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Câmara analisa regulamentação da reforma tributária; veja próximos passos

Bernard Appy, secretário extraordinário da Reforma Tributária fala hoje em audiência pública na Câmara Imagem: Marcos Oliveira/Agência Senado

Do UOL, em São Paulo

28/05/2024 10h34

Um dos grupo de trabalho da Câmara dos Deputados que analisa a regulamentação da reforma tributária começou a análise do texto nesta terça-feira (28).

O que aconteceu

O grupo de trabalho realiza suas primeiras audiências públicas nesta terça-feira (28). Pela manhã, o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, apresenta os detalhes do projeto. À tarde, representantes de entidades setoriais, como indústria e transportes, participarão da discussão.

O grupo analisa o projeto que regulamenta os três novos tributos criados com a reforma. O Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/24 regulamenta o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS).

O grupo realizará quatro audiências públicas por semana. As audiências ocorrerão todas as terças e quartas-feiras. Também serão promovidos debates nos estados.

O GT tem 60 dias para concluir os trabalhos. O objetivo é aprovar o texto ainda neste semestre.

Grupos de trabalho

O presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), criou na semana passada dois grupos de trabalho sobre a reforma tributária.

Cada GT tem sete integrantes, indicados por 14 partidos diferentes. Todos os integrantes serão relatores e um membro de cada grupo assinará o texto final quando chegar ao Plenário, para cumprir o regimento da Casa.

Um dos GTs é o que analisa o texto principal da regulamentação da reforma tributária (PLP 68/24). O segundo GT trata da atuação do Comitê Gestor do IBS e da distribuição das receitas do IBS entre os entes federativos.

Reforma tributária

A reforma tributária cria um IVA (Imposto sobre Valor Agregado). O IVA vai substituir cinco tributos atuais: ICMS, PIS, Cofins, IPI e ISS.

O novo imposto será dual: serão criados a CBS (tributo federal) e o IBS (tributo estadual e municipal). Também será criado o Imposto Seletivo, para desincentivar o consumo de produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente.

O IVA começará a ser cobrado em 2026 e será implementado gradualmente até 2033.

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