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Mortes em ataques de Israel no Líbano somam quase 2.000, diz ministério

29.set.2024 - Moradores caminham pelos destroços de um bombardeio de Israel em Beirute, no Líbano - Bilal Jawich/Xinhua
29.set.2024 - Moradores caminham pelos destroços de um bombardeio de Israel em Beirute, no Líbano Imagem: Bilal Jawich/Xinhua

03/10/2024 11h00Atualizada em 03/10/2024 12h11

Pelo menos 1.974 pessoas, incluindo 127 crianças, foram mortas no Líbano em quase um ano de ataques israelenses no país, enquanto outros 9.384 indivíduos ficaram feridos.

O balanço foi divulgado nesta quinta-feira (3) pelo ministro da Saúde libanês, Firass Abiad, e a maior parte dessas vítimas foi registrada nas últimas duas semanas, quando Israel iniciou uma ofensiva contra o Hezbollah que eliminou quase todo o primeiro escalão do grupo, incluindo o líder Hassan Nasrallah.

Antes disso, no entanto, Tel Aviv e o movimento radical já haviam trocado hostilidades esporádicas na fronteira entre os dois países, no âmbito da guerra de Israel contra o grupo fundamentalista Hamas, apoiado pelo Hezbollah, na Faixa de Gaza.

"O balanço da agressão israelense no Líbano totaliza 1.974 mártires, incluindo 127 crianças, e 9.384 feridos. 97 operadores sanitários também foram mortos, e dezenas de centros médicos foram danificados", declarou Abiad.

A atual ofensiva israelense teve início com explosões coordenadas de pagers e walkie-talkies utilizados por membros do grupo xiita no Líbano, em meados de setembro, e continuou com bombardeios no sul do país, no Vale do Beqaa e na capital Beirute, além de breves incursões terrestres além da fronteira.

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