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Mecânico é morto após não terminar serviço; policial e vigilante são presos

Policial e vigilantes foram presos por suspeita de homicídio - Reprodução
Policial e vigilantes foram presos por suspeita de homicídio Imagem: Reprodução
do UOL

Colaboração para o UOL, em São Paulo

27/09/2024 10h46

O policial penal Aladim Silva Fagundes e o vigilante Harley de Libero Carlos foram presos pelo assassinato de um mecânico que não teria finalizado o conserto de um carro. Crime aconteceu em 7 de julho de 2024, mas as prisões foram efetuadas nesta quinta-feira (26), em Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro.

O que aconteceu

Helton Romão de Souza foi assassinado com tiros à queima-roupa no dia 7 de julho. Motivação para o crime teria sido porque a vítima não finalizou o serviço mecânico de um carro que pertenceria a Harley, segundo informações da Polícia Civil do Rio.

Crime foi registrado por câmeras de segurança. As imagens mostram o momento em que o policial e o vigilante chegam de carro na casa do mecânico, descem do veículo armados e executam a vítima a tiros. Um terceiro suspeito, identificado como Márcio Barcellos Armstrong, é considerado foragido.

Ação criminosa durou cerca de dois minutos. Os suspeitos estavam encapuzados, mas a investigação chegou até Aladim, Harley e Márcio após identificar o carro usado no crime, que pertence ao policial, além de analisar as câmeras de segurança da região e ouvir testemunhas.

Motivação para o assassinato teria sido o não cumprimento de um acordo comercial entre Helton e Harley. Irritado porque o serviço mecânico em seu carro não havia sido concluído, o vigilante, para conseguir a ajuda dos outros suspeitos, teria inventado que o mecânico tinha drogas escondidas na residência, que poderiam render vantagem financeira na venda.

Trio virou réu

Aladim, Harley e Márcio agora são considerados réus. A 1º Vara Criminal da Capital acolheu denúncia apresentada pelo Ministério Público do Rio e determinou as prisões dos três.

Justiça disse que prisão do trio é necessária "para a garantia da ordem pública". "A prisão se mostra necessária, ainda, para garantir a instrução criminal, de forma a evitar que o réu interfira na colheita dos depoimentos das testemunhas, com a garantia de um ambiente de tranquilidade, livre de qualquer influência ou temor, que certamente seria impossível de garantir, senão pela custódia cautelar", diz a decisão, assinada pela juíza Alessandra da Rocha Lima Roidis.

Polícia cumpriu mandados de buscas e apreensões em endereços dos três suspeitos, inclusive no Presídio Ary Franco, em Água Santa, onde o policial trabalha. No endereço do agente, foram apreendidas três armas de fogo e munições de diferentes calibres.

O UOL não conseguiu localizar as defesas dos réus. O espaço segue aberto para manifestação.

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