Queda na indústria reflete juros elevados e exige urgência no ajuste fiscal, avalia Firjan
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) afirmou nesta quarta-feira, 3, que a queda na produção industrial brasileira, pelo segundo mês seguido, reforça a urgência de medidas fiscais para reverter o quadro e impulsionar o setor. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em maio a produção industrial caiu 0,9%, mas acumula alta de 2,5% no ano.
A Firjan avalia que, além da tragédia no Rio Grande do Sul, o resultado negativo da indústria brasileira reflete os juros ainda elevados, que limitam a confiança dos empresários. Diante desse cenário, a Firjan destaca que é preciso urgência no encaminhamento de questões fiscais.
"A falta de sinalização concreta do governo sobre medidas de contenção de despesas eleva o risco-país, pressiona a moeda local e afeta as projeções inflacionárias, reduzindo o espaço para juros menores. Uma política fiscal comprometida com a sustentabilidade da dívida pública contribuirá para a retomada dos cortes na taxa Selic. Isso promoverá a expansão dos investimentos, o aumento da renda e um crescimento econômico sustentável", disse a Firjan em nota.
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