SP: Técnico de enfermagem suspeito de estuprar paciente em hospital é preso
O técnico de enfermagem de 45 anos, suspeito de estuprar uma paciente no Hospital São Luiz Anália Franco, na zona leste de São Paulo, se entregou à polícia e foi preso na noite de segunda-feira (26).
O que aconteceu
Suspeito tinha um mandado de prisão temporária — de 30 dias — em aberto e estava foragido. Segundo a SSP-SP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo, as diligências prosseguem para conclusão da investigação. O caso é apurado pelo 30º DP (Tatuapé).
Hospital São Luiz Anália Franco diz que profissional foi afastado inicialmente e, depois, demitido. "O Anália Franco informa ainda que está colaborando integralmente com as investigações das autoridades e oferecendo todo o apoio à família e à paciente envolvida", finalizou a unidade de saúde.
O nome do suspeito não foi divulgado. Desta forma, a reportagem não conseguiu procurar a defesa dele para pedido de posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.
Investigação
O crime foi registrado no final de julho, segundo o SBT News. A vítima, de 26 anos, estava sob efeito de sedação após passar por um procedimento médico quando foi abusada sexualmente.
Segundo a investigação, o homem entrou no quarto da vítima para dar um medicamento a ela, destacou a emissora. O técnico teria usado esse momento para segurar a paciente pelos cabelos e a obrigar a entrar no banheiro, localizado dentro do quarto, onde ocorreu o estupro.
Uniforme usado por suspeito foi apreendido e os peritos encontraram vestígios de sêmen na peça. Dentro do banheiro do quarto onde a paciente estava, foram achadas mechas de cabelo da vítima, arrancadas durante a violência sexual.
Os investigadores pediram as imagens de câmeras de segurança do hospital. Eles também solicitaram a realização de exame sexológico à vítima.
Em caso de violência, denuncie
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.
Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
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