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Menina tem perna amputada após injeção e MP investiga erro médico em SC

Pronto Atendimento de Três Barras (SC) - Prefeitura de Três Barras/Reprodução
Pronto Atendimento de Três Barras (SC) Imagem: Prefeitura de Três Barras/Reprodução
do UOL

Colaboração para o UOL, em Belo Horizonte

16/09/2024 14h39Atualizada em 16/09/2024 16h32

O Ministério Público de Santa Catarina investiga possível negligência médica após suposta administração incorreta de um medicamento injetável na cidade de Três Barras (SC) em uma criança.

O que aconteceu?

Menina de 4 anos recebeu um fármaco da categoria Benzilpenicilina no Pronto Atendimento de Três Barras, no dia 30 de agosto. A criança estava com dor de garganta quando a família procurou atendimento, segundo informações do Jornal do Almoço da NSC TV, afiliada Globo em Santa Catarina.

Após a aplicação, a paciente teve manchas roxas na perna e voltou ao Pronto Atendimento. Ela voltou à unidade de saúde, foi transferida e segue internada no Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria, em Joinville (SC), desde 31 de agosto.

A criança teve insuficiência renal e, posteriormente, precisou amputar uma das pernas. A cirurgia aconteceu assim que ela chegou ao hospital em Joinville.

Segundo o hospital, o estado de saúde da menina é estável. A paciente "está recebendo todos os cuidados necessários de acordo com os protocolos médicos recomendados", e não há previsão de alta.

MPSC investiga os motivos que levaram à amputação. O caso é tratado pela 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Canoinhas (SC). Segundo o MPSC, "A investigação visa garantir a responsabilização adequada e a prevenção de futuros incidentes semelhantes".

Não foi registrado boletim de ocorrência na Polícia Civil de SC. Em nota, o órgão disse que estão "aguardando o entendimento do MP/SC no sentido de solicitar a instauração do inquérito policial pela PCSC ou noticiar eventual arquivamento preliminar do fato".

Secretaria de Saúde de Três Barras informou ter aberto procedimento administrativo para apurar responsabilidades. Em nota, município diz que aguarda biópsia para confirmar a causa do incidente, e que acompanha "as necessidades da menor e de seus familiares, colocando à disposição toda a estrutura necessária para o enfrentamento social e psicológico desse grave fato."

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