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Mulher é morta a tiros por ex enquanto estava na garupa de moto em GO; veja

do UOL

Colaboração para o UOL, em São Paulo

02/09/2024 10h34

Uma jovem de 20 anos foi morta a tiros no momento em que estava na garupa de uma moto, na madrugada do domingo (1º), em Goiânia (GO).

O que aconteceu

Ana Clara Alves Gonzaga havia solicitado uma corrida de moto por aplicativo quando foi morta. Câmeras de segurança do comércio da Avenida Noroeste, onde o crime aconteceu, registraram o momento em que a motocicleta que transportava a vítima é atacada pelo suspeito, um homem de 21 anos, que também estava de moto.

Suspeito atira algumas vezes até que a moto em que a vítima está cai no chão. O motorista de aplicativo também foi atingido pelos disparos, mas conseguiu fugir do local, enquanto Ana Clara permaneceu caída. Em seguida, o criminoso se aproxima dela e dispara à queima-roupa. Ana Clara tinha um filho menor de 1 ano, fruto do relacionamento com o suspeito. Ela morreu no local.

Motociclista está internado. O motorista de aplicativo foi alvejado com dois tiros na região do peito. Ele foi hospitalizado e respira com ajuda de aparelhos, mas seu estado de saúde é considerado estável, segundo informações da Polícia Militar de Goiás.

Crime foi registrado como feminicídio. O suspeito de matar a jovem é um ex-companheiro dela que não aceitava o fim do relacionamento, ainda segundo a PMGO.

Suspeito foi preso dentro de um quarto de hotel no Setor Norte Ferroviário. Ele teria confessado o crime e dito que matou a ex-companheira em um momento de "raiva" após descobrir uma suposta traição, conforme a PMGO. O homem foi encaminhado à Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher e deve responder por feminicídio e tentativa de homicídio.

Amigo também foi preso. Além do autor dos disparos, a PMGO prendeu um amigo dele por suspeita de esconder a arma utilizada no crime. Ele foi conduzido para a Central de Flagrantes de Goiânia. A PMGO não respondeu por qual tipificação ele foi indiciado.

Como os dois presos não tiveram as identidades reveladas, não foi possível localizar suas defesas para pedir posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.

Em caso de violência, denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

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