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Juíza dá direito de resposta a Nunes contra Marçal por bandeira na Paulista

Bandeira foi colocada no chão durante ato de 7 de Setembro na avenida Paulista - Reprodução
Bandeira foi colocada no chão durante ato de 7 de Setembro na avenida Paulista Imagem: Reprodução
do UOL

Do UOL, em São Paulo

16/09/2024 18h40Atualizada em 16/09/2024 18h40

A Justiça Eleitoral concedeu direito de resposta ao prefeito Ricardo Nunes (MDB) contra o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) por acusações do empresário de que funcionários da prefeitura colocaram uma bandeira durante o ato de 7 de Setembro na avenida Paulista.

O que aconteceu

Marçal vai ter que publicar vídeo de Nunes no Instagram. A juíza Claudia Barrichello, da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, determinou que o conteúdo deve permanecer disponível pelo mesmo tempo e com o mesmo impulsionamento que o vídeo anterior com as acusações do influenciador. Em caso de descumprimento, Marçal está sujeito a pagamento de multa — o valor não foi definido pela magistrada.

Juíza disse que Marçal disseminou informação "sabidamente inverídica". O direito de resposta foi concedido pela juíza Claudia Barrichello após pedido da equipe de Nunes, que também teve decisão na semana passada para que o vídeo fosse removido.

Marçal acusou a prefeitura de querer "gerar intriga" entre ele e Bolsonaro. A publicação do empresário nas redes sociais dizia que os funcionários teriam adulterado um símbolo nacional. A bandeira citada por Marçal tinha as frases: "Bolsonaro parou. Marçal começou. Pablo Marçal presidente do Brasil". A bandeira, porém, foi colocada pelos próprios apoiadores de Marçal.

A gestão Nunes pediu abertura de inquérito policial sobre o caso. A equipe do prefeito disse que o vídeo que estava no perfil de Marçal mostrava um funcionário da subprefeitura da Sé puxando a bandeira do chão, e depois a colocando de volta, para a passagem de outro funcionário que estava em uma moto.

A publicação impugnada é sabidamente inverídica porque atribuiu aos funcionários da prefeitura uma ação que foi praticada por apoiadores do candidato Pablo Marçal, servindo unicamente para desinformar e confundir o eleitor. Além disso, a publicação, de forma indireta, acusa o atual Prefeito da prática de improbidade administrativa, na medida em que seus funcionários teriam colocado na Avenida Paulista uma bandeira, com recursos públicos, com a finalidade de gerar intriga entre o seu oponente político (Pablo Marçal) e o ex-presidente da República Jair Bolsonaro.
Juíza Claudia Barrichello, da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo

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