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Falso diácono denunciado por arquidiocese é preso por estelionato no PR

Homem se passava por diácono para aplicar golpes  - Reprodução / Redes Sociais
Homem se passava por diácono para aplicar golpes Imagem: Reprodução / Redes Sociais
do UOL

Do UOL, São Paulo

04/07/2024 12h46Atualizada em 04/07/2024 18h48

Um homem, que se apresenta como diácono da Igreja Católica, foi preso suspeito de estelionato em Cruzeiro do Sul, no Paraná.

O que aconteceu

Marcos Antônio Oliveira Batista foi preso na segunda-feira (1º) por estelionato. Segundo a Polícia Militar, ele apresentou um comprovante de Pix falso em uma clínica odontológica após realizar um tratamento em Cruzeiro do Sul. A vítima, proprietária do comércio, disse ainda ter encontrado na internet a foto do homem envolvido em outros golpes.

Em seguida, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva. A Polícia Civil informou que o suspeito não tinha um documento de identidade para apresentar. Carregava consigo apenas um certificado em que dizia ser diácono, contou o delegado Juliano de Jesus Tamos.

A Arquidiocese de Brasília expôs Marcos dois dias depois, dizendo que ele era um ''falso diácono''. A instituição também divulgou uma ata usada pelo homem em que teria forjado seu reconhecimento e celebração como diácono no local.

Ato de Ordenação forjado  - Reprodução / Arquidiocese de Brasília  - Reprodução / Arquidiocese de Brasília
Ato de Ordenação forjado
Imagem: Reprodução / Arquidiocese de Brasília

''Desconhecemos qualquer ligação com o indivíduo'', afirmou a Arquidiocese. A suposta carta comprovando o cargo de Marcos contém erros ortográficos e de informação. Além disso, a nota de esclarecimento disse que as autoridades religiosas mencionadas não têm conhecimento da oficialidade.

Outros golpes

Segundo o delegado, Marcos tem inúmeras ocorrências de estelionatos e furtos em diversas cidades e estados. Ainda no município de Cruzeiro do Sul, ele teria solicitado duas compras de cerveja e também realizou um Pix falso na ocasião.

Em Londrina, ele teria pedido uma corrida de táxi e apresentado um comprovante forjado. Em relato à polícia, o suspeito disse que estava na cidade a serviços eclesiásticos.

A Arquidiocese de Salvador divulgou um comunicado nesta quinta em que afirma que o falso padre também esteve na capital baiana. "Assim, a Sé Primacial do Brasil informa que desconhece o indivíduo mencionado, reforça a nota da Arquidiocese de Brasília e pede ao povo de Deus da Arquidiocese de Salvador que redobre a atenção e sempre procure a Igreja para obter informações confiáveis".

O UOL tenta localizar a defesa de Marcos. O espaço segue aberto para manifestação.

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