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Policial civil é preso suspeito de espancar e matar menino de 13 anos em GO

Talisson Ferreira foi morto asfixiado - Reprodução/TV Anhanguera
Talisson Ferreira foi morto asfixiado Imagem: Reprodução/TV Anhanguera
do UOL

Colaboração para o UOL, em São Paulo

11/09/2024 19h47

Um agente da Polícia Civil de Goiás foi preso por suspeita de espancar e matar um adolescente de 13 anos, em Silvânia, no sudeste do estado.

O que aconteceu

Josimar Pereira Batista se entregou voluntariamente à polícia na segunda-feira (9) e está preso. Ele é investigado pela morte do adolescente Talisson Ferreira, segundo informações repassadas pela própria PCGO.

Talisson foi deixado morto na recepção do Hospital Nosso Senhor do Bonfim, em Silvânia, naquela segunda. O corpo do menino foi levado de carro por três homens, entre eles Josimar, que foram embora em seguida, sem informar detalhes sobre o ocorrido aos funcionários da unidade de saúde.

Adolescente morreu de asfixia causada por estrangulamento, conforme a polícia. O corpo de Talisson tinha sinais de violência, o que indica que ele foi espancado pelos suspeitos.

Josimar teria acusado a vítima de furto em uma fazenda, mas não há registros de boletim de ocorrência. Duas semanas depois do suposto furto, Talisson foi abordado na noite do domingo (8) em frente à prefeitura da cidade e colocado à força dento de um carro. O menino foi levado para a zona rural de Silvânia, onde possivelmente foi morto.

Mãe do adolescente pediu justiça. "Se ele roubou mesmo, por que ele [Josimar], como autoridade, não deu queixa? Eu quero justiça porque não pode ficar impune", declarou em entrevista à TV Anhanguera.

Defesa de Josimar informou que ele "pretende colaborar" com a investigação "para o esclarecimento da verdade". O escritório Nestor Távora e Laudelina Inácio Advocacia Associada, que representa o policial, não informou se ele alega inocência.

Corregedoria da PCGO apura a conduta do agente. "A Polícia Civil de Goiás informa que todas as circunstâncias envolvendo o fato já são objeto de investigações nos autos do inquérito policial presidido pela Corregedoria da Polícia Civil e que, por sua própria natureza, tramita sob sigilo", disse por meio de nota.
Até o momento, os outros suspeitos de participação no crime não foram presos.

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