periferias e precisa do SUS, nós vamos zerar a fila da saúde com o poupa tempo da saúde. Para quem tem o seu filho na escola pública, nós vamos garantir a educação integral. Mas também para quem está no centro. Nós vamos melhorar o transporte público e também vamos garantir isenção de rodízio pra você que é motorista de uber. A gente vai melhorar a cidade como um todo, com inovação, com sustentabilidade, olhando os exemplos que deram certo lá fora. Até porque, combater a desigualdade é bom para todo mundo.

Eu quero fazer um chamado pra você nesse momento grave. Vá votar no domingo e vote no 50! Pra você que já vota em mim se mobilize, vá para a rua nesses próximos dois dias para a que gente tenha ainda mais votos. Convença mais gente. Na urna, vai ser só você e a sua esperança. Eu espero te encontrar lá. Domingo que vem, vota 50, pela mudança de verdade em São Paulo!

[César Tralli]: Pela ordem sorteada anteriormente, agora é a vez do candidato Ricardo Nunes, do MDB, fazer as suas considerações finais. Lembrando ao senhor que o senhor tem 2 minutos, candidato.

[Ricardo Nunes]: Obrigado Tralli, agradecer a Deus a oportunidade de poder estar aqui. Agradecer aos candidatos. Você que está nos assistindo, só queria, antes de fazer a consideração final que obviamente vai contar do meu tempo, deixar um recado que não poderia porque está tocando o meu coração foi covarde o que o Marçal faz aqui, sem eu ter o direito de falar falar da minha família novamente. Gente esse boy sou casado 27 anos, eu amo a minha esposa, eu tenho... eu tive um problema 14 anos atrás que fiquei um período separado da minha esposa, ficamos meses mas o nosso amor, graças a Deus a gente está bem. Estamos casados, felizes, teve lá um desentendimento, leia o BO não tem nada de agressão física, tivemos uma discussão por telefone e por mensagem. Isso eu precisava falar é injusto o que ele faz, ele é malvado, ele é ruim, ele é ruim. Enfim...

Obrigado pelo, pela oportunidade de estar aqui. Estou prefeito, me preparei. Fui Presidente de várias entidades, vereador por dois mandatos,, relatei o orçamento várias vezes, vice-prefeito do Bruno covas e Prefeito. Tive o orgulho de ter trabalhado na Câmara Municipal no orçamento de todos os anos, muitas vezes como relator da LDO isso me trouxe a bagagem que possibilitou elevar a saúde financeira da cidade. E agora a gente está com a cidade ajustada financeiramente. Dá para andar muito nos próximos 4 anos serão os melhores 4 anos. Eu sei que tem muita coisa pra fazer, nunca falei que não, eu sei que tem. Mas a gente ajustou tudo e a gente vai continuar avançando.

Olha, pessoa,l a gente continuar ter o domingão tarifa 0 vote 15, ao moro programa habitacional da continuidade vote 15, ampliar a faixa azul vote 15 para que possa ter o maior programa de recapeamento da história da cidade que eu já fiz, o maior, vote 15 porque a gente vai continuar trabalhando, chegando cedo como eu chego. Eu sou o primeiro a chegar o último a sair. Tenho amor por esta cidade e honestidade e verdade. Obrigado. Vote 15. Deus abençoe! Bom voto!

[César Tralli]: Obrigado candidato! Candidato Pablo Marçal, do PRTB a sua vez de se despedir da eleitora e do eleitor e o senhor tem 2 minutos, por favor.

[Pablo Marçal]: Obrigado, Tralli. Muito bem conduzido o debate. Eu faço a pergunta pra você, que está me assistindo: você precisa fazer uma cirurgia no seu filho, e você arrumou uma pessoa que está estudando medicina mas não tem o CRM, e ele está te cobrando mais barato, você topa fazer? Ele não tem a carteirinha de médico! E está fazendo mais barato. Às vezes você até gosta da pessoa, mas você vai arriscar o seu filho? Certamente você não vai fazer isso. Por que é que você vai arriscar uma cidade para quem não é gestor? O último debate o Ricardo não deu conta de gerir o tempo dele. Ele falou que eu sou malvado, malvado é um homem que tem coragem de dar a conta dele, a da esposa e da filha na máfia das creches.

E está sendo investigado pela Polícia Federal. E isso... é terrível. Eu quero pedir pra você, olha bem na palma da sua mão agora, olha para a sua mão esquerda o que tem aí um traço na sua mão. Tem um M de mudança. Todo mundo tem esse risco aí na mão. Eu cheguei aqui sendo um bombardeado. Eu sou um cidadão que acredita nessa cidade. Vocês caras me trataram, me humilharam, e eu estou aqui forte, fui agredido estou aqui forte. A Dra. Cláudia, que está aqui à esquerda, falou que é fajuto isso aqui, espera ela nunca ser agredida como eu fui agredido em rede nacional. Ela chama Cláudia mesmo. Senta lá, Cláudia, no seu lugar, usa a sua última fala aí. Ela tem a síndrome do Ciro Gomes de ganhar de todo mundo, mas não vai ter segundo turno em São Paulo. Porque o povo aqui é um povo pujante, um povo forte. A gente vai defender a nossa família, a nossa fé e a gente vai defender a liberdade e a prosperidade. Eu quero que você faça esse M. Eu te falo: Eu sou um servo do povo. Está aqui Teozinho, jardim Rosana lá do Campo Limpo, oh? Vou tomar café na sua casa no domingo, amanhã no Brás e eu quero te falar algo, eu vou dar a minha vida pra você prosperar. Eu quero você com sua família 28 no domingo. 28 graus!

[César Tralli]: Candidato, muito obrigado. Candidato Ricardo Nunes pedido de direito de resposta negado. Eu passo agora a palavra para a candidata Tabata Amaral, do PSB fazer as suas considerações finais lembrando então que a senhora tem 2 minutos e o tempo está correndo, por favor.

[Tabata Amaral]: Ao longo das últimas semanas, os últimos meses eu pude me apresentar e mostrar pra vocês que eu não estou na vida pública a passeio. Fui por 6 anos deputada federal. E consegui aprovar muita coisa com muito trabalho. Dos absorventes nas escolas ao pé-de-meia. São 200 reais por mês, mais mil reais por ano para ninguém desistir da educação e esses são só alguns projetos. E eu trago isso gente porque pra mim a vida pública é serviço, é trabalho, é coisa séria, é honestidade. A gente não pode esquecer que a política, a boa política, quando ela funciona, quando o time é bom quando o projeto é bom, ela está para servir você. Você que é mãe e merece ter uma escola pública boa, gente.

Não é só alfabetização não, é com robótica, é com inglês, é com intercâmbio, é com esporte, é com cultura, tudo aquilo que eu não pude ter pequenininha, mas que a gente sabe que faz uma diferença danada. É a gente poder sonhar com uma Prefeitura que não vai lá para lhe sufocar com propina, com imposto, com burocracia, mas para lhe ajudar a prosperar. É a gente dormir tranquilo sabendo que tem uma prefeita trabalhando, virando a noite se necessário, porque sabe o que é uma enchente, e vai cuidar de você e vai se planejar. É alguém que não vai sossegar enquanto a saúde não for boa.

Gente, dá tempo! Dá tempo! A gente não tem que se contentar com coisa pouca não! Política é para mudar a nossa vida! É para a gente sonhar. Eles querem que vocês desistam, que vocês achem que não vale à pena. Não façam isso! Bora botar uma mulher, ideias novas, trabalho, honestidade! A gente sabe que uma boa política pública pode mudar a nossa vida! Tô crescendo em todas as pesquisas e, sim, sou a única que vence do Ricardo Nunes, e vence de todos meus adversários. Mas, pra isso, eu preciso de mais da conta de vocês. Bora votar 40!

Bora acreditar! E como disse Eduardo Campos: Não vamos desistir do Brasil nem de São Paulo porque essa é a nossa terra!

[César Tralli]: Obrigado candidata!

Vamos então, chegando ao fim aqui do nosso debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo. Em nome de toda a nossa equipe, agradeço muito a presença dos candidatos aqui. Desejo boa sorte aos senhores nesta reta final do primeiro turno! E faço um agradecimento todo especial a você eleitora e eleitor, nós esperamos que você tenha conhecido melhor os candidatos, as propostas deles também para governar a capital paulista pelos próximos 4 anos. E agora, portanto, é você quem decide!

Domingo é o dia do seu encontro com a urna eletrônica. Até lá, então, pense, reflita e vote consciente! Isso é a nossa democracia! E antes de encerrar, eu lembro que você poderá rever esse debate no G1. Mais uma vez, muito obrigado pela sua companhia. Tenha uma ótima noite! É a Globo nas eleições 2024!

*Participaram desta cobertura: Ana Paula Bimbati, Anna Satie, Bruno Luiz, Caique Alencar, Fabíola Perez, Gilvan Marques, Laila Nery, Rafael Neves, Saulo Pereira Guimarães, Uesley Durães e Wanderley Preite Sobrinho, do UOL, em São Paulo, e Letícia Polydoro e Caio Santana, colaboração para o UOL.

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