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Cidade paulista fica perto de colapso hídrico após 4 meses sem chuva

Vista aérea da cidade de Barretos, no interior de São Paulo - Divulgação/Prefeitura de Barretos
Vista aérea da cidade de Barretos, no interior de São Paulo Imagem: Divulgação/Prefeitura de Barretos
do UOL

Colaboração para o UOL, em Belo Horizonte

26/09/2024 23h12

Sem chuva há quatro meses, a cidade de Barretos, no interior de São Paulo, está em estado de emergência desde o último dia 20.

O que aconteceu

Decreto da prefeitura da cidade foi homologado pelo governo do estado na quarta-feira (25). O documento emitido pelo município cita "grave crise hídrica provocada pela falta de chuvas há mais de 160 dias, iniciado em 31/05/2024, afetando diretamente a população."

O documento ressalta que todos os 122.485 habitantes da cidade estão sendo impactados. O decreto ressalta a necessidade de racionamento de água e destaca bairros em áreas mais elevadas sem abastecimento por mais de cinco dias.

"Abastecimento à população da cidade de Barretos está próximo de entrar em colapso", diz a prefeitura. O decreto autoriza a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem sob a coordenação da Secretaria Municipal de Ordem Pública e Defesa Civil nas ações de resposta ao desastre, reabilitação do cenário e reconstrução.

Convocação de voluntários também foi autorizada. O grupo deve atuar na realização de campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade, "com o objetivo de facilitar as ações de assistência à população afetada, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Ordem Pública e Defesa Civil."

Reunião foi realizada para definir ações para o enfrentamento da crise hídrica em Barretos. A SP Águas, agência reguladora de recursos hídricos paulista, e a prefeitura de Barretos, no interior de São Paulo, realizaram uma reunião nesta quinta-feira (26).

No encontro, governo e município chegaram a um acordo com empresários da região. Quem possui outorga no município irá ceder uma faixa de horário para a captação de água pela prefeitura.

O mesmo será feito com os produtores rurais que possuem reservatórios. A ideia é minimizar os impactos da escassez hídrica para a população.

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