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Suspeito de atear fogo em lojas da Oxxo na zona sul de SP é preso

Homem coloca fogo em loja da Oxxo, em São Paulo - Reprodução/Facebook
Homem coloca fogo em loja da Oxxo, em São Paulo Imagem: Reprodução/Facebook
do UOL

Do UOL, em São Paulo

19/07/2024 21h00

Um homem de 22 anos foi preso por suspeita de atear fogo em duas lojas da Oxxo, no Campo Belo, zona sul de São Paulo, na madrugada desta sexta-feira (19).

O que aconteceu

Suspeito tentou furtar a loja, não conseguiu e ateou fogo, diz a polícia. O crime ocorreu por volta de 1h, na rua Doutor Jesuíno Maciel, segundo informação divulgada pela SSP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo.

Policiais militares foram chamados para atender a ocorrência. O Corpo de Bombeiros também foi chamado e logo controlou as chamas.

O suspeito foi detido por agentes nas ruas próximas. Ele confessou que havia tentado roubar o estabelecimento e ateou fogo, segundo a polícia. Ele disse que também incendiou outro comércio da mesma rede, na Rua Pascal.

O caso foi registrado como incêndio pelo 27º Distrito Policial (Campo Belo). A perícia foi requisitada.

Rede confirma ter sido vítima de vandalismo em duas unidades. "Não houve feridos e a rede está prestando todo o suporte dos colaboradores dessas unidades. A companhia informa também que acionou imediatamente as autoridades competentes e que contribui na apuração dos fatos."

Histórico de violência na Oxxo

A empresa chegou ao mercado brasileiro com a promessa de 300 lojas em três anos — em novembro de 2023, já eram 350 — e mudou a paisagem da cidade, com seu "mercado de proximidade" aberto 24 horas por dia, com quadro de funcionários reduzido, sem catracas ou seguranças para controlar quem entra e sai.

A reportagem do UOL mostrou em dezembro do ano passado alguns relatos de casos de violência envolvendo a rede mexicano no Brasil: até novembro, o MPT (Ministério Público do Trabalho) de São Paulo havia recebido 13 denúncias e aberto 5 inquéritos sobre as condições de trabalho na empresa.

Segundo o Sindicato dos Comerciários, que representa a categoria, o Oxxo se recusou duas vezes a investir em segurança - mesmo após a instituição ter recebido 50 reclamações de funcionários assustados com a violência.

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