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EUA enviarão mais navios de guerra e jatos de combate ao Oriente Médio para reforçar defesas

02/08/2024 20h03

Por Phil Stewart e Idrees Ali

WASHINGTON (Reuters) - As Forças Armadas dos Estados Unidos enviarão mais caças e navios de guerra da Marinha para o Oriente Médio, informou o Pentágono nesta sexta-feira, enquanto Washington busca reforçar suas defesas após ameaças do Irã e de seus aliados Hamas e Hezbollah.

Os EUA preparam-se para o caso de o Irã cumprir sua promessa de responder ao assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, há dois dias em Teerã -- um de uma série de assassinatos de figuras importantes do grupo militante palestino, enquanto a guerra entre Israel e o Hamas em Gaza se intensifica.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, aprovou o envio de mais cruzadores e destróieres da Marinha capazes abater mísseis balísticos para o Oriente Médio e a Europa.

Também aprovou o envio de um esquadrão adicional de jatos de combate para o Oriente Médio.

"Austin ordenou ajustes na postura militar dos EUA para melhorar a proteção das forças americanas, aumentar o apoio à defesa de Israel e garantir que os Estados Unidos estejam preparados para responder a várias contingências", disse o Pentágono em comunicado.

O Exército dos EUA havia intensificado os destacamentos antes de 13 de abril, quando o Irã lançou um ataque ao território israelense com drones e mísseis. Ainda assim, a ameaça do Hezbollah no Líbano poderia apresentar desafios únicos a quaisquer esforços dos Estados Unidos para interceptar drones e mísseis, dado o vasto arsenal do grupo e a proximidade de Israel.

Na época, Israel conseguiu derrubar quase todos os cerca de 300 drones e mísseis com a ajuda dos Estados Unidos e de outros aliados.

Em uma ligação telefônica na quinta-feira com Netanyahu, Biden discutiu novos destacamentos militares defensivos dos EUA para apoiar Israel contra ameaças como mísseis e drones, disse a Casa Branca.

Tanto o Irã quanto o Hamas acusaram Israel de ter cometido o assassinato e prometeram retaliar o inimigo. Israel não reivindicou a responsabilidade pela morte nem a negou.

(Reportagem de Phil Stewart e Idrees Ali)

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