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Grupo que transportava toneladas de cocaína e haxixe pelo mar é alvo da PF

Foram cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rio de Janeiro - Divulgação
Foram cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rio de Janeiro Imagem: Divulgação
do UOL

Do UOL, em São Paulo

02/07/2024 15h22Atualizada em 02/07/2024 15h41

Uma quadrilha que transportava drogas em embarcações pesqueiras foi alvo de uma operação da Polícia Federal deflagrada nesta terça-feira (2) em parceria com a Receita Federal e a Marinha. As drogas seriam enviadas para Europa e África.

O que aconteceu

A segunda fase da Operação Narcopesca cumpriu mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rio de Janeiro. Os policiais também cumpriram sequestro de imóveis, veículos e embarcações, além de bloqueios de contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas.

Esse grupo criminoso transportava 4,6 toneladas de cocaína para a Europa (correspondente a R$ 1 bilhão). Havia ainda 3 toneladas de haxixe (R$ 15 milhões) - extraída da planta da maconha - para o Brasil, segundo a PF.

Uma parte dos investigados nessa operação estaria envolvida em um flagrante ocorrido em 29 de fevereiro. Na época, um grupo criminoso tentou esconder 21 kg de cocaína no casco de um navio que partiria do Porto de Rio Grande com destino a Portugal.

Os suspeitos podem responder pelos crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Se condenados, podem ser sentenciados a até 33 anos de prisão.

As investigações da Operação Narcopesca tiveram início com base em informações colhidas na Operação Hinterland, ocorrida em março do ano passado. A PF investigava tráfico transnacional de drogas, por meio marítimo, da América do Sul para a Europa.

Na ocasião, 200 policiais federais e 12 servidores da Receita Federal cumpriram 534 ordens judiciais, incluindo 17 mandados de prisão preventiva. A operação aconteceu nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Amazonas e Rondônia, além da cidade de Assunção, no Paraguai.

Os suspeitos podem responder pelos crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa - Divulgação - Divulgação
Os suspeitos podem responder pelos crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa
Imagem: Divulgação

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