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Importante grupo muçulmano apoia Kamala e diz que Trump é o maior perigo

25/09/2024 14h51

(Reuters) - O grupo de defesa dos muçulmanos dos EUA Emgage Action endossou nesta quarta-feira a candidata presidencial democrata Kamala Harris, dizendo que o ex-presidente Donald Trump representa um perigo maior para a comunidade com sua promessa de retomar proibição de viagens que afeta países de maioria muçulmana.

O grupo, que endossou o presidente Joe Biden em 2020 após apoiar o senador Bernie Sanders, de Vermont, diz que mobilizou 1 milhão de eleitores muçulmanos na eleição passada.

Kamala já ganhou o endosso de grupos muçulmanos menores, incluindo o Fundo do Conselho de Liderança Muçulmana Negra e o Caucus Democrata Muçulmano Americano antes da eleição de 5 de novembro.

A campanha de Trump não ofereceu comentários de imediato.

O republicano diz que vai restabelecer a chamada "proibição de viagens" que restringe a entrada nos Estados Unidos de pessoas de uma lista de países predominantemente muçulmanos. Biden revogou a proibição logo após assumir o cargo em 2021.

O governo Biden, do qual Kamala atua como vice-presidente, enfrentou apelos de colegas democratas e aliados internacionais durante a campanha de Israel em Gaza para pressionar o governo do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu a aliviar a devastadora crise humanitária no enclave palestino.

Maiores aliados e fornecedores de armas de Israel, os EUA enviaram mais de 10.000 bombas altamente destrutivas de 900 kg e milhares de mísseis Hellfire desde o início da guerra em Gaza, em outubro, disseram autoridades americanas à Reuters em junho.

A atual guerra na Faixa de Gaza começou em 7 de outubro de 2023, quando homens armados do Hamas invadiram comunidades israelenses, matando cerca de 1.200 pessoas e sequestrando cerca de 250 reféns, de acordo com registros israelenses.

Desde então, as forças armadas israelenses arrasaram áreas da Faixa de Gaza, expulsando quase todos os seus 2,3 milhões de habitantes de suas casas, dando origem a fome e doenças mortais e matando mais de 41.000 pessoas, segundo autoridades de saúde palestinas.

(Reportagem de Andrea Shalal)

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