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Brasil cai em ranking de competitividade e fica à frente de só 5 países

Economia do Brasil foi o único setor que melhorou no estudo, com destaque para o crescimento do PIB - Gabriel Cabral/Folhapress
Economia do Brasil foi o único setor que melhorou no estudo, com destaque para o crescimento do PIB Imagem: Gabriel Cabral/Folhapress
do UOL

Leandro Carneiro

Colaboração para o UOL, em São Paulo

19/06/2024 11h13

O Brasil caiu mais duas posições e agora aparece na 62ª colocação da edição de 2024 do World Competitiveness Ranking (WCR), análise feito pela International Institute for Management Development (IMD). Essa é a quarta queda consecutiva do país, que aparece na frente apenas de Peru, Nigéria, Gana, Argentina e Venezuela.

O ranking

O ranking avalia a competitividade de 67 países. Ele leva em consideração mais de 300 critérios, usando dados oficiais do governo e também de pesquisa com empresários e executivos para chegar ao resultado final.

Em 2020, quando estudo começou a ser feito, o Brasil aparecia em 56º, mas desde então vem caindo ano após ano.

Em relação ano passado, África do Sul e Mongólia passaram o Brasil. Porto Rico, que não fazia parte da análise, foi outro país a empurrar os brasileiros uma posição para trás. A queda só não foi maior pelo fato de o Peru ter caído muitas posições e piorado em relação ao Brasil.

Em que critérios o Brasil foi pior? E melhor?

De todos os critérios avaliados, o país só melhorou no desempenho econômico. Subiu de 41º para 38º no ranking, com destaque ao crescimento do PIB.

A eficiência governamental colocou o país na antepenúltima colocação do ranking. Vale ressaltar que esse sempre foi o principal ponto negativo brasileiro desde que o ranking foi criado. Já a eficiência empresarial, que já foi ponto de destaque do Brasil em 2020, apareceu em 61º. Enquanto isso, a infraestrutura do país está em 58º.

No quesito educação, de acordo com o ranking, o Brasil foi avaliado como a 64ª do mundo dentre os países analisados.

O país precisa melhorar o acesso à educação, mudanças tecnológicas, aprimorar sua infraestrutura e logística, aumentar a inclusão e igualdade social e ainda ampliar as inovações de ponta das empresas. É o que diz a análise feita pela Fundação Dom Cabral, parceira do estudo.

Quem está no topo?

Na parte de cima da tabela, a liderança do ranking fica com Cingapura. Suíça, Dinamarca, Irlanda, Hong Kong, Suécia, Emirados Árabes, Taiwan, Holanda e Noruega completam o top 10.

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