Rio Grande do sul inaugura primeira 'cidade provisória' para 630 pessoas
Um abrigo com 630 vagas foi inaugurado nesta quinta-feira, 4, em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, e começou a receber pessoas que perderam suas casas durante as enchentes de maio.
- Construído pelo governo do Estado em parceria com diversas entidades, o Centro Humanitário de Acolhimento Recomeço será administrado pela Organização Internacional para as Migrações, das Nações Unidas, e vai servir como moradia provisória dessas pessoas, enquanto aguardam as casas definitivas anunciadas pelo governo federal.
A prefeitura de Canoas selecionou os ocupantes desse abrigo, que já começaram a se mudar. Até o dia 15, o abrigo deve estar completo.
A iniciativa faz parte do Plano Rio Grande, que atua em três eixos de enfrentamento aos efeitos das enchentes: ações emergenciais, ações de reconstrução e planos para o futuro.
"Queremos casas definitivas para essas pessoas, mas, até lá, é preciso garantir cuidado, carinho e atenção", afirmou o governador Eduardo Leite (PSDB). "Estamos buscando dar dignidade e estrutura para que essas pessoas estejam em melhores condições. Embora ainda não seja o ideal, é mais um passo", disse.
Antes de se transferir para esse abrigo, as pessoas estavam em espaços como galpões de Centros de Tradições Gaúchas, ginásios esportivos e salões paroquiais, locais inadequados mesmo para moradia provisória, segundo o governador.
"Estamos propiciando agora uma estrutura qualificada, bem-organizada e com equipes técnicas contratadas para dar suporte às famílias por um período, até que sejam construídas as casas definitivas", disse Leite.
O projeto contempla não só a estrutura física, mas serviços básicos de saúde e de assistência social, encaminhamento profissional, atividades formativas, alimentação e segurança 24 horas. As crianças receberão apoio psicológico e acompanhamento por psicopedagogos e pediatras especializados em desenvolvimento infantil.
Além disso, as casas modulares permitirão mais privacidade às famílias, garantindo sua individualidade. Cerca de 150 pessoas vão trabalhar no abrigo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.