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Ibovespa recua com ajustes após recordes; Vibra cai mais de 3%

22/08/2024 11h05

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa recuava nesta quinta-feira, em meio a movimentos de realização de lucros após renovar máximas nos últimos pregões, chegando a ultrapassar momentaneamente os 137 mil pontos na véspera, com Vibra entre os destaques de baixa após antecipar a compra da participação na elétrica Comerc.

Por volta de 10h50, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, cedia 0,47%, a 135.828,34 pontos. O volume financeiro somava 2,61 bilhões de reais.

De acordo com analistas do Itaú BBA, o Ibovespa está em tendência de alta no curto prazo e atingiu (na véspera) mais um objetivo. Aos poucos, afirmaram no relatório Diário do Grafista, os mercados avançam e buscam convencer os investidores de que mais uma rodada de alta pode estar por vir.

"O fato é que o rali recente das duas últimas semanas pressiona os investidores de curto prazo a proteger os ganhos, e isso tem amarrado os demais índices em torno de resistências, deixando ainda uma possibilidade de realização de lucros."

Estrategistas do JPMorgan afirmaram que o Ibovespa pode estar perto de alcançar os 140 mil pontos e, considerando determinadas premissas do banco, superar esse patamar, chegando a 143 mil pontos, conforme relatório enviado a clientes nesta quinta-feira, assinado por Emy Shayo e equipe.

Investidores também permanecem na expectativa do discurso do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, na sexta-feira, em simpósio com representantes de bancos centrais em Jackson Hole, Wyoming, em busca de sinais sobre os próximos passos da autoridade monetária norte-americana.

DESTAQUES

- VIBRA ON recuava 3,53%, após firmar acordo para antecipar o direito de compra da fatia remanescente de 50% da Comerc, em conjunto com a Perfin Infra e outros acionistas da Comerc, no valor de 3,52 bilhões de reais. A Vibra adquiriu cerca de 50% da empresa em 2022 e tinha o direito de comprar a fatia restante até 2026.

- ITAÚ UNIBANCO PN caía 1,75%, tendo como pano de fundo relatório de analistas do UBS BB cortando a recomendação dos papéis para "neutra", enquanto manteve o preço-alvo em 42 reais. No setor, BANCO DO BRASIL ON perdia 1,2%, SANTANDER BRASIL UNIT cedia 0,35% e BRADESCO PN era negociada em baixa de 0,19%.

- PETROBRAS PN perdia 0,43%, apesar do sinal positivo dos preços do petróleo no exterior, onde o barril de Brent subia 0,32%.

- VALE ON mostrava variação negativa de 0,24%, após desempenho robusto na véspera, em meio ao desempenho misto dos futuros do minério de ferro na Ásia. O contrato mais negociado em Dalian, na China, fechou as negociações diurnas com elevação de 0,41%, mas o vencimento de referência em Cingapura registrava declínio de 0,68%.

- WEG ON valorizava-se 1,52%, renovando pico histórico intradia ao bater 54,3 reais na máxima até o momento.

- EMBRAER ON avançava 1,24%, engatando a terceira sessão consecutiva no azul, tendo no radar relatório de analistas do Bank of America elevando o preço-alvo dos ADRs (recibos de ações negociados nos EUA) da fabricante de aviões de 28 para 40 dólares.

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