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Pioneira do cinema e das radionovelas, Gilda Abreu nascia há 120 anos

23/09/2024 17h29

O filme foi lançado em 1946, se tornou um grande sucesso de bilheteria e consolidou sua carreira como diretora. Ela seguiu dirigindo outros filmes, como Pinguinho de Gente (1948) e Coração Materno (1951), que também obtiveram boa recepção.

Hernani Heffner, conservador-chefe da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, conta que décadas depois do lançamento de O Ébrio, a exibição da versão restaurada emociona o público.

"Quando você vê o filme numa sala grande e todo mundo começa a soluçar, é um acontecimento. De fato, O Ébrio calou muito profundamente no coração das pessoas", conta Heffner, que, em depoimento ao Itaú Cultural, lamentou a pouca visibilidade dada à obra de Gilda. "Hoje usa-se o termo 'apagamento', e é sugestivo que muito pouco do processo de criação da Gilda no filme tenha sobrevivido."

Além do cinema, a artista escreveu vários livros, incluindo romances infantis e uma biografia de Vicente Celestino, A Vida de Vicente Celestino.

Gilda de Abreu morreu em julho de 1979 após uma trombose cerebral. Ela é lembrada como uma figura importante na história do cinema e da música no Brasil, contribuindo significativamente para a cultura do país com seu talento multifacetado, em especial como uma figura fundamental na história do cinema brasileiro, sendo uma pioneira que desbravou caminhos para as mulheres na indústria cinematográfica.

* Com informações do Acervo da EBC.

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