China reconhece bispo católico de Tianjin, diz Vaticano
CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O governo da China reconheceu a autoridade do bispo católico de Tianjin, Melchior Shi Hongzhen, disse o Vaticano nesta terça-feira, que anteriormente havia sido colocado em prisão domiciliar por se recusar a se juntar à estrutura da igreja apoiada pelo Estado chinês.
"Esse acontecimento é um fruto positivo do diálogo estabelecido nos últimos anos entre a Santa Sé e o governo chinês", afirmou o Vaticano, em um comunicado.
O Vaticano fechou um acordo histórico com o governo de Pequim em 2018, que foi renovado em 2022, sobre a nomeação de bispos católicos no país.
O acordo dá às autoridades chinesas alguma influência sobre quem o papa Francisco nomeia como bispos no país e busca aliviar as tensões na China entre um grupo católico clandestino leal ao papa e a igreja apoiada pelo Estado.
Shi, de 94 anos, bispo de Tianjin, no norte da China, desde 2019, foi ordenado bispo católico em 1982 e se recusou a entrar para a igreja estatal.
Shi participou de uma cerimônia de posse nesta terça-feira como parte de seu reconhecimento oficial pelo governo, segundo a agência AsiaNews. A cerimônia foi realizada em um hotel, e não em uma igreja, para enfatizar que Shi já havia sido ordenado bispo há décadas, de acordo com a reportagem.
O Vaticano e Pequim devem decidir neste outono (do hemisfério norte) se renovarão seu acordo sobre as nomeações de bispos. O principal diplomata do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin, disse em maio que a igreja espera renová-lo.
(Reportagem de Joshua McElwee)
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