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Casos de Zico e Almada não são isolados: lembre outros roubos em eventos internacionais em Paris

26/07/2024 12h16

O ex-jogador brasileiro Zico foi vítima de um roubo em Paris na noite de quinta-feira (25) de acordo com jornais franceses. Mas o caso do brasileiro não é isolado. Outros atletas e jornalistas que estão em Paris para cobrir os Jogos Olímpicos denunciaram furtos e tentativas de assalto. A capital francesa já foi palco de roubos de celebridades durante eventos internacionais.

De acordo com informações do Le Parisien, Zico, que é embaixador do Time Brasil e está em Paris a convite do COB, teria sido roubado em um táxi no 19º distrito da capital, quando chegava ao hotel onde está hospedado. Entre os objetos levados ? cujo valor total chegaria € 500.000 (cerca de R$ 3 milhões), conforme o jornal ? estariam um colar de diamantes, um relógio Rolex, U$ 2.000 e € 2.000.

Segundo Le Parisien, um indivíduo se aproximou do chofer do táxi para distraí-lo enquanto outro retirava a maleta com os pertences do bagageiro do carro. Uma investigação foi aberta pela polícia de Paris. Nas redes sociais Zico confirmou o furto e disse que ele e a mulher estão bem.

Outros casos de roubo nos Jogos de Paris

Mas o caso do ex-jogador braseilrio não é isolado e outros atletas denunciaram roubos antes mesmo da abertura oficial da Olimpíada

Na sexta-feira (26), o técnico da equipe de futebol da Argentina, Javier Mascherano, denunciou um roubo de alguns de seus jogadores. 

O furto teria acontecido durante um treino, na quarta-feira (24), às vésperas do jogo de estreia da Argentina contra o Marrocos, nos vestiários do centro de treinamento argentino, na região de Saint-Etienne, 536 km a sudeste de Paris. 

De acordo com Mascherano, alguém teria entrado no vestiário enquanto os jogadores estavam treinando. Posteriormente, o técnico argentino revelou que a vítima era o jogador Thiago Almada, que atua no Botafogo. A imprensa francesa estima o prejuízo do argentino, que teve joias e um relógio roubados, em € 50.000.

Além de atletas e membros de comitivas, uma denúncia de tentativa de roubo e agressão foi feita por dois repórteres do canal australiano Channel 9, que estão em Paris para cobrir os Jogos Olímpicos.

Os jornalistas trabalhavam no centro internacional de difusão do Bourget (ao norte de Paris) e voltavam para seu alojamento na mesma região, quando foram atacados por um grupo que tentou roubar seu material. 

Roubos durante eventos internacionais

Durante eventos internacionais, a capital francesa já foi palco de outros roubos. 

O mais espetacular foi o de Kim Kardashian, em 2016. A celebridade americana, que estava em Paris para a Fashion Week, foi assaltada em uma residência de luxo. Joias avaliadas em mais de US$ 6 milhões foram roubadas. Dois assaltantes ameaçaram a socialite americana, que foi amarrada e amordaçada, com uma arma.

Doze pessoas serão julgadas em Paris, em maio de 2025, por participação e envolvimento no assalto, que é considerado o maior já realizado contra uma pessoa nos últimos 20 anos. As joias de Kardashian nunca foram encontradas. 

Em setembro de 2022, uma executiva brasileira que veio a Paris para assistir aos desfiles da Fashion Week também teve bens de um valor de € 3 milhões roubados. A empresária de uma marca de cosméticos de luxo no Brasil não teve a identidade revelada.

Joias costumam ser objetos buscados em assaltos em Paris. Em maio deste ano, a joalheria americana Harry Winston, localizada na Avenida Montaigne, no 8º distrito, foi alvo de assaltantes que levaram € 7 milhões em objetos. 

Os ladrões, detidos em junho, jogaram uma moto contra a vitrine e conseguiram entrar na loja. 

A técnica é recorrente. Em junho deste ano, na mesma avenida, a loja da Chanel foi atacada por um carro durante a madrugada. O valor do roubo não foi divulgado. 

A mesma loja foi vítima de um roubo à mão armada de € 2 milhões em joias, em 2016. Quatro pessoas foram julgadas por participação. 

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