Pastora é morta a tiros em igreja no ES; sobrinho confessou o crime
Uma pastora foi assassinada a tiros na noite desta sexta-feira (13), em uma igreja de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo. O sobrinho da vítima confessou o crime à polícia, mas não foi identificado.
O que aconteceu
Marta Alves de Oliveira estava numa igreja evangélica, no bairro de Rubem Braga, quando foi morta, segundo a polícia, pelo sobrinho. Em nota, a PM informou que foi acionada para atender à ocorrência e as primeiras informações já indicavam a autoria do homicídio.
Ao chegarem à cena do crime, os militares encontraram a mulher caída no chão e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que constatou a morte. "A perícia foi chamada para realizar os procedimentos necessários", informou a corporação, em nota.
O irmão da pastora, que estava presente no momento do crime, relatou que o sobrinho havia feito ameaças pouco antes de entrar na igreja e disparar contra a tia. Ele narrou que o rapaz estava com ele, em frente à igreja, quando disse que iria matar a tia. Ele então, assustado, teria entrado em casa e logo ouvido "dois disparos e gritos", segundo a PM. Outras testemunhas confirmaram que o autor dos disparos era o sobrinho da vítima.
O suspeito foi localizado nas proximidades do bairro, após uma busca pela polícia. Ao ser abordado, ele resistiu à prisão, sendo necessário o uso de força e spray de pimenta para contê-lo. Apesar de não portar nada ilícito, o sobrinho confessou o crime, alegando que vinha sendo ameaçado de morte pela tia.
O rapaz, cuja identidade não foi revelada, foi conduzido à Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim, onde permanece à disposição da Justiça. Em nota, a Polícia Civil do Espírito Santo informou que a ocorrência ainda está em andamento no plantão vigente da Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim. "Somente após a finalização das oitivas, teremos mais informações sobre os procedimentos adotados pelo delegado da Central de Teleflagrante", informa o órgão.
O corpo da vítima foi encaminhado à Seção Regional de Medicina Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim. Ele passará pelo processo de necropsia e, posteriormente, será liberado para os familiares.
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