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Mulher morre baleada em reintegração de terreno em Fortaleza

Mayane Reis foi morta após ser atingida por um tiro; ela dormia ao lado da filha em uma ocupação em Fortaleza, segundo amigos - Reprodução de redes sociais
Mayane Reis foi morta após ser atingida por um tiro; ela dormia ao lado da filha em uma ocupação em Fortaleza, segundo amigos Imagem: Reprodução de redes sociais
do UOL

Do UOL, em São Paulo

11/09/2024 07h32

Uma mulher de 28 anos morreu durante a desocupação de um terreno privado em Fortaleza. Após a ação que expulsou famílias que ocupavam o local, manifestantes atearam fogo em ônibus na região.

O que aconteceu

Expulsão de famílias de terreno de fábrica desativada no bairro de Carlito Pamplona foi feita por seguranças privados. O caso foi registrado pela Secretaria de Segurança Pública do Ceará na manhã de ontem (10).

Os "seguranças" chegaram de madrugada e estavam com os rostos cobertos, segundo testemunhas. Nas redes sociais, moradores do bairro Pirambu publicaram vídeos de destroços de barracos após a desocupação.

Vítima foi identificada como Mayane Reis. Ela foi baleada e estava com a filha, de quatro anos, no momento do ocorrido. A SSPDS afirmou que "as circunstâncias da morte são investigadas". Moradores afirmaram que a filha da mulher também foi atingida, mas a informação não foi oficialmente confirmada pelos órgãos de segurança.

Ônibus incendiados. Manifestantes atearam fogo em ao menos dois ônibus na região, segundo o governo estadual. Mais de 10 linhas que passavam pela região foram recolhidas, segundo o Sindiônibus.

Três pessoas envolvidas no caso foram identificadas. Duas delas foram levadas à delegacia, segundo o governador Elmano de Freitas. Ele não detalhou se as pessoas são suspeitas de envolvimento com o assassinato ou com as depredações.

Governador se pronuncia. Em publicação nas redes sociais, Elmano de Freitas (PT) afirmou que o "episódio de violência é investigado" e disse que determinou "rigorosa apuração" por parte da SSPDS.

Caso é investigado pela Polícia Civil. Em nota, a SSPDS informou que trabalha para "identificar o envolvimento dessas pessoas nos crimes, bem como elucidar os fatos".

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