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Plano de governo de Boulos propõe subsídio de aluguel de escritório para recém-formado

Guilherme Boulos em sabatina UOL/Folha - Reprodução/UOL
Guilherme Boulos em sabatina UOL/Folha Imagem: Reprodução/UOL

São Paulo

31/07/2024 21h56

O deputado federal e candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) vai apresentar seu programa de governo nesta quinta-feira (1º), em um evento na Barra Funda, zona oeste da capital. Entre as propostas, será anunciado um programa de subsídio de escritórios na região central para recém-formados.

Sob o título de "Primeiro Escritório", o programa faz parte das propostas da campanha do PSOL para o centro da cidade. A economista Camila de Caso, coordenadora do plano de governo, explica que a iniciativa se baseia na "dinamização econômica, promoção de atividades de geração de renda e choque de zeladoria".

Há prédios no centro de São Paulo, que, por causa da sua arquitetura interna, não faria sentido transformar em moradias", conta. "Vamos usar o retrofit para transformar em escritórios e destinar 30% do total dos edifícios selecionados para que pessoas recém-formadas, ou com até 2 anos da conclusão do curso, possam ter seus primeiros escritórios", completa.

Boulos antecipou alguns eixos de seu plano de governo em meados de julho. Sem entrar em detalhes, prometeu zerar a fila de exames na capital paulista e a criar um programa municipal semelhante ao "Mais Médicos", mas focado em especialidades médicas.

Também prometeu dobrar o efetivo da Guarda Civil Metropolitana e criar centros de capacitação profissional para jovens em bairros periféricos. Na educação, Boulos planeja criar escolas de tempo integral. No meio ambiente, propõe ampliar as áreas verdes da cidade e reduzir pela metade a frota de ônibus movidos a combustível fóssil.

Na última pesquisa Datafolha, divulgada em 5 de julho, Boulos aparece com 23% das intenções de voto, empatado tecnicamente em primeiro lugar com o prefeito Ricardo Nunes (MDB), que tem 24%. O apresentador José Luiz Datena tem 11%; o empresário Pablo Marçal, 10%; e a deputada Tabata Amaral, 7%.

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