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América Latina não supera atraso de intervenções militares, diz Barroso

Luís Roberto Barroso, presidente do STF - Reprodução | Flickr EBC - Empresa Brasileira de Comunicação Oficial
Luís Roberto Barroso, presidente do STF Imagem: Reprodução | Flickr EBC - Empresa Brasileira de Comunicação Oficial
do UOL

Do UOL, em Brasília e em São Paulo

26/06/2024 19h35Atualizada em 26/06/2024 19h44

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, condenou nesta quarta-feira (26) a tentativa de golpe militar na Bolívia.

O que aconteceu

Barroso chamou de atraso a articulação militar para destituir o presidente Luís Arce. "É triste que a América Latina não consiga superar os ciclos do atraso das intervenções militares", afirmou o ministro.

O presidente Lula disse esperar que a democracia prevaleça. "Como eu sou um amante da democracia, eu quero que a democracia prevaleça na América Latina. O golpe nunca deu certo", declarou. Ele ainda afirmou que vai aguardar informações do Itamaraty e do embaixador brasileiro na Bolívia para poder ter uma posição.

O Itamaraty condenou a tentativa de golpe na Bolívia e diz que está acompanhando a situação dos brasileiros no país. "O governo brasileiro condena nos mais firmes termos a tentativa de golpe de Estado em curso na Bolívia, que envolve mobilização irregular de tropas do Exército", diz a nota do Itamaraty.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, também condenou a tentativa de golpe. "Movimento golpista na Bolívia tem de ser repudiado por todas as forças democráticas. Solidariedade ao governo constitucional do presidente Luis Arce", disse a deputada federal.

Militares das Forças Armadas da Bolívia tentaram dar um golpe de Estado e tomaram a praça em La Paz onde fica o palácio presidencial. O presidente Luis Arce disse que a mobilização é irregular e que a democracia deve ser respeitada.

Arce nomeou três novos chefes para as Forças Armadas da Bolívia. Depois do anúncio, militares que invadiram o Palácio Quemado se retiraram das imediações da sede do governo em La Paz. Chefe das tropas, Zúñiga liderou a tentativa de golpe. A mobilização golpista foi repudiada por autoridades internacionais.

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