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Ouro fecha em alta, impulsionado por aumento de tensões no Oriente Médio

São Paulo

03/10/2024 14h53

O ouro voltou a fechar em alta no pregão desta quinta-feira, 3, fortalecido pelo aumento nas tensões no Oriente Médio e pela expectativa de mais cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed).

O ouro para dezembro fechou em alta de 0,36%, a US$ 2.679,20 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

Nesta quinta, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que existe uma discussão de possivelmente apoiar o aliado Israel em um ataque nas instalações petrolíferas do Irã, aumentando as preocupações no Oriente Médio, o que fez com que os investidores recorressem ao metal, que é um ativo de segurança.

Também nesta quinta, a Resistência Islâmica no Iraque afirmou que tentou realizar um ataque contra Israel, mas que o drone foi interceptado na fronteira do país com o Egito.

Segundo a Pepperstone, além das crescentes tensões geopolíticas, o recente corte de juros de 50 pontos-base (pb) do Fed e as expectativas para uma maior flexibilização da política monetária do BC americano cooperaram para a alta do metal. No entanto, a empresa cita que os investidores parecem aguardar para assumir mais posições longas do ouro antes da publicação do payroll dos Estados Unidos, que acontece na sexta-feira, dia 4.

"Com o presidente do Fed, Jerome Powell, adotando uma postura mais paciente em relação à flexibilização da política monetária, é fácil justificar a consolidação dos preços do ouro", diz.

De acordo com uma análise do MUFG, os ventos favoráveis para o ouro devem continuar a impulsionar os preços. "Temos a previsão de que os preços vão subir para US$ 2.750 por onça-troy até o final do ano e vão ultrapassar o limite de US$ 3.000 por onça-troy em 2025", cita. *Com informações da Dow Jones Newswires.

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