Topo
Notícias

Secretário de cidade mineira é indiciado por morder seio de servidora

William Soares Santos foi indiciado por assédio sexual - Reprodução
William Soares Santos foi indiciado por assédio sexual Imagem: Reprodução
do UOL

Colaboração para o UOL, em São Paulo

08/07/2024 16h21Atualizada em 08/07/2024 19h22

A Polícia Civil de Minas Gerais indiciou o secretário de Defesa Social de Vespasiano (MG), William Soares Santos, 62, por suspeita de assédio sexual contra uma servidora da prefeitura da cidade em março deste ano.

O que aconteceu

Servidora assediada era subordinada a William na Secretaria de Defesa Social de Vespasiano. Em relato à polícia, a mulher contou que foi assediada pelo secretário no ambiente de trabalho, com palavras de teor sexual, além do fato de ele ter mordido seu seio.

Autoridades investigam outras denúncias de assédio sexual contra o secretário. Entre as denúncias feitas pelas supostas vítimas, há relatos de que William fazia "contatos físicos abusivos", além de proferir ofensas de cunho sexistas e pejorativas em relação às aparências das vítimas, além de fazer uso do cargo e de sua posição hierárquica para intimidá-las.

Prefeitura de Vespasiano disse ter aberto uma investigação administrativa para apurar as denúncias contra o secretário. A gestão municipal, entretanto, não informou se pretende afastá-lo de suas atribuições na pasta enquanto os relatos de assédio e importunação sexual são investigados.

A Prefeitura de Vespasiano informa que depois de tomar conhecimento sobre novos fatos de possível importunação sexual envolvendo o secretário de Defesa Social, William Soares Santos, determinou a abertura de um novo processo administrativo para a apuração dos novos fatos que chegaram ao conhecimento do município.
Prefeitura de Vespasiano, em nota

O UOL não conseguiu localizar a defesa de William Soares Santos. O espaço segue aberto para manifestação. A reportagem questionou o Ministério Público de Minas Gerais se a denúncia apresentada pela Polícia Civil foi aceita, mas o órgão informou que o caso "tramita em segredo de Justiça", logo "não é possível" fornecer maiores detalhes da investigação.

Notícias