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Vereadora de João Pessoa é presa por suspeita de aliciamento eleitoral

Vereadora Raíssa Lacerda (PSB) em imagem de arquivo - @raissalacerdaoficial/Instagram-1.fev.2024
Vereadora Raíssa Lacerda (PSB) em imagem de arquivo Imagem: @raissalacerdaoficial/Instagram-1.fev.2024
do UOL

Do UOL, em São Paulo

19/09/2024 10h54Atualizada em 19/09/2024 11h04

Uma vereadora de João Pessoa foi presa em operação da Polícia Federal nesta quinta-feira (19).

O que aconteceu

Raíssa Lacerda (PSB) é suspeita de "aliciamento eleitoral". Segundo a investigação, ela faria parte de um grupo que usava de meios ilegais e violentos para obrigar as pessoas de bairros diferentes da capital a votarem nela.

Além de Raíssa, outras três mulheres foram presas. Elas são: Pollyanna Monteiro Dantas dos Santos, Taciana Batista do Nascimento e Kaline Neres do Nascimento Rodrigues.

Uma das presas teria ligação com facção do Alto do Mateus, na zona oeste de João Pessoa. Segundo a polícia, Kaline Neres seria a responsável por coagir moradores da área a votar na vereadora.

As outras duas mulheres atuariam a favor da candidata no bairro São José. Uma ONG do bairro foi alvo de mandados de busca e apreensão nesta manhã. Ao todo, sete mandados de busca foram emitidos.

Esta é a segunda fase da operação Território Livre. A primeira, deflagrada em 10 de setembro, já tinha como foco a vereadora, que foi alvo de mandados de busca e apreensão.

Vereadora negou acusações. Em publicação nas redes sociais após a primeira fase da operação, Raíssa falou que as mulheres apontadas como articuladoras do esquema pela Justiça não são apoiadoras dela e disse que não pôde transitar livremente em uma das comunidades apontadas durante a campanha porque era "proibido".

"Verdade virá a tona", diz equipe da vereadora. Em nota publicada nas redes sociais, a assessoria de Raíssa afirmou que ela não tem qualquer ligação com as pessoas investigadas.

O UOL entrou em contato com o advogado que representa a vereadora e aguarda retorno sobre o assunto. O espaço será atualizado tão logo haja posicionamento. O UOL busca a defesa das outras três mulheres presas.

Não estou entendendo. Sei que está havendo uma armação, um complô para me prejudicar. Acredito eu, porque meu nome está crescendo bastante nas pesquisas.
Raíssa Lacerda, em publicação nas redes sociais em 10 de setembro de 2024

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