Setor manufatureiro dos EUA tem fraqueza em junho, mostra ISM
WASHINGTON (Reuters) - O setor manufatureiro dos Estados Unidos contraiu pelo terceiro mês consecutivo em junho e uma medida dos preços pagos por insumos caiu para o nível mais baixo em seis meses em meio à demanda fraca por bens, indicando que a inflação pode continuar a diminuir.
O Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM) informou nesta segunda-feira que seu PMI manufatureiro caiu de 48,7 em maio para 48,5 no mês passado. Uma leitura acima de 50 indica crescimento no setor manufatureiro, que responde por 10,3% da economia.
Economistas consultados pela Reuters previam que o PMI subiria para 49,1. O setor manufatureiro está sendo pressionado por taxas de juros mais altas e pela diminuição da demanda por bens.
Dados do governo da semana passada mostraram que a produção manufatureira contraiu a uma taxa anualizada de 4,3% no primeiro trimestre, com a maior parte do declínio vindo de bens duráveis.
O Federal Reserve tem mantido sua taxa de juros de referência na faixa atual de 5,25% a 5,50% desde julho passado. Os mercados financeiros esperam que o banco central dos EUA inicie seu ciclo de afrouxamento em setembro, embora as autoridades tenham adotado recentemente uma perspectiva mais dura.
O Fed aumentou sua taxa de juros em 525 pontos-base desde 2022 para conter a inflação.
O subíndice de novos pedidos da pesquisa do ISM subiu de 45,4 em maio para uma leitura ainda moderada de 49,3. A produção nas fábricas diminuiu pela primeira vez desde fevereiro, com o subíndice de produção caindo de 50,2 em maio para 48,5.
Diante da fraqueza das encomendas, a inflação nos portões das fábricas foi muito mais branda no mês passado. A medida da pesquisa sobre os preços pagos pelos fabricantes caiu para 52,1, a leitura mais baixa desde dezembro, em comparação com 57,0 em maio.
(Reportagem de Lucia Mutikani)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.