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Cidades têm risco de falta d'água por alto consumo contra fuligem em SP

Ribeirão Preto foi a cidade mais atingida por fumaça causada por incêndios no interior de São Paulo - Guilherme Veiga - 24.ago.2024/Estadão Conteúdo
Ribeirão Preto foi a cidade mais atingida por fumaça causada por incêndios no interior de São Paulo Imagem: Guilherme Veiga - 24.ago.2024/Estadão Conteúdo
do UOL

Do UOL, em São Paulo

25/08/2024 14h56Atualizada em 25/08/2024 15h35

A Sabesp emitiu alerta neste domingo (25) para o risco de falta de água em duas cidades do interior de São Paulo devido ao alto consumo contra a fuligem dos incêndios que atingem a região.

O que aconteceu

Alerta da empresa vale para os municípios de Franca e Restinga. Em comunicado, a Sabesp diz que já trabalha com o fornecimento máximo de água e pede que os moradores das duas cidades usem o recurso sem desperdícios.

Vários bairros das cidades já sofrem com desabastecimento. Segundo a empresa, o consumo de água está excessivamente alto porque as pessoas estão fazendo uso para limpar a sujeira e a fuligem dos incêndios que atingem o interior do estado.

Sabesp informou que a normalização do serviço de fornecimento de água em Franca deve ocorrer na noite deste domingo (25), de forma gradual. Restinga, que também registrou falta d'água, já está com o fornecimento normalizado.

A empresa também informou que registrou consumo acima da média, por causa da limpeza da sujeira provocada pelas queimadas na região de Franca neste fim de semana. A companhia pede que moradores mantenham o consumo consciente, "especialmente neste momento com focos de incêndios de grande extensão e em várias áreas da região".

Alerta máximo de incêndio atinge 46 cidades do interior de São Paulo. O estado também está com focos ativos de incêndio em 8 das 11 regiões. Segundo balanço publicado às 10h40, a área mais atingida é a de Ribeirão Preto, no nordeste do estado, que tem 10 cidades com focos ativos de queimadas. Tarcísio foi à cidade para acompanhar o combate ao fogo na região.

Dois homens foram presos por incêndios criminosos. Os suspeitos homens foram detidos em São José do Rio Preto e Batatais. A confirmação das prisões foi feita pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Segundo o governador, o primeiro homem foi detido no sábado (24), e o segundo neste domingo (25). O homem preso hoje, ainda de acordo com Tarcísio, já tem passagens pela polícia.

Em Ribeirão Preto, as aulas foram suspensas em todas as escolas municipais. Segundo a prefeitura, foi constatado acúmulo de fuligem nos colégios, e as atividades deverão retomadas na terça (27). As aulas que foram suspensas serão respostas em outubro, segundo o prefeito Duarte Nogueira (PSDB). Ontem, moradores tiveram que deixar suas casas, cercadas por fogo e uma tempestade de poeira.

Uma rodovia no entorno de Ribeirão Preto segue interditada totalmente. É a SP-255, conhecida como João Mellão, que está bloqueada no km 7. Na sexta (23), mais de 15 trechos de rodovia chegaram a ser interditados total ou parcialmente, mas a maioria já foi liberada.

O governo federal enviou quatro aeronaves das Forças Armadas para ajudar no combate ao fogo. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional, os aviões e helicópteros do Exército e da Aeronáutica vão focar em neutralizar os focos ativos e monitorar áreas de risco. Por parte da Polícia Militar de SP, há três helicópteros em operação.

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