EUA abrirá escritório no Equador para facilitar reunificação familiar de migrantes
Os Estados Unidos abrirão em setembro um escritório em Quito para agilizar os trâmites de refugiados e a reunificação de pessoas com familiares nos Estados Unidos, informou nesta sexta-feira (30) a agência que supervisiona a imigração no país.
O objetivo é apoiar "os esforços do governo dos Estados Unidos para reassentar os refugiados das Américas", informaram os Serviços de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS) em um comunicado.
Das cotas destinadas a refugiados este ano, de 35.000 a 50.000 são dedicadas a solicitantes da América Latina.
A abertura do escritório permitirá "fornecer experiência em assuntos de imigração à embaixada dos Estados Unidos e aos colaboradores regionais em apoio aos Escritórios de Mobilidade Segura", espalhados por vários países latino-americanos e onde são processados os pedidos de asilo, acrescenta o comunicado.
Além de gerenciar os trâmites dos refugiados "no Equador e região", o escritório será responsável por outras tarefas como entrevistas, o processo de reunificação com familiares que já residem no país, coleta de impressões digitais e amostras de DNA, assim como a detecção de fraudes, especifica.
O escritório abrirá no dia 10 de setembro, estará localizado dentro da embaixada dos Estados Unidos no Equador e atenderá somente com agendamento prévio.
"É parte do nosso compromisso com os esforços da administração" do presidente Joe Biden e da vice-presidente Kamala Harris "para facilitar vias legais, seguras e ordenadas e cumprir com nossa missão humanitária", disse a diretora do USCIS, Ur Jaddou, citada em comunicado.
O governo de Biden criou uma série de "vias legais" para emigrar para os Estados Unidos, como marcar uma consulta através de um aplicativo móvel (CBP One), fazer os trâmites nos países por onde passam os migrantes ou se candidatar a permissões humanitárias e de reunificação familiar.
Este será o décimo segundo escritório internacional do USCIS, após os de Ancara, Pequim e Guangzhou (ambas na China), Cidade da Guatemala, Havana, Cidade do México, San Salvador, Tegucigalpa, Doha, Nairóbi e Nova Délhi.
erl/cjc/jb/ic
© Agence France-Presse
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