Topo
Notícias

Conteúdo publicado há
1 mês

Parlamento aprova resolução sobre uso de armas da UE na Rússia

Equipes de resgate trabalham no Hospital Infantil Ohmatdyt, que foi danificado durante ataques com mísseis russos, em meio ao ataque da Rússia à Ucrânia, em Kiev, Ucrânia, em 8 de julho de 2024 - Thomas Peter/REUTERS
Equipes de resgate trabalham no Hospital Infantil Ohmatdyt, que foi danificado durante ataques com mísseis russos, em meio ao ataque da Rússia à Ucrânia, em Kiev, Ucrânia, em 8 de julho de 2024 Imagem: Thomas Peter/REUTERS

Ansa

19/09/2024 16h08

O Parlamento Europeu aprovou uma resolução que pede que os Estados-membros permitam que as forças ucranianas utilizem armas fornecidas pelo Ocidente contra alvos militares na Rússia.

A proposta recebeu 425 votos a favor, 131 contra e 63 abstenções. O texto sublinha que as restrições atuais impedem que Kiev "exerça plenamente seu direito à autodefesa", além de "continuar exposta a ataques à sua população e infraestrutura".

"Os eurodeputados querem que os países da UE levantem as restrições atuais que impedem a Ucrânia de usar sistemas ocidentais contra alvos militares legítimos na Rússia", informou o Parlamento Europeu em um comunicado.

A resolução também solicita que as nações do bloco aumentem o financiamento para a Ucrânia, fortaleçam a ajuda humanitária no país e tenham mais ação para proteger o espaço aéreo nas fronteiras.

O Parlamento ainda instou os Estados-membros a "manter e estender a política de sanções do Conselho Europeu contra Moscou, Belarus e países e entidades não pertencentes à UE que fornecem à Rússia tecnologias militares".

Em resposta, o presidente da Duma (câmara baixa da Assembleia Federal russa), Viaceslav Volodin, afirmou que os pedidos da UE "podem levar a uma guerra mundial com armas nucleares".

Vladimir Putin, mandatário russo, alertou anteriormente que permitir que a Ucrânia atacasse seu país com armas fornecidas pelo Ocidente significaria o envolvimento direto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), dos Estados Unidos e de países europeus no conflito.

Notícias